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Os problemas globais

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Por:   •  8/5/2013  •  Artigo  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  465 Visualizações

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Introdução:

Esse artigo traz, no enfoque principal, a Educação. A educação

que atualmente é tão discutida e tão importante. É ela capaz de globalizar as diferenças e incorporá-las em seu currículo, de maneira que se tornem uma complemento da outra, havendo a pluralidade. Esse conceito inovador, na verdade, carrega consigo o respeito às origens. Sim, como posso falar de pluralidade sem saber de minha naturalidade, minha descendência, minha cultura, minha família, meu passado?

Os problemas globais (ambientais, políticos, sociais e económicos) que hoje enfrentamos constituem uma verdadeira emergência planetária e exigem uma consciencialização de todos na mudança radical de hábitos e comportamentos no sentido de prepararmos uma vida melhor na Terra. Tal implica que os cidadãos atuais, e os das gerações futuras, sejam capazes de estabelecer interligações entre diferentes assuntos, de modo a compreenderem como se organiza e evolui a sociedade, descodificando os desafios dos nossos tempos que não são lineares, nem unidimensionais. Assim sendo, a nossa tarefa como educadores é preparar os alunos para estes novos desafios de forma a contribuirmos para a construção de um futuro mais solidário e mais sustentável. Durante muito tempo, os saberes essenciais da escola básica estiveram essencialmente ligados às três competências clássicas, ler, escrever e contar. Porém, perante a situação de imprevisibilidade e de mudança constante nas nossas sociedades, a escola tem, cada vez mais, a missão de preparar os alunos para o livre exercício da cidadania planetária de tal forma que estes sejam capazes de lidar com os atuais contextos vivenciais, permitindo-lhes gerir o seu presente e projetar o seu futuro como cidadãos realizados, conscientes e atualizados.

Em primeiro lugar, uma escola transformadora não aceita a rejeição dos

dialetos dos alunos pertencentes às camadas populares, não apenas por eles

serem tão expressivos e lógicos quanto o dialeto de prestígio (argumento em

que se fundamenta a proposta da teoria das diferenças lingüísticas), mas

também, e sobretudo, porque essa rejeição teria um caráter político

inaceitável, pois significaria uma rejeição da classe social, através da rejeição

de sua linguagem. Em segundo lugar, uma escola transformadora atribui ao

bidialetalismo a função não de adequação do aluno às exigências da estrutura

social, como faz a teoria das diferenças lingüísticas, mas a de

instrumentalização do aluno, para que adquira condições de participação na

luta contra desigualdades inerentes a essa estrutura. (SOARES, 1980:74)

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