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ISOLAMENTO DE MICRO-ORGANISMOS DO AMBIENTE (NARIZ)

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Por:   •  11/11/2014  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  1.059 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO

CAMPO GRANDE – MS 25/09/2014

ELIZÂNGELA BARROS

RESUMO

Semeadura em placas, na maioria dos casos, o microrganismo a ser isolado faz parte de uma população mista, sendo indispensável o seu isolamento no sentido de obtenção de uma cultura pura (colônias isoladas de um único micro-organismo, separando-o de outros que se encontram no mesmo material). Como o objetivo do experimento é obter colônias isoladas por um meio sólido procedeu-se a técnica de semeadura composta, o que permitiu distinguir os diferentes microrganismos em um material ou cultura microbiana através da sua morfologia colonial. Contudo, logo após os devidos procedimentos e técnicas foi possível identificar e classificar os micro-organismos do ambiente (nariz) macroscopicamente e microscopicamente com maior exatidão tais como sua forma, margem, cor e através da coloração de gram características taxonômicas dessas células e sua composição.

PALAVRAS-CHAVE: técnicas de semeadura, isolamento de micro-organismos, meios de cultura, cultura pura.

1. INTRODUÇÃO

Estudos com culturas microbianas muitas vezes exigem a identificação de organismos presentes nelas. Quando uma pequena porção de uma cultura é introduzida em ágar contendo um meio nutriente que estimula o crescimento e a multiplicação de microrganismos, é possível separar uma massa de bactérias em unidades formadoras de colônias individuais. Cada uma dessas unidades desenvolve-se em colônias discretas, que mostram características que ajudam a identificar o organismo (David Stewart, 2012).

Os estudos em microbiologia requerem o estudo da morfologia de organismos particulares. Em alguns casos, os organismos que se encontram presentes em uma cultura mista devem ser separados antes de poderem ser analisados por isso, à importância de isolar essas colônias microbianas. As culturas bacterianas contêm um grande número de células em uma única gota logo, semear por esgotamento em uma placa de ágar as dilui, de modo que uma única célula bacteriana é depositada em uma área específica da placa. Várias dessas células individuais são separadas por poucos milímetros no meio e cada uma delas se divide para formar milhares de novas células, dando origem a colônias isoladas.

Semeadura em placas, na maioria dos casos, o microrganismo a ser isolado faz parte de uma população mista, sendo indispensável o seu isolamento no sentido de obtenção de uma cultura pura (colônias isoladas de um único micro-organismo, separando-o de outros que se encontram no mesmo material). Uma das maneiras de se obter uma cultura pura consiste no emprego da técnica de semeadura por esgotamento simples ou composta. Se o objetivo do experimento é somente semear bactérias pode-se fazer técnicas de semeadura simples, mas se a finalidade do isolamento é obter colônias isoladas deve-se proceder a técnica de semeadura composta, o que permite distinguir os diferentes microrganismos em um material ou cultura microbiana através da sua morfologia colonial (TORTORA et al., 2006).

As colônias são caracterizadas por suas características morfológicas e, dependendo do objetivo, são cultivadas separadamente em meios sólidos ou líquidos para a posterior identificação. A técnica de semeadura também pode ser aplicada em determinados estudos com o objetivo apenas de cultivo ou para quantificar a população microbiana.

Para fazer o isolamento de um microrganismo, deve-se empregar o meio de cultivo mais adequado para o seu desenvolvimento. O meio de cultura é um material nutriente preparado em laboratório cuja utilização é importante para o crescimento, transporte e estocagem de micro-organismos. No preparo do meio muitas vezes emprega se o ambiente natural como modelo de composição, pois os requerimentos nutricionais dos microrganismos refletem o tipo de ambiente onde ele é encontrado (PRESCOTT, HARLEY e KLEIN, 2002).

Os microrganismos podem ser provenientes de diversas fontes naturais ou então serem adquiridos de culturas previamente armazenadas, podendo estar refrigerados ou liofilizados. O crescimento destes microrganismos é otimizado quando inoculados em meios de cultura apropriados e mantidos em condições de temperatura, aeração e tempo de crescimento adequado (TORTORA et al., 2006).

A inoculação por estrias ou esgotamento em placas de ágar, ou técnica de semeadura por estrias múltiplas consiste em espalhar o material com o auxílio de uma alça ou fio de platina bacteriológica ou até mesmo um swab, fazendo estrias sucessivas em movimentos de zigue-zague até o esgotamento do material, de modo a obter-se um perfeito isolamento das bactérias existentes na amostra, que após a incubação, formarão as colônias isoladas sobre a superfície do ágar.

As técnicas empregadas para o isolamento e cultivo de microrganismos dependem da fonte (alimentos, tecidos vivos, água, ar, etc.) e do tipo de microrganismo que se deseja isolar (enteropatógenos, bactérias lácticas, fungos filamentosos, leveduras, etc.). Por exemplo, alguns microrganismos crescem somente ou preferencialmente em condições de anaerobiose e, portanto, após o repique em meios de cultura adequados, os tubos ou placas devem ser acondicionados em câmaras de anaerobiose. Na ausência desta, existem outros equipamentos com o fim de manter uma atmosfera livre de oxigênio, como jarras de anaerobiose e envelope plástico para anaerobiose.

Para os microrganismos aeróbios, a incubação das placas ou tubos contendo os inóculos é normalmente feita em estufas bacteriológicas. Tanto em condições aeróbias e anaeróbias, o controle da temperatura é importante para se obter o crescimento dos microrganismos adequadamente. Enquanto muitos microrganismos crescem em temperatura ambiente ou até mesmo em condições extremas, outros têm a melhor taxa de crescimento a 37°C e, assim, devem ser mantidos em estufas com a temperatura regulada por aproximadamente 24 -48h.

A avaliação das características macroscópicas das colônias realiza-se, através do exame usual do crescimento sobre a superfície do ágar em placas. Cada placa deve ser cuidadosamente estudada porque as bactérias isoladas formam culturas mistas podendo haver uma diversidade de colônias. As características macroscópicas das colônias podem ser identificadas pelo: tamanho, cor, margem, elevação, superfície, densidade e consistência da colônia (TORTORA et al., 2006).

A morfologia individual e as reações tintoriais constituem, em geral, os critérios preliminares para identificação das bactérias

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