Perfuração Para Extração De Petroleo
Monografias: Perfuração Para Extração De Petroleo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunocortezz • 26/3/2014 • 680 Palavras (3 Páginas) • 392 Visualizações
PERFURAÇÃO
A perfuração de um poço de petróleo, em terra ou mar é um trabalho contínuo e que só termina quando é atingida a profundidade final programada pelos estudos. A perfuração é feita utilizando-se uma estrutura metálica, torre ou mastro, de 30 a 40 metros de altura, também com os equipamentos auxiliares, tais como: bombas de lama, colunas de tubos e comandos; tanques de lama, de diesel, de cimento, entre outros.
A torre ou mastro tem a finalidade de sustentar a tubulação vertical, em que é colocada na ponta uma broca, a qual irá perfurar as rochas da subsuperficie, através de rotação e peso sobre elas.
Para evitar a entrada de fluídos das formações, desmoronamentos e para trazer o material perfurado, são usados fluídos especiais, chamados de “lama de perfuração”.
Assim que o material perfurado chega a superfície, são analisados pelo geólogo responsável, para identificar se há a ocorrência de petróleo, e, mesmo se não ocorres esses tipos de indícios, os poços sempre fornecem maiores informações sobre a região explorada, possibilitando novas interpretações da área.
Sondas e Plataformas de Perfuração
As sondas são divididas em duas categorias: as terrestres e as marítimas.
Sondas Terrestres: estas sondas como o próprio nome diz, são para perfurar em terra e dependem de estradas de acesso para as mesmas, algumas dependem até mesmo de helicóptero e embarcações para a perfuração e transportes das mesmas.
Sondas Marítimas: no mar, as etapas da perfuração são praticamente iguais ás da terra, porém são instaladas sobre plataformas fixas, móveis ou sobre navios.
Tipos de plataformas
Barcaças: estas sondas são utilizadas em águas rasas e, principalmente em regiões pantanosas. São montadas em balsas de fundo chato, sobre as quais são colocados os equipamentos de perfuração.
Auto-eleváveis: são plataformas móveis, normalmente destinadas a operar em águas não muito profundas, por volta de 100 metros de profundidade. São plataformas muito estáveis, pois suas pernas são assentadas no fundo do mar e, portanto, não são sujeitas ás condições de mar.
Plataformas fixas: são de dois tipos: de estrutura de aço e de concreto.
As de aço são plataformas convencionais e centenas delas são instaladas ao redor do mundo. A sua composição consiste em uma jaqueta de aço fixada no fundo do mar por pilares de aço, sobre os quais é montado um convés que suporta o equipamento. Elas têm vantagem de serem completamente estáveis nas piores condições de mar.
As de concreto são para as mesmas finalidades das de aço, mas com aspecto bem diferente e são construídas de concreto armado, em terra, para serem rebocadas para o mar onde serão colocadas, inundado o seu interior.
Semi-submersíveis: são estruturas flutuantes, consistindo em balsas ou pontões, que possuem estabilizadoras verticais e suportam um deque onde são colocados a sonda e seus equipamentos e materiais.
Elas são bastante estáveis, devido estar o centro de gravidade bem abaixo do nível da água.
Navio-sonda: são navios adaptados ou especialmente construídos para perfurar em
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