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A Filosofia Do Período Clássico Ao Greco-romano: Compreensão Da ética Em Cada Perído.

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Por:   •  15/1/2015  •  593 Palavras (3 Páginas)  •  1.369 Visualizações

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A filosofia do período clássico ao greco-romano, na Grécia, apresenta ética baseada, quase que durante todo o tempo, no Homem. Apesar da sociedade ter modificado sua visão religiosa com a advento do cristianismo, já no período aristotélico, a figura do Homem continuou norteando a ética, apesar da brutal mudança da conceituação filosófica pela sociedade, que passou a ser vista como uma religião pagã, com a chegada da época cristã.

Inicialmente, na época de Protágoras de Abdera, em virtude do surgimento das ideias democráticas gregas, a ética assumiu posturas diversas na sociedade, já que a própria filosofia considerava que o conhecimento era relativo. O filósofo adquiriu importância, porque ensinava a arte da retórica, da argumentação, favorecendo o poder de persuasão dos cidadãos nas assembleias. A ética dos cidadãos buscava espaço político e, a dos governantes, controle social. Ainda assim, pode-se dizer que a ética geral estava centrada no Homem. Nessa época Surgiu uma nova fase filosófica caracterizada pelo interesse no próprio homem e na suas relações com a sociedade, marcada inicialmente pelos sofistas.

Posteriormente, no período Socrático, houve concentração na problemática do homem e abandono da explicação da natureza e, contrariamente aos sofistas, oposição ao relativismo em relação à questão da moralidade e ao uso da retórica para se atingir interesses particulares. A Ética durante o período Socrático foi preconceituosa, paternalista e discriminatória. Na democracia ateniense não eram cidadãos as mulheres, os escravos ou os estrangeiros. Para alguns discípulos de Sócrates, a ética tinha valores libertadores, como a busca da verdade e da essência das coisas. Continuou sendo baseada no Homem.

Com Platão a dialética foi explorada, fazendo contraposição da opinião exercida com a crítica que dela devemos fazer, ou seja, a negação de teses. Além disso, foi criada a teoria da ideias, para explicar como se desenvolvia o conhecimento humano: sengundo a teoria, o processo do conhecimento se desenvolvia com a passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.

A Ética nesse período continuou impregnada de conceitos preconceituosos e paternalistas na sociedade ateniense “democrática”. Ainda assim, era baseada na figura do homem como centro dos princípios éticos e morais.

Quando chegou a época de Aristóteles de Estagira, a reflexão da política foi abandonada pela filosofia, já que os cidadão perderam influência política. Isso teve relações com a conquista da Grécia pelos macedônicos. Surgiram, em seguida, várias corrente filosóficas, como: Estoicismo: atitude de austeridade física e mental, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo; Epicurismo: o ser humano deve buscar o prazer na vida; Pirronismo: nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto; Cinismo: filósofos que se dispuseram a viver como os cães da cidade, sem propriedade e conforto e, finalmente, o Cristianismo: período de Sêneca, Cícero, Plotino (desenvolveram mais as contribuições culturais clássicas do que novas correntes filosóficas).

A força da filosofia grega antiga passou a ser qualificada de pagã. A ética continuou baseada no Homem, contudo os valores se desviaram dos antigos dogmas filosóficos gregos, já que

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