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Nervo Olfatório

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Por:   •  26/4/2014  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  795 Visualizações

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Nervo olfatório- Par I

É representado por numerosos pequenos feixes nervosos que, originando-se na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. O bulbo olfatório é uma dilatação ovóide e achatada de substância cinzenta que continua posteriormente com o tracto olfatório, ambos alojados no sulco olfatório. O bulbo olfatório recebe filamentos que constituem o nervo olfatório. Posteriormente, o tracto olfatório se bifurca formando as estrias olfatórias lateral e medial, que delimitam uma área triangular, o trígono olfatório. Através do trígono olfatório e adiante do tracto óptico localiza-se uma área contendo uma série de pequenos orifícios para passagem de vasos, a substância perfurada do anterior.

É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo, classificados como aferentes viscerais especiais. Fibras aferentes viscerais especiais – originam-se em receptores gustativos e olfatórios, que são considerados viscerais por estarem localizados em sistemas viscerais como os sistemas digestório e respiratório.

O nervo olfatório é responsável pela olfação, ou seja, pela capacidade de sentir cheiros, odores. Ele não é propriamente um nervo, mas uma extensão do próprio cérebro. Ele começa na porção superior da cavidade nasal, e corre para trás por baixo da porção anterior do cérebro (lobo frontal) e entra no cérebro logo depois.

O nervo olfatório está sujeito a vários problemas devido à sua posição. Na verdade, ele não está protegido, pois localiza-se logo em uma área do corpo que recebe vários estímulos, o nariz, e não há cobertura que proteja suas ramificações. Então, entre as várias causas de doenças do olfato que afetam o nervo olfatório, podemos citar:

1. Rinites e sinusites - A inflamação do nariz e seios paranasais pode causar inchaço da mucosa ao redor do nervo olfatório, e impedir a chegada de moléculas às terminações do nervo. Por isso que nariz entupido, rinites e sinusites agudas, e gripes levam à perda (temporária) da sensação de olfato (a perda do olfato, temporária ou permanente chama-se anosmia; quando o olfato está diminuído, mas presente, chamamos de hiposmia; quando o olfato está deturpado, ou seja, sentimos não o odor verdadeiro, mas um outro cheiro, às vezes mais grosseiro e desconfortável, devido a inflamações e infecções ou lesão cerebral, chamamos de cacosmia);

2. Trauma craniano - Traumatismo na região frontal do cérebro pode levar à fratura do osso etmóide, que é o osso que recebe e mantém as terminações nervosas, separando o cérebro do nariz. A fratura pode lesar o nervo e levar a anosmia ou hiposmia, por vezes definitivamente.

3. Lesões cerebrais - Várias lesões localizadas região frontal do cérebro, como abscessos, aneurismas, ou tumores podem levar a compressão dos bulbos olfatórios (os nervos em si) e levar à perda parcial ou total do olfato, ou adulteração do olfato (cacosmia).

4. Doenças degenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem causar alterações do olfato que precedem em anos a instalação clínica da doença.

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