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Perido Siluriano e Devoniano

Por:   •  5/4/2015  •  Resenha  •  2.460 Palavras (10 Páginas)  •  249 Visualizações

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Período Siluriano                                                                                                                         O período Siluriano abrange o tempo entre 443 e 416 milhões de anos e seu nome deriva de antigos habitantes, Silures, do oeste da Inglaterra e do País de Gales. Os organismos sobreviventes da glaciação do final do Ordoviciano se adaptaram ao frio das águas profundas ou das altas latitudes.  Consequentemente, os mares do Siluriano foram povoados por organismos de baixa diversidade. Somente no final do Siluriano, a vida se recuperou da crise sofrida no final do Ordoviciano e assim os ecossistemas se tornaram mais complexos, comparavelmente aos do Ordoviciano.
Os primeiros recifes de coral são registrados. Trilobitas não são mais tão abundantes, mas crinóide e graptólitos proliferaram nos mares. Os maiores predadores do Ordoviciano eram os moluscos cefalópodes nautilóides e os euripterídeos, escorpiões marinhos que podiam atingir até 2 m. Ao longo do período, as condições tornaram-se mais amenas, o que provocou um descongelamento de grandes massas glaciais, com isso houve um aumento do nível dos mares. Trilobitas não são mais tão abundantes, mas crinoides e graptólitos proliferaram nos mares. Durante o Siluriano começam a se expandir, em todas as áreas equatoriais, recifes constituídos por 
Corais de grupos primitivos e extintos. Nestas regiões de plataformas continentais oceânicas também se desenvolviam “lírios-do-mar” (Crinoideos) e os braquiópodos eram bastante variados.                                                                                                        Os vertebrados (peixes), surgidos ainda no final do período Cambriano, experimentam interessantes diversidades morfológicas, representados principalmente pelos Agnatos ostracodermos, que eram desprovidos de maxilas. Os “peixes” ostracodermes diversificaram-se e os peixes ósseos e cartilaginosos surgiram neste período. Os primeiros fósseis de plantas avasculares são registrados em ambiente continental, juntamente com fósseis de artrópodes, o que deu início à colonização do ambiente terrestre. Ao final do período Siluriano são registradas as primeiras floras e faunas habitantes de áreas continentais.                            Período Geológico Siluriano                                                                                                     O terceiro período da Era Paleozoica é conhecido como o período siluriano, ele marcou uma época na qual a Terra ainda estava em seus estágios iniciais de desenvolvimento. O período é dividido em dois segmentos, os períodos primitivos e os tardios, e acredita-se que eles seguiram uma extinção em massa durante o período Ordoviciano. Um exame da geologia do período Siluriano permite uma compreensão mais detalhada da estrutura da Terra naquela época.                                                    Terras secas durante o período Siluriano se pareciam muito com os desertos de hoje em dia. Depósitos salgados chamados de evaporitos se formaram devido às condições áridas próximas ao equador. Essa também foi uma época de intensa atividade vulcânica, o período Siluriano marcou o início de quando a vida começou a migrar dos oceanos para o ambiente terrestre. O fechamento de bacias oceânicas permitiu a diversificação das massas de terra para permitir o surgimento de plantas terrestres, que mais tarde alteraram a atmosfera para formar a camada de ozônio.                                         As massas de terras continentais durante o período Siluriano não se pareciam nem um pouco com o modo que elas são hoje. As placas tectônicas se alteravam e moviam os continentes, levando-os a se desenvolverem em grandes porções territoriais chamadas de supercontinentes. O supercontinente Gondwana era a maior área terrestre, localizada perto do polo sul. Outros continentes incluiam a Laurentia, a Sibéria e a Báltica, que se uniram em torno da linha do equador. No final do período Siluriano, a Laurentia e a Báltica se colidiram para formar o novo supercontinente conhecido como Euramerica.                                                                                    Um lado do globo foi inteiramente coberto pelos oceanos durante o período Siluriano, bem como grande parte do Polo Norte. Mares rasos cobriam partes de outros continentes e climas cada vez mais quentes contribuíram com o derretimento de grandes placas de geleiras glaciais, o que aumentou os níveis marítimos em torno do globo. Contudo, as geleiras ainda permaneceram nas altitudes mais altas. Além disso, oceanos cobriam Nova Iorque e Nevada, sendo que Wales estava coberto por uma bacia oceânica estreita.

Período Devoniano       

416 milhões de anos e terminou 359,2 milhões de anos atrás.                                                                                                        Um tempo de grande transição.  No mar, amonóides e peixes evoluem depressa e se diversificam.  Em terra, florestas de árvores verdadeiras aparecem pela primeira vez.  Os primeiros insetos, aranhas, e anfíbios evoluem. O planeta passou por uma imensa reconstrução geológica, que resultou em um intenso momento vulcânico: o continente Laurentia (onde fica a América do Norte) colide com a Báltica (parte da Europa), formando a Euramérica. Com isso, o globo fica reduzido a três grandes continentes: Euramérica, Sibéria e Gondwana (o maior, que abrangia as regiões da Antártica, parte da África, América do Sul e Oceania). A Ásia era subdividida em 11 microcontinentes, onde havia grandes quantidades de carbonatos, evaporitos, arenitos vermelhos e recifes, o que indica que havia uma temperatura climática quente.                                                                                                                                                                          Já em Gondwana o frio dominava, por conta de sua terra úmida que abrigava argilitos e arenitos claros. Entretanto, mais ao sul (onde fica a região da Austrália), há indícios de que havia um clima tropical graças ao descobrimento de materiais secos que datam da época. Nas bacias sedimentares brasileiras se depositaram as formações Maecuru, Ererê e Curuá, na Bacia Amazônica, formações Inajá, Pimenteiras, Cabeças e Longá, na Bacia do Parnaíba e Formação Ponta Grossa, na Bacia do Paraná, todas de caráter marinho. Algumas dessas formações são ricas em fósseis como trilobitas, braquiópodes ,plantas e em microfósseis (Schobbenhaus et al., 1984).

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