Modernismo
Artigo: Modernismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: charlieivy • 8/3/2015 • 344 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modern Style, na Inglaterra e Escócia.
Com características próprias em cada um desses países, foram as primeiras exposições internacionais organizadas nas capitais europeias que contribuíram para forjar uma certa homogeneidade estilística. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental.
Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. O modernismo não teria sido possível sem a subvenção de seus ricos mecenas.
Entre os precursores da arte modernista estava William Morris. Seus desenhos, elaborados com espírito artesanal, se contrapunham à produção industrial. Nos escritórios da empresa criada por ele, a Morris & Co. eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, típicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criação de objetos de uso cotidiano. Sua apresentação na exposição de Bruxelas de 1892 produziu um grande impacto e determinou a difusão desse novo estilo.
PINTURA
A pintura modernista misturou as delicadas e elegantes formas do gótico com o simbolismo romântico de dois grupos importantes da Europa do século XIX: os pré-rafaelistas ingleses Millais, Rossetti, Hunt e Brown e os nazarenos alemães Overbeck, Pforr e Cornelius. O resultado foi uma pintura de um erotismo e uma naturalidade surpreendentes. A idealização da mulher manifestou-se em figuras meio ninfas e meio anjos; corpos etéreos e pele translúcida.
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