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Nós Não Viemos Dos Macacos

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Por:   •  19/3/2014  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  428 Visualizações

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Nós Não Viemos dos Macacos

O conceito equivocado de que “viemos dos macacos” é dado por um processo de raciocínio mais equivocado ainda em pensar que a evolução se deriva de um simples processo linear, onde uma espécie nova substitui outra, afinal nós humanos não substituímos os chipanzés, os orangotangos e os gorilas. Eles ainda continuam por ai dividindo o mesmo planeta.

Mas para que poder entender mais sobre o assunto precisamos conhecer quem foi Charles Darwin e a sua famosa teoria evolutiva, onde a evolução é apontada como a mudança da população e não do indivíduo.

Talvez o marco mais importante na carreira de Charles Darwin tenha sido viajar a bordo do navio Beagle entre os anos de 1831 e 1836, onde teve a grandiosa possibilidade de viajar por diversas partes do globo e assim perceber relações entre fósseis e espécies vivendo na época e mecanismo de adaptação de espécies relacionada ao ambiente e ao modo de vida. Por exemplo: os tentilhões, pássaros originários das ilhas de Galápagos, têm seus bicos adaptados para o seu tipo de alimento; os que se alimentam de sementes têm um bico mais largo e resistente para que essas sementes possam serem quebradas, já os que se alimentam de insetos têm um bico mais fino para que se possa capturar tais.

Desta forma Darwin por 20 anos relacionou fatos antes de publicar tal teoria. Tal demora se deve a crença da época onde se acreditava que todas as espécies no planeta eram fixas, ou seja, todas as espécies que um ser divino criou no início do mundo eram as espécies existentes, sem ter nenhuma a mais ou a menos que estas.

Alfred Russel Wallace, outro biólogo e antropólogo da época pediu que Darwin lesse para ele suas teorias, quando coincidentemente os seus pensamentos teóricos batiam um com o outro. Então juntamente com Darwin publicou tal teoria evolutiva.

. No livro “Origem das Espécies”, Darwin evita falar sobre a evolução do homem por questões óbvias. Quer dizer, ele já teria problemas demais em falar sobre evolução em uma Inglaterra vitoriana, ou seja, bastante conservadora.

Ele vai falar sobre a evolução do homem no livro "The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex" publicado anos depois. Isso por que ele acreditava na sua ideia de evolução via "descendência com modificação". Ou seja, de acordo com o seu pensamento, ambos descenderiam de uma espécie ancestral que já não existe mais e que não seria igual aos humanos e macacos atuais.

O que aconteceu é que a pelo menos seis milhões de anos um ancestral comum que viveu em solo africano deu origem a linhagens distintas provavelmente por virtude das mudanças climáticas e outros diversos fatores ambientais.

Uma dessas linhagens seguiu uma trilha evolutiva que daria nos macacos de hoje, contudo, a outra correu um caminho distinto até chegar ao homem moderno.

Ou seja, somos primatas, tanto quanto os chimpanzés, os gorilas ou os orangotangos. Até pelo fato de nossos genes terem uma carga genética muito parecida em torno de 90%. Mas isso não quer dizer que sejamos a evolução de um macaco. Tivemos um ancestral comum, só isso.

Mesmo se tivesse algum método milagroso de ressuscitar este ancestral comum este teria vários aspectos que talvez lembrassem um macaco. Poderia por exemplo

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