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O Tecido Nervoso E Suas Doenças

Trabalho Universitário: O Tecido Nervoso E Suas Doenças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/2/2015  •  3.960 Palavras (16 Páginas)  •  2.724 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

O interesse pela realização do presente estudo surgiu a partir da professora Andréa Melo como requisito parcial para ajudar os acadêmicos na obtenção de nota na disciplina Histologia, cujo foi nós dado o tema O Tecido Nervoso e Suas Doenças. O tecido nervoso encontra-se distribuído pelo organismo, mas está interligado, resultando no sistema nervoso. Forma órgãos como o encéfalo e a medula espinhal, que compõem o sistema nervoso central (SNC), e o tecido nervoso localizado além do sistema nervoso central é denominado sistema nervoso periférico (SNP). Este é constituído por aglomerados de neurônios, os gânglios nervosos, e por feixes de prolongamentos dos neurônios, os nervos.

O tecido nervoso recebe informações do meio ambiente através dos sentidos (visão, audição, olfato, gosto e tato) e do meio interno, como temperatura, estiramento e níveis de substâncias. Processa essas informações e elabora uma resposta que pode resultar em ações, como a contração muscular e a secreção de glândulas, em sensações, como dor e prazer, ou em informações cognitivas, como o pensamento, o aprendizado e a criatividade. Ele é ainda capaz de armazenar essas informações para uso posterior: é a memória. Diversos tipos de vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso.

A presente pesquisa tem por objetivo conhecer os tipos de doenças e a compreensão da matéria relacionada com o sistema nervoso.

2. METODOLOGIA

Para realizarmos esta pesquisa, utilizamos o buscador Google onde foram digitadas as palavras: O Tecido Nervoso e Suas Doenças e obtivemos 1.050 resultados nos sites relacionados ao tema. Excluímos alguns em outras línguas que não o português e que também não atendia as nossas expectativas. Desses selecionamos 7 que consideramos adequados a atenção ao conteúdo, selecionamos o mais recentes. O Mundo da Histologia, Doença do Sistema Nervoso, Medicina Avançada, Minha Vida, ABC da Saúde, Patologias do Sistema Nervoso e Info Escola Doenças Celebrais.

3. HISTÓRICO

A doença de Parkinson ou mal de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma doença progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença. O nome "Parkinson" apenas foi sugerido para nomear a doença pelo grande neurologista francêsJean-Martin Charcot, como homenagem a James Parkinson.

As primeiras descrições da Cefaleia em salvas (CS) datam do século XVII, sendo a mais antiga de 1641, onde Nicolaas Tulp (1593-1674), um famoso médico clínico e anatomista de Amsterdam, publicou uma série de casos clínicos com o título de “Observationes Medicae”. Neste relato, ele menciona dois diferentes tipos de “cefaleias recorrentes”, baseado nas características clínicas e na resposta ao tratamento. Descrições e Nominações da Cefaleia em Salvas ao Longo do Tempo:

• 1822 - Hutchinson - Neuralgia espasmódica

• 1840 - Romberg - quadro sugestivo sem denominação

• 1867 - Mollendorff - Enxaqueca Vermelha

• 1878 - Eulenburg - Hemicrania Angioparalítica

• 1910 - Sluder - Neuralgia Esfenopalatina ou Síndrome de Sluder

• 1913 - Bing - Eritroprosopalgia ou Síndrome de Bing

• 1925 - Vallery-Radot e Blamoutier - Síndrome de Vasodilatação

• Hemicefálica de Origem Simpática

• 1926 - Harris - Neuralgia Migranosa Periódica

• 1927 – Sluder – Enxaqueca Associada a Fenômenos Simpáticos

• 1928 – Glasser – Neuralgia Atípica

• 1930 – Charlin – Síndrome do Nervo Nasociliar

• 1932 - Vail - Neuralgia Vidiana.

• 1935 – Brickner e Railey – Faciocefalalgia Vegetativa ou Autônoma

• 1936 - Harris - Neuralgia Ciliar

• 1939 - Horton, Mclean e Craig – Eritromelalgia Cefálica

• 1947 - Gardner - Neuralgia Petrosa Superficial

• 1947 - Gardner,Stowell e Dutllinger - Neuralgia do grande nervopetroso superficial ou Petrosa Superficial

• 1952 - Horton, Mclean e Craig/Kunkle/Symonds - Cefaleia Histamínica, Cefaleia de Horton ou Síndrome de Horton

• 1958 - Friedman e Mikropoulos - “Cluster Headache”

• 1965 - Heyck - Síndrome cefalálgica de Bing

• 1979 - Raffaelli - Cefaleia em Salvas

Em 1969, Graham descreveu, pela primeira vez, as características faciais típicas associadas à CS, mencionando o aspecto “leonino” e a presença de telangectasias, sulcos faciais profundos e pele em “casca de laranja”, assemelhando-se à fácies de um alcoólatra.

Na literatura nacional, por muito tempo, essa forma clínica de dor de cabeça foi conhecida como “cefaleia histamínica” ou “cefaleia de Horton”. O termo cefaleia “em salvas” se deve a Raffaelli (1979), logo se tornando a designação oficialmente aceita.

A Doença de Alzheimer foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo cerca de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de

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