PREPARO DE AMOSTRAS E IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS
Por: Lindsay Guimarães • 8/4/2016 • Relatório de pesquisa • 963 Palavras (4 Páginas) • 941 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ[pic 1][pic 2]
CÂMPUS MEDIANEIRA
GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA DE MICROSCOPIA DE ALIMENTOS
PREPARO DE AMOSTRAS E IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS
MEDIANEIRA
2015
INTRODUÇÃO
A utilização do microscópio como principal ferramenta para a análise sistemática das características dos alimentos, drogas e ingredientes estranhos, a fim de detectar adulterações e verificar as condições sanitárias desses produtos, teve início em meados do século XIX, na Inglaterra, com os trabalhos do Dr.Arthur Hill Hassall. Ele demonstrou, numa apresentação à Sociedade Botânica de Londres, em 1850, que com o auxílio do microscópio era possível se diferenciar misturas no café moído (Clayton, 1909).
Em 1994, Flint publicou o livro “Food Microscopy: a Manual of Practical Methods, using Optical Microscopy”, onde apresenta técnicas práticas, com ênfase em métodos rápidos, para o estudo da microestrutura dos produtos alimentícios, fornecendo informações complementares às análises físicas e químicas. Atualmente, nas pesquisas histológicas, a atenção do microscopista alimentar parece estar cada vez mais voltada para a análise da influência dos ingredientes e das condições do processamento na estrutura dos alimentos (Flint, 1994).
No Brasil, a microscopia de alimentos teve início, na década de 1940, no Instituto Adolfo Lutz, na cidade de São Paulo, onde vários métodos de análise histológica e de sujidades foram desenvolvidos ou adaptados ao longo dos anos.
As sujidades alimentares estão incluídas no grupo das matérias estranhas que podem ser encontradas num alimento. Considera-se como sujidade alimentar a presença de insetos, ácaros, aranhas, fungos, pêlos, penas, areia, vidro, fragmentos metálicos e outras impurezas estranhas à sua composição. Essas sujidades podem contaminar o alimento ao longo do caminho que ele percorre desde a lavoura até a mesa do consumidor (Peace & Gardiner, 1990). Os elementos histológicos não característicos do constituinte ou constituintes do produto também são considerados matéria estranha.
OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer reagentes e técnicas utilizadas em análise microscópica de alimentos.
- Reconhecer as técnicas de preparo das amostras para análise microscópica.
- Identificar estruturas características de diferentes alimentos.
MATERIAIS E MÉTODOS
- Materiais
Estilete, Pinça, Gilete, Placas de Petri, Lâminas e lamínulas , Solução de hipoclorito de sódio 10 %, Álcool etílico comercial, Microscópio óptico composto, Papel de filtro, Alho, Cebola e Oregano.
- Métodos
Alho
- Com o auxilio de estilete foi feito um corte no alho de maneira que ele ficasse bem fina;
- Com o auxilio da pinça foi colocado o corte sobre a lâmina que foi previamente limpa;
- Foi adicionado uma gota de água destilada;
- Foi colocado a lamínula;
- Foi colocado na platina do microscópio;
- Foi colocado na menor objetiva (4x) e ajustado a imagem com o macrométrico e micrométrico de modo que a mesma ficasse nítida.
- O mesmo foi feito com as objetivas de 10x e 40x.
- Para a objetiva de imersão (100x) foi colocado sobre a lamínula o óleo de imersão e ajustou-se com o micrométrico até obter uma imagem nitida.
Cebola
- Com o auxilio de estilete foi feito um corte na cebola de maneira que ela ficasse bem fina;
- Com o auxilio da pinça foi colocado o corte sobre a lâmina que foi previamente limpa;
- Foi adicionado uma gota de água destilada;
- Foi colocado a lamínula;
- Foi colocado na platina do microscópio;
- Foi colocado na menor objetiva (4x) e ajustado a imagem com o macrométrico e micrométrico de modo que a mesma ficasse nítida.
- O mesmo foi feito com as objetivas de 10x e 40x.
- Para a objetiva de imersão (100x) foi colocado sobre a lamínula o óleo de imersão e ajustou-se com o micrométrico até obter uma imagem nitida.
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