O Curso de química Industrial

Universidade Estadual de Goiás

Campus Central Anápolis

Curso de química Industrial

Docente: professor Dr. Fernando Honorato Nascimento

Disciplina: Físico-química experimental II-turma B

Relatório de aula experimental:

Corrosão

Discente: Juliana Barbosa Marques

Anápolis

2023

1 INTRODUÇÃO

A corrosão é um fenômeno amplamente estudado no campo da físico-química, pois desempenha um papel significativo em diversas áreas da ciência e da indústria. Trata-se de um processo natural que envolve a deterioração de materiais devido à interação química com o ambiente ao seu redor.

Ela é um processo eletroquímico complexo que ocorre na presença de um eletrólito, geralmente água ou umidade do ar. Envolve reações químicas que resultam na oxidação do material metálico, em que os átomos de metal perdem elétrons, e a redução de um agente oxidante, que ganha elétrons. Essas reações podem ocorrer em diferentes regiões de um material como anódica e catódica.

Compreender a corrosão e desenvolver medidas para preveni-la ou mitigá-la são áreas de estudo cruciais para garantir a durabilidade e a segurança das estruturas e equipamentos

A corrosão é um processo natural e inevitável que tem impacto significativo em nossa sociedade. Compreender seus mecanismos e desenvolver estratégias eficazes de prevenção e controle é essencial para garantir a durabilidade e a segurança das estruturas (Fontana, 1986).

A corrosão química acontece quando há ataque de um agente químico diretamente sobre o material. No mecanismo de corrosão química não se tem a transferência de cargas ou elétrons, não havendo a formação, portanto, de uma corrente elétrica, ocorrendo o ataque de um agente químico diretamente sobre o material. Este processo consiste na reação química entre o meio corrosivo e o material exposto a ele, resultando na formação de um produto de corrosão sobre a superfície do material (MOURA et al, 2009).

2 OBJETIVO

Investigar fatores relacionados à corrosão e associá-los à generalizações teóricas. Além disto, pretende-se avaliar os métodos de prevenção a corrosão.

3 MATERIAIS E REAGENTES

Béquer de 250 mL e 500 mL

Águar-águar

Placas de ferro e cobre unidas por fio de cobre (soldadas)

Fonte de alimentação de corrente contínua

Placas de zinco e ferro unidas por fio de cobre (soldadas)

Solução de H2SO4 1:5

Placas de zinco e cobre

Solução de HNO3 1:5

Lixas e Palha de aço

HNO3 concentrado

Pregos

H2SO4 concentrado

Placa de ferro

HCl 6 mol.L-1 e 3 mol.L-1

Tiras de cobre, zinco e magnésio

Solução de NaOH 0,1 mol.L-1

Grafite

Solução de NaCl 3% e 5%

Tubos de ensaio (9 para cada grupo)

Solução de K3[Fe(CN)6] 1 mol.L-1

Suporte para tubos de ensaio

Solução alcoólica de fenolfaleina 1%

Placas de Petri

Bastão de vidro

Tripé e tela de amianto

Bico de Bunsen

Solução de NaCl contendo K3[Fe(CN)6] e fenolftaleina (100 mL de NaCl 3% + 1mL de solução de fenolftaleina 1% + 1 mL de sol

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

(a) Corrosão Úmida do Ferro

Para a comparação da influência da natureza do meio, pegue 7 pregos e limpe cuidadosamente lixando com lixa e palha de aço, secando com acetona. Após a limpeza, mergulhe completamente os pregos conforme as seguintes condições: (a) Água de torneira (b) HCl 3 mol.L-1 (c) HCl 6 mol.L-1 (d) NaOH 0,1 mol.L-1 (e) HNO3 1:5 (f) NaCl 5%.

(c) Verificação das Áreas Anódicas e Catódicas:

Coloque em uma placa de ferro limpa, decapada com HCl lavada e seca, 3 a 4 gotas de solução de NaCl contendo K3[Fe(CN)6] e fenolftaleína. Após alguns minutos observar o que acontece.

(d) Corrosão na Linha d’Água mergulhe:

Parcialmente o prego no tubo de ensaio contendo: (a) Água de torneira (b) Solução de NaCl 5% Após uma semana, observe o que acontece.

(e) Corrosão sob tensão

Em um béquer, aquecer até ferver 300 mL de água destilada. Adicionar 4,5 g de águar-águar em pó. Agitar até dissolução total. Retirar do aquecimento, acrescentar 15 gotas de K3[Fe(CN)6]