OS MISTÉRIOS DA MACONHA
Monografias: OS MISTÉRIOS DA MACONHA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dieisons • 4/10/2013 • 2.662 Palavras (11 Páginas) • 953 Visualizações
MACONHA, MISTÉRIO DE MILÊNIOS.
Daniela Sartor, DieisonStülp, Maikel Ângelo de Almeida
Ana Cláudia Leite
Carla Sperling
Fabiane Leite
RenatiFronzaChitolina
RESUMO
Com o passar dos anos o homem esteve em busca de diversas maneiras para se adaptar as mais diversas condições, engajando-se principalmente na descoberta da cura para diversas doenças. Com o desenvolvimento da Química Moderna, ele desenvolveu maneiras mais racionais e eficazes de cura, através de diversos tratamentos de saúde que vão desde a pesquisa e fabricação de medicamentos, até equipamentos usados na medicina. Além das terapias convencionais, muitas são as terapias alternativas utilizadas no tratamento de determinadas doenças. Algumas destas terapias fazem uso de drogas, muitas vezes utilizadas como alucinógenos e entorpecentes. Este trabalho busca, através de uma revisão bibliográfica, explicar o uso da Maconha Medicinal. O objetivo deste trabalho é esclarecer como ela pode ser utilizada, seus benefícios e malefícios, as consequências. Em se tratando de um assunto tão atual espera-se esclarecer algumas dúvidas, afinal a maconha de forma medicinal é boa, ou é má?
Palavras-chave: Terapias alternativas. Maconha. Medicina.
RESUMEN
A través de los años el hombre ha estado buscando formas diferentes para adaptarse a las más diversas condiciones, participando principalmente en la búsqueda de curas para varias enfermedades. Con el desarrollo de la química moderna, desarrolló formas más racionales y eficaces de curación a través de tratamientos de salud diferentes que van desde la investigación y fabricación de medicamentos, el equipo utilizado en la medicina. Además de las terapias convencionales, muchas de las terapias alternativas se utilizan para tratar ciertas enfermedades. Algunas de estas terapias utilizan las drogas, a menudo usados como alucinógenos y narcóticos. En este trabajo se pretende, a través de una revisión bibliográfica, explicar el uso de la marihuana medicinal. El objetivo de este estudio es aclarar la forma en que se pueden utilizar, sus ventajas y desventajas, consecuencias. Al tratar un tema como el actual se espera que aclare algunas dudas, después de todo la marihuana medicinal es tan bueno, o malo?
Palabras clave: Terapias alternativas. Marihuana. Medicina.
A química na medicina atual é extremamente importante. Embora algumas pessoas pensem que ela não é utilizada, é considerável e relevante o fato dela ser utilizada em diversos tipos de tratamentos, mas principalmente na farmacologia. A química medicinal, hoje, tem revolucionado o conceito de vida, já que através dela já foram criados inúmeros tratamentos, remédios, e até mesmo a cura de muitas doenças.
Hodierno, uma das partes da química medicinal que mais gera dúvidas e incertezas é o estudo de algumas drogas, como por exemplo, a maconha, também conhecida como marijuana, ou ainda, pela comunidade científica, como Cannabis sativa. Essa droga não é tão afamada por acaso, uma vez que tantos escândalos são noticiados diariamente sobre a apreensão desse narcótico, que é muito utilizado por algumas pessoas como entorpecente. Mas o uso dessa planta sem o acompanhamento médico pode gerar complicações, pois do mesmo jeito que a marijuana é um meio coadjuvante, seu uso pode trazer algumas consequências.
A droga age de diversas formas sobre o organismo: inicialmente ela interfere no córtex frontal, causando muita euforia; depois age sobre o núcleo acumbens, o qual deixa a pessoa dependente; caso chegue ao hipocampo, que guarda as informações, pode causar a perda de memória; e ao chegar ao cerebelo acontecem as alterações da coordenação motora. (DIEGUEZ; 1998)
A principal substância ativa na maconha é delta 9THC também conhecido como Tetraidrocanabinol. É ele o responsável por toda a reação que acontece no corpo do indivíduo:
Quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha. Por isso aumenta a quantidade. [...] Ao chegar na corrente sanguínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das preparações (que varia de acordo com a parte da planta utilizada e o modo como são preparadas), via de introdução e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da droga.(AREASEG; 2012)
O uso contínuo e prolongado dessa droga aumenta a facilidade de desenvolver câncer de pulmão, diminui a defesa do organismo, o que facilita o desenvolvimento de infecções; dor de garganta e tosse crônicas também são consequências, além de aumentar o risco de isquemia cardíaca. (AREASEG; 2012)
Alguns experimentos, feitos em ratos, com o THC, podem esclarecer melhor como ele funciona no organismo, é o que nos mostra a (QMC; 2012):
Um grupo de farmacologistas da Virginia CommonwealthUniversity realizou um interessante trabalho com ratos, maconha e THC. Os ratos foram submetidos a inalações de cigarros de maconha (com ou sem THC) e também a injeções de THC, e vários padrões de comportamento, como mobilidade, catalepsia, antinonicepção foram medidas. Dentre os resultados, destacam-se a comprovada analgesia conferida pelo THC: tanto através da maconha como pelas injeções, os ratos que usaram THC levavam mais tempo para responder a um estímulo doloroso. Em todos os experimentos, um grupo de ratos recebeu, também, a aplicação do antagonista cannabinóide SR141416A, que bloqueia a ação do THC. Os ratos eram colocados sobre uma plataforma que era lentamente aquecida. A intensidade do calor era automaticamente aumentada até se observar uma reação do rato. Outra observação interessante era o grau de imobilidade dos ratos em função da droga; postos em uma gaiola cheia de fotodiodos que acusavam
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