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Glúten

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Por:   •  10/5/2013  •  Resenha  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  462 Visualizações

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Glúten

Glúten é uma rede de proteínas, composta principalmente pelas proteínas gliadina e glutenina, que se encontra na semente de vários cereais, principalmente no trigo. Encontra-se o glúten no centeio, cevada, aveia, malte, painço e em seus derivados (farelos, farinhas, germe, etc.).

Pegando como exemplo o trigo, o glúten é formado ao se misturar a farinha e a água. Nesse momento, as proteínas gliadina e glutenina se aglomeram, formando uma massa pegajosa e fibrosa. Na medida em que essa massa é trabalhada, o glúten faz com que ela adquira adesividade e elasticidade. Gliadina e glutenina representam 80% das proteínas no trigo.

A elasticidade da massa se dá graças à glutenina, enquanto a gliadina é a responsável pela extensibilidade da massa.

É o glúten que possibilita a fermentação da massa para a fabricação de pães e bolos. Sem o glúten, a massa não cresceria, não fermentaria. Enfim, é o glúten que permite que a massa aumente de volume.

É muito comum observar-se nas embalagens de vários alimentos o aviso de “contém glúten”. Isso ocorre por que algumas pessoas que são intolerantes ao glúten, e não podem consumir alimentos que contenham glúten. Essa sensibilidade é conhecida por doença Celíaca, e não tem cura. Nas pessoas com essa doença, o glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado.

Para essas pessoas intolerantes ao glúten, são opções os produtos a base de arroz, mandioca, milho e batata.

Hemoglobina

A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grumo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.

A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio no sangue e liberá-lo no tecido. Isso ocorre graças à capacidade de seus átomos de ferro se ligarem com o oxigênio, reversivelmente.

É formada duas cadeias de globina do tipo alfa e duas cadeias de globina do tipo beta, sendo assim um tetrâmero de cadeias. Isso faz que haja diferentes combinações entre essas cadeias, determinando os 6 tipos de hemoglobinas produzidas na fase pré-embrionária e pós nascimento. A cada fase de desenvolvimento a síntese de hemoglobina vai se adaptando às mudanças sofridas pelo corpo.

A parte da hemoglobina onde o ferro está ligado é o grupo heme. O ferro chega até ele pelo seu transportador, a transferrina. Através de receptores específicos, o complexo ferro-transferrina liga á membrana da hemácia. A membrana então se invagina em alguns pontos, formando algumas vesículas com o ferro que penetrou e se desligou da transferrina, que por sua vez volta ao plasma sem o ferro para poder transportar outro átomo de fero.

A produção do grupo Heme começa após a entrada de ferro na hemácia. Quando há excesso de ferro na célula, os eritroblastos são chamados de sideroblastos, e quando nos eritrócitos, siderócitos. Essa síntese do grupo heme conta ainda com a participação de muitas enzimas. Quando há defeitos na produção dessas enzimas, podem surgir várias patologias, chamadas porfírias.

A formação da hemoglobina acontece no citoplasma dos eritroblastos

Doença celíaca

A Doença Celíaca incide no intestino delgado, provocando mais ou menos carência de desenvolvimento das pequenas saliências que recobrem a mucosa, o que resulta na má digestão dos elementos nutritivos, das vitaminas, da água e dos sais minerais.

Quando as dobras que revestem o órgão intestinal ganham um aspecto aplanado devido aos inúmeros ataques sofridos por esta parte do corpo, reduz-se o espaço destinado aos processos digestivos, e então o pacienta passa a ser assediado por constantes diarreias e suas inevitáveis consequências, como a desnutrição, a perda de peso, o aumento do volume do abdômen e outros sintomas relacionados a um mecanismo de desnutrição do organismo.

Normalmente os enfermos já têm uma predisposição genética para o desenvolvimento deste mal, que pode atingir uma pessoa em um grupo de 300 indivíduos, em território europeu, e ocorre mais em brancos do que em negros nos Estados Unidos. A doença celíaca é mais frequente em infantes, mais ou menos entre 1 e 3 anos, mas mesmo os adultos são suscetíveis a este distúrbio orgânico.

Nos adultos que se encontram há mais de três ou quatro semanas com evacuações intestinais crônicas, esta enfermidade pode ser mais facilmente detectada. É possível também que ela fique em estado potencial no organismo, durante um tempo prolongado da vida do paciente, manifestando-se através de pequenos sinais. Além da herança genética, a pessoa pode apresentar carência da enzima necessária para a digestão ou elaboração de anticorpos.

Afora a diarreia, o paciente pode também se queixar de estiramento abdominal por acúmulo de gases, cólicas, ânsias e vômitos; emagrecimento; fraqueza generalizada; mutações constantes do humor; insônia; mudanças na pele; unhas e pelos quebradiços; anemia; alterações no ciclo de fertilidade; inchaço das pernas, entre outros. Estes são os sinais mais comuns, pois eles podem se diferenciar de indivíduo para indivíduo. As crianças podem ter seus sintomas ausentes durante o período da adolescência, e sentir seu retorno na idade adulta ou até na terceira idade.

Os médicos normalmente exigem a realização de exames hematológicos,

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