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História E Filosofia Da Educação.

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Por:   •  19/4/2014  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  1.732 Visualizações

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AD.

História e filosofia da educação.

Questão 1

A alienação se exprime numa “teoria” do conhecimento espontânea, formando o senso comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida. Um exemplo desse senso comum aparece no caso da “explicação” da pobreza, em que o pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas, professores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe dominante de uma sociedade. Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as ideias de uma das classes sociais – a dominante e dirigente – tornam-se o ponto de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade. A função principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas, dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade”, ou da ideia de “nação” e “pátria”, ou da ideia de “raça”, etc. Diferenças naturais: somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças individuais dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias. (CHAUÍ, 2011, p. 176).

Você deve lembrar que na aula 2, quando vimos em Severino (1990) a função epistemológica da filosofia da educação, que inclui a necessidade de um trabalho contínuo de denúncia e crítica e de ‘superação’ da consciência alienada e do discurso ideológico, agora fica mais compreensível o que ele quis dizer?

Escolha uma:

a. A Filosofia da Educação deve preparar o universitário da Licenciatura para o trabalho de educador.

b. A Filosofia da Educação deve viabilizar a construção de uma consciência crítica, e isso só é possível através do campo epistemológico, mas também social e político.

c. A Filosofia da Educação tem a função de superar as diferenças sociais e culturais do educando.

d. A Filosofia da Educação deve promover a construção de valores morais que superem o consumismo da sociedade capitalista.

Questão 2

ENADE 2011 (adaptado)

A produção do conhecimento escolar crítico requer que a teoria anunciada na forma conceitual se transforme em ações no contexto de vida do aluno para alcançar uma visão crítica que move o seu agir no mundo para superar a visão fragmentada da realidade.

FAVERI, J. E. Filosofia da educação: o ensino da filosofia na perspectiva freireana. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 44.

Na perspectiva das ideias do fragmento de texto acima, analise as seguintes asserções.

A concepção crítica de conteúdo fundamenta-se na relação entre o saber cotidiano do estudante, suas condições existenciais e o saber metódico já produzido. O produto dessa relação constitui sínteses qualitativamente melhoradas.

PORQUE

Pela reflexão crítica da realidade presente, o estudante busca organizar um novo saber na forma de teorias explicativas que identificam contradições e buscam sua superação com posturas concretas renovadas diante do seu contexto de vida.

Escolha uma:

a. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

b. A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.

c. As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.

d. A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.

Questão 3

Leia o trecho a seguir retirado transcrito no livro de Gadotti (2011, p.57), “Cristo ensina interiormente, o homem avisa exteriormente pelas palavras”:

46 Ag. – mas sobre a utilidade das palavras, que bem considerada no seu conjunto não é pequena, falaremos, se deus permitir, em outra parte. Agora, avisei-te, simplesmente, que não lhes atribuas importância maior do necessário, para que, não apenas se creia, mas também se comece a compreender com quanta verdade está escrito nos livros sagrados que não se chame a ninguém de mestre na terra, pois o verdadeiro mestre e único Mestre de todos está no céu. Mas o que depois haja nos céus, nô-lo ensinará Aquele que, também por meio dos homens, nos admoesta com sinais e, exteriormente, a fim de que, voltados para Ele interiormente, sejamos instruídos. Mas agora gostaria que me desses as tuas impressões sobre todo este meu exposto. Porque, se conhecesses que eram verdadeiras todas as coisas expostas, dirias igualmente que as sabias quando interrogado sobre cada uma separadamente; observa, portanto, de quem as aprendeste; não certamente de mim, a quem terias respondido,

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