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Incontinência Urinária E Idade

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Por:   •  31/10/2014  •  410 Palavras (2 Páginas)  •  566 Visualizações

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IU e sua Relação com a Idade

Segundo o que leciona Viana (2001), a incontinência urinária é caracterizada por qualquer perda involuntária de urina.

Importante aqui ainda destacar que a prevalência da IU nas mulheres é duas vezes maior que nos homens, podendo a IU nas mulheres afetar todos os grupos etários, sendo a Incontinência Urinária mais prevalente, contudo, nas mulheres de mais idade, posto que a idade avançada é reconhecida justamente por induzir alterações do trato urinário inferior bastante profundas, como a exemplo da IU (RESNICK; YALLA, 2007).

Portanto, pode-se defender que a Incontinência Urinária está também relacionada com a variável idade, na medida em que as mulheres com mais idade apresentam maior probabilidade para sofrer de IU, quando se deve esclarecer que esta condição, contudo, não está diretamente ligada ao envelhecimento, mas sim que o impacto causado pelo envelhecimento está diretamente relacionado à diminuição da complacência uretral ou ausência de contratilidade do detrusor, quando, além disso, a idade tende justamente a diminuir o suporte do colo vesical, o comprimento da uretra e também a competência do assoalho pélvico que oferece suporte suplementar à uretra, o que revela, portanto, que existe coexistência de fatores exteriores ao trato urinário que afetam a continência e que são sim mais frequentes em pessoas de idade mais avançada (GUCCIONE, 2002).

A despeito dessa elevada incidência, existe ainda um grande número de mulheres que não buscam ajuda médica especializada, muitas vezes por que essas mulheres não consideram a perda urinária como um problema, quando pesquisas demonstram que as mulheres se utilizam de recursos como protetores diários para controlar tal situação, não buscando, contudo, o tratamento adequado para seu caso (BEZERRA, 2008).

Estando ainda diretamente relacionada com a questão da idade, é importante frisar que a deficiência do estrogênio também pode ser considerada um fator predisponente da IU, na medida em que o trato urinário inferior é rico em receptores de estrogênio, e que a ação do estrogênio provoca justamente o aumento do fluxo sanguíneo, o que, como consequência, promove, por sua vez, uma melhor coaptação da mucosa uretral, aumentando, assim, sua pressão e promovendo a continência, o que revela, portanto, que a diminuição do estrogênio na menopausa pode justamente atuar colaborando para a IU neste período.

Além do tabagismo, as cirurgias ginecológicas, constipação, levantamento constante de peso, deficiência hormonal, fatores neurológicos, defeitos congênitos ou adquiridos, bem como a obesidade que não provoca diretamente a incontinência, todavia, aumenta a pressão intra-abdominal pelo aumento do volume da parede abdominal (BEZERRA, 2008).

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