O Relatório de Bromatologia
Por: carlospdd • 16/9/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.346 Palavras (6 Páginas) • 219 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
UNIDADE III
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ANDRESSA ARAÚJO
ANDREZZA MARTINS
ELVES FADOUL
JÉSSICA FERREIRA
MAIANA FERREIRA
RELATÓRIO DE BROMATOLOGIA E ANÁLISE DE ALIMENTOS
MANAUS
2019
ANDRESSA ARAÚJO
ANDREZZA MARTINS
ELVES FADOUL
JÉSSICA FERREIRA
MAIANA FERREIRA
RELATÓRIO DE BROMATOLOGIA E ANÁLISE DE ALIMENTOS
Trabalho solicitado pela disciplina Bromatologia e Análise de Alimentos, ministrada pela Professora Bruno Francisca Marta, para a obtenção da nota parcial N1 do 4º(quarto) período de Nutrição V.05, turno Noturno.
MANAUS
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
OBJETIVO 5
REVISÃO DE LITERATURA 5
METODOLOGIA (MATERIAIS E METODOS) 5
RESULTADOS E DISCURSÃO 5
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
INTRODUÇÃO
O tomate é um fruto que foi inserido no Brasil, logo após seu descobrimento e depois se disseminou por todos os estudos com produções de grande ou pequena escala (PAZINATO e GALHARDO, 1997). E atualmente seu cultivo tem importância significativa para economia nacional, podendo ser encontrado na forma de industrializados como sucos, purês, molhos, extratos e pastas (AKANBI et al., 2006).
E devido ao seu alto consumo mundial e inclusive no Brasil (ABREU et al., 2011), muitos estudos foram desenvolvidos para analisar suas propriedades físico-químicas, a fim de determinar suas propriedades nutricionais e medicinais e também para conservar melhor o produto até sua chegada ao consumidor que segundo FERREIRA et al., 2010 e FERREIRA et al., 2012, tem suas preferências, por exemplo, segundo o estudo os consumidores de São Paulo preferem o tomate no estágio de maturação intermediário, no Rio de Janeiro a preferência se dá por tomates vermelhos ou vermelhos maduros e em Goiânia a sua atenção é voltada para aqueles com aspecto verde.
Diante desse fato é possível destaca a importância da determinação do seu pH, pois ele permite a indicação da acidez, alcalinidade ou neutralidade do alimento em meio aquoso e assim indicar a vulnerabilidade do mesmo a ação de microorganismos deteriorantes, atividade enzimática, determinação de textura em geleias, verificar o estádio de maturação, entre outros (MONTEIRO et al., 2008).
E segundo SILVA E GIORDANO, 2000, o pH com valor inferior a 4,5 auxilia na conservação tanto do fruto in natura como de produtos derivados do mesmo e ainda destaca que o pH do fruto interfere no sabor junto com outras características. E ainda sobre o valor do pH do fruto, outro ponto a ser destacado é o seu valor para o processamento industrial que deve estar entre 4,0 e 4,5 para poder inibir a ação de bactérias no alimento (JONES JÚNIOR, 1999; BORGUINI e SILVA, 2007).
Além disso, atualmente com o consumidor mais exigente com a qualidade do alimento (DAROLT, 2000), aumenta a preocupação de como cultivar e entra então a parte de cultivo orgânico, um meio de cultivo que adota normas para produzir alimentos que mantenha suas características originais e assim atenda as expectativas do consumidor (CHITARRA et al.,1990).
OBJETIVO
Avaliar o pH do tomate verde e maduro utilizando o método Potenciométrico.
REVISÃO DE LITERATURA
METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS)
Os materiais utilizados para a coleta e preparação da amostra foram: dois tomates maduros e dois tomates verdes, uma placa de corte, uma faca inox, uma peneira pequena, dez copos descartáveis de café, uma balança semi analítica, três béqueres, bastão de vidro e pHmetro ou medidor de pH.
O método iniciou com a limpeza da bancada a ser utilizada, higienização das frutas (com detergente), seguindo com as retiradas das cascas e sementes tanto dos tomates maduros quanto dos verdes que ambos foram picados e amassados na placa de corte.
Posteriormente, foi feito a pesagem que teria que constar aproximadamente ou =10g, após a pesagem de ambas amostras apresentou 10,02g, em seguida, foi colocado 100 ml de água destilada na proveta e derramado nos béqueres com um e outro tomate, depois, foi misturado com bastão por dois minutos, coado e colocados cada amostra de ambos tomates em três copos de café.
Logo, todas as amostras nos copos descartáveis foram colocadas no pHmetro ou medidor de pH que é um aparelho usado para medição de pH.
RESULTADOS E DISCURSÃO
Após as amostras serem preparadas foram feitas as medições no pHmetro. A acidez é fator de reconhecida importância quando se analisa o nível de aceitação do produto no mercado (Borguini, 2006). O pH médio dos frutos do tomate verde foi de 5,93, menor que dos frutos maduros 6,02 (Tabela 1).
Da mesma forma, a acidez é um fator de controle que regula muitas reações químicas e microbiológicas. Para o extrato de tomate, o pH indicado como ótimo é de 4,2 a 4,3, o qual impediria a proliferação de microrganismos e prolongaria o seu período de validade (Silva & Giordano, 2000).
Tabela 1. Potencial Hidrogeniônico (pH) em amostras de frutos de tomate verde e maduro.
Amostra | Tomate Verde | Tomate Maduro | |
pH | pH | ||
R1 | 6,23 | 6,24 | |
R2 | 5,93 | 6,06 | |
R3 | 5,65 | 5,78 | |
Média | 5,93 | 6,02 |
Os valores de pH em nosso estudo foram inferiores aos citados Silva & Giordano (2000) indicados como ótimos para se evitar a proliferação de microrganismos. Os produtos bem conservados dos tomates podem ser armazenados por mais de um ano utilizando técnicas de processamento.
Devido a este fator, o pH torna-se um índice relevante controlador de tempo de esterilização na indústria alimentar, quanto mais baixo o pH, menor o grau requerido para a industrialização. Conforme citado por Espinoza (1991, p. 263), a faixa de pH adequada ao processamento está entre 4,0 e 4,5, sendo que a maioria dos cultivares de tomate possuem valores de pH enquadrado nesta faixa.
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