Monitoramento do Rio Jiquiriçá- BA Anlise Fisíco e Quimíca Água do Rio Jiquiriçá

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ROSANA DO NASCIMENTO JESUS^[a]

MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO JIQUIRIÇÁ - BA:

ANÁLISE FÍSICO QUÍMICO DE ÁGUA DO RIO JIQUIRIÇÁ

Santa Inês- BA

Novembro de 2021^[b]

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ROSANA DO NASCIMENTO JESUS

Artigo científico apresentado ao Instituto Federal Baiano, Campus Santa Inês como um dos pré-requisitos para a conclusão da disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica ministrada pela professora Simone Varela.

Orientador: Prof. Simone Valera

Santa Inês- BA

Novembro de 2021^[c]

MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO JIQUIRIÇÁ - BA:

 Análise Físico Químico de Água do Rio Jiquiriçá

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Rosana do Nascimento Jesus1

Simone Varelal1

Resumo

A água é um dos compostos mais importantes para a manutenção da vida terrestre, as condições químicas e físicas desse composto podem ocasionar um desequilíbrio ecológico. O trabalho teve como objetivo monitorar as condições químicas e físicas de pontos da bacia hidrográfica do rio Jiquiriçá, nas regiões de bioma da caatinga (Santa Inês e Ubaíra) e de mata atlântica (Mutuípe e Laje) em estações de seca e chuva. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e dezembro, cada ponto foi subdividido, obtendo dados do montante, centro e jusante de cada localidade. Para a realização do trabalho utilizou-se a sonda Multiparâmetros Hanna ® HI9829, para coleta de dados de condutividade, pH, oxigênio dissolvido e temperatura. O pH apresentou uma alteração ente 8,45 a 6,53, o oxigênio dissolvido se manteve variado ente 8,45 mg/L e 6,63 mg/L, a temperatura apresentou uma modificação entre 27,8 °C a 16.8 °C. Os parâmetros de pH e oxigênio dissolvido, estão de acordo com o CONAMA. A cidade de Santa Inês apresentou uma condutividade superior a 5900 μS/cm, em ambos meses e pontos, indicando a presença de água salobra no rio e/ou presença de compostos iônicos. No entanto os valores de condutividade registrados nos pontos amostrais apresentaram valores inferiores a 100 μS/cm. Acredita-se que as forma como a bacia hidrográfica é condicionada a práticas agrícolas e pecuaristas não sustentável, o despejo direto do esgoto doméstico e comercial e a não conservação das suas margens e afluentes, tem contribuído para a degradação da bacia hidrográfica do rio Jiquiriçá.^[e]

 Palavras-chave: Análise de Água. Parâmetros.  Monitoramento ambiental^[f]. 

INTRODUÇÃO

A qualidade da água para o consumo e vital para saúde da população e deve estar livre de microrganismos patogênico e substancias químicas em níveis tóxicos. Por tanto a água potável é aquela que apresenta certas características que a torna adequada ao consumo humano. Essas características de qualidade devidamente classificadas e qualificadas, constitui o padrão de portabilidade.^[g]

O Rio Jiquiriçá apresenta a necessidade de ser observado por que ao longo do tempo sua degradação é visível tanto na sua aparência física como na qualidade já que é um insumo indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela^[h] é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos, que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população.

 No Brasil os padrões de água para o consumo humano estão definidos na Portaria N°2914, de dezembro (ANVISA, 2011). O Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pelos art. 6º, inciso II e 8º, inciso VII, da lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 e suas alterações, tendo em vista o disposto em seu regimento interno, e considerando a vigência da resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000, que dispõe sobre a balneabilidade; considerando o art. considerando que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável, baseado nos princípios da função ecológica da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor pagador, do usuário-pagador e da integração, bem como no reconhecimento de valor intrínseco à natureza.^[i]

 De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 357, 2005, os padrões de qualidade das águas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais para cada substância em cada classe. Parágrafo único. Eventuais interações entre substâncias, especificadas ou não nesta Resolução, não poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento, reprodução ou fisiologia da vida, bem como de restringir os usos preponderantes.^[j]

 Os padrões de qualidade da água variam para cada tipo uso. Assim, os padrões de potabilidade (água destinada ao abastecimento humano) são diferentes dos de balneabilidade e água para fins de recreação de contato primário, os quais por sua vez, não são iguais aos estabelecidos para a água de irrigação ou destinada ao uso industrial.^[k]

 Mesmo entre as industriarias, existem requisitos variáveis de qualidade, dependendo do tipo do e processamento e dos produtos da mesma. O território de identidade do vale do Jiquiriçá, localiza-se dentro das bacias hidrográficas do recôncavo sul baiano, o rio, que caracteriza o nome da região, possui nascença na cidade de Maracás, e percorre aproximadamente por 17 municípios do estado baiano até o desague na cidade de Valença.

Segundo FERNADES et.al (2010) o semiárido compõe aproximadamente 58,18% do clima do território, sendo que 3,32 % ocupa clima equatorial e 38,50% tropical, ambos com estação seca. Desta forma, o trabalho tem como objetivo avaliar os parâmetros físicos e químicos em pontos da Bacia Hidrográfica do Rio Jiquiriçá- BA, nas cidades de Santa Inês e Ubaíra (clima semiárido), Mutuípe e Laje (clima tropical úmido), nas estações de seca e de chuvas, podendo desta forma classificar as condições ecológicas das águas do Rio Jiquiriçá, segundo as normas legislativas.