Membrana Plasmatica

Membrana Plasmática

Pode ser definida como um envoltório que toda célula possui pois define seus limites e mantém as principais diferenças entre o meio intracelular ( que há dentro da célula) Com o meio

extracelular ( fora da célula).è responsável pela forma e pelo que entra e sai das células ,tanto nas células eucariontes quanto procariontes possuem a membrana plasmática.É uma estrutura capaz de atrair substâncias úteis e dificultar de substâncias indesejaveis .A membrana é muito fina tornando sua visualização a olho nu impossível no microscópio óptico mede entre 6 e 9 nm ,somente a partir do desenvolvimento do microscópio eletrônico que foi capaz de se observar a membrana.É fundamental para a realização de muitas funções do organismo, participa do processo de reconhecimento e comunicação das células.É composta ,principalmente por fosfolipídios e proteínas(www.sobiologia.com.br).

Função da Membrana

Além de delimitar o ambiente celular, a membrana plasmática representa o primeiro elo de contato entre os meios intra e extracelular, traduzindo informações para o interior da célula e permitindo que ela responda a estímulos externos .Mantéma as condições adequadas para que possam ocorrer as reações metabólicas necessárias ,conserva o formato da célula ,auxilia no deslocamento e

Transporte .Podemos dizer que a membrana seleciona a passagem destas substâncias que ela possui assim uma permeabilidade seletiva que nada mais é que uma camada fosfolipídica da membrana capaz de funcionar como uma espécie de barreira fluida (maleável) e também permite a passagem de substâncias através dela(www.todabiologia.com.br)

Estrutura da membrana

A membrana plasmática engloba a célula, define os seus limites e mantêm as diferenças essenciais entre o citosol e o ambiente extracelular. No interior de células eucariotas, as membranas do retículo endoplasmático, o

aparelho de Golgi, a mitocôndria e outras organelas limitadas por membranas mantêm a diferentes características entre os conteúdos de cada organela e os do citosol. Os gradientes iônicos através das membranas, estabelecidos graças á atividade de proteínas de membrana especializadas, podem ser utilizados para sintetizar ATP, para direcionar o fluxo através da membrana de solutos selecionados ou, nas células nervosas e musculares, para produzir e transmitir sinais elétricos. Em todas as células, a membrana plasmática também contém proteínas que atuam como sensores de sinais externos.

Todas as membranas biológicas têm uma estrutura geral comum, cada uma é um filme muito fino de moléculas lipídicas e protéicas, mantidas unidas por interações não-covalentes. As membranas celulares são estruturas dinâmicas, e a maioria das moléculas é capaz de se mover através do plano das membranas. As membranas celulares consistem de uma dupla camada contínua de lipídeos, com a qual proteínas e carboidratos das mais diversas naturezas interagem das mais diversas maneiras. Justamente a bicamada lipídica é que confere estabilidade e flexibilidade, ao mesmo tempo, para a membrana. Pode-se dizer que os lipídeos são os componentes que compõem a estrutura básica da membrana. Existem 3 grandes classes de lipídeos que compõem a membrana plasmática: fosfolipídeos, lesteróis e glicolipídeos, sendo que fosfolipídeos são os mais abundantes.(ALBERTS, et al, 2004)(http://www.ufmt.br/bionet/conteudos/15.09.04/est_comp.htm)

(http://www.guia.heu.nom.br/membrana_da_celula.htm)

Bicamada lipídica

É uma base universal das estruturas das membranas celulares.

As moléculas lipídicas constituem

cerca de 50% da massa da maioria das membranas de células animais, quase todo o restante é constituído de proteínas. Todas as moléculas lipídicas das membranas celulares são anfipática, elas têm uma extremidade hidrofílica “tem afinidade com a água”, e uma extremidade hidrofóbica “ sem afinidade com a água”.

Os lipídeos de membrana mais abundantes são os fosfolipídeos. Estes têm um grupamento polar numa extremidade e duas caudas de hidrocarboneto de característica hidrofóbica. As caudas são ácidos graxos, que podem apresentar diferentes comprimentos. Possui uma ou mais ligações duplas em cis (é insaturado), enquanto a outra cauda não ( é saturado).

A forma e a natureza anfipática das moléculas de lipídeos são responsáveis pela formação espontânea da bicamada num ambiente aquoso. As moléculas de lipídeos espontaneamente se agregam direcionando as suas caudas hidrofóbicas para o interior e expondo as suas cabeças hidrofílicas para a água, podem fazer isto de duas maneiras: podem formar micelas esféricas, com as caudas voltada para dentro, ou podem formar lâminas, bimoleculares ou bicamada, com as caudas hidrofóbicas contidas entre as cabeças hidrofílicas.

Sendo cilíndricas, as moléculas de fosfolipídeos formam espontanemente dupla camadas em ambientes aquosos. Nestes arranjos energeticamente mais favoráveis, as cabeças hidrofílicas se voltam para a água em cada superfície da bicamada, e as caudas hidrofóbicas estão protegidas da água no interior.

Uma bicamada lipídica tem outras características além das suas propriedades de “auto-selamento” que a torna