IMPULSO NERVOSO
Exames: IMPULSO NERVOSO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: chrisiqueira23 • 1/9/2013 • 321 Palavras (2 Páginas) • 889 Visualizações
Potencial de Ação
Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. Da mesma forma, com a chegada do sinal elétrico na terminação nervosa pré-sináptica, por um mecanismo Ca++ dependente que altera a permeabilidade da membrana, ocorre a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. Assim, o neurotransmissor atinge os receptores da membrana pós-sináptica ou da membrana da célula efetora despolarizando-a e alterando a permeabilidade aos diferentes íons. Com isto ocorre a passagem do impulso entre as fibras nervosas ou entre estas e as células efetoras.
Com a excitação da células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula ( - 65mV), um potencial de ação será disparado dentro de um princípio denominado de “tudo ou nada”.
O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas:
Despolarização: Etapa em que a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Na+, ocorre portanto influxo de Na+ e conseqüente aumento de carga positiva no interior da célula. Nesta fase a célula parte de -75mVe atinge +35 mV.
Repolarização: Etapa em que ocorre fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+. Nesta fase a célula parte de +35 mV e atinge -75 mV.
Hiperpolarização: é um período de alguns milissegundos em que a célula não reage aos neurotransmissores pois estão com excesso de negatividade em seu interior o que impede a ocorrência de um novo potencial de ação. Nesta fase a célula parte de -75mv e chega até -90 mV.
Com base nessas informações fica fácil entender que uma sinapse excitatória utilizará a abertura dos canais de Na+ e uma SINAPSE INIBITÓRIA utilizará da abertura dos canais de K +.
A intensidade do estímulo é quanto maior ele for, maior será a freqüência dos Potenciais de ação. Não ocorre aumento de intensidade do potencial pois ele é sempre “tudo ou nada”.
Referências: Livro: Fisiologia Humana ( Guyton – 6º edição )
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