Peroxissomos
Artigo: Peroxissomos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dudddu • 8/4/2014 • Artigo • 964 Palavras (4 Páginas) • 740 Visualizações
Peroxissomos
Peroxissomos: vesículas que armazenam a enzima catalase.
Os peroxissomos são organelas membranosas presentes no citoplasma das células vegetais e animais, formando vesículas arredondadas, cuja função está relacionada ao armazenamento de enzimas que catalisam o peróxido de hidrogênio (água oxigenada - H2O2), uma substância tóxica que necessita ser degradada.
Dessa forma, a enzima catalase reage com o peróxido de hidrogênio produzindo água (H2O) e oxigênio molecular (O2).
Representação da reação de oxidação:
2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2
Nos vertebrados, os peroxissomos, numerosos principalmente nas células de órgãos como os rins e fígado, ocupam cerca de 2% do volume celular hepático. Nesses órgãos, realiza a desintoxicação do organismo, oxidando substâncias absorvidas do sangue.
Problemas decorrentes da ausência dessa organela ou síntese anômala correlacionada à disfunção genética podem causar doenças metabólicas crônicas envolvendo diversos órgãos e sistemas orgânicos, como por exemplo, a síndrome de Zellweger: doença congênita interligada aos rins, ossos, fígado, cérebro e glândula adrenal, alterando todo o funcionamento corpóreo.
Os peroxissomos também estão envolvidos na produção de ácidos biliares sintetizados no fígado. Nos vegetais são importantes reguladores do processo germinativo, convertendo os lipídios armazenados nas sementes em açúcares.
Por Krukemberghe Fonseca
Peroxissoma é uma organela esférica, envolvida por uma membrana vesicular, presente no citoplasma, sobretudo em células animais. São as organelas responsáveis pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio, substância altamente tóxica para a célula. No metabolismo celular encontra-se o peróxido de hidrogénio (H2O2) (a água oxigenada, substância potencialmente tóxica ao organismo por ser uma fonte de radicais livres). Nela, está presente uma típica enzima chamada catalase que reparte o peróxido de hidrogénio em água (H2O) e oxigênio (O2) molecular.
Esta organela tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula, transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos a degradar são marcados pela pex5 e transportados ao peroxissomo, onde sofrem acção das catalases e oxidases, enzimas que catalisam a sua transformação em peróxido de hidrogênio.
Os peroxissomos são organelas de apenas uma membrana celular, de 0,2 a 1 micrometros de diâmetro, presentes em células eucarióticas. Em mamíferos, estas organelas foram consideradas sem importância até que Goldfischer descobriu a ausência das mesmas no fígado e no túbulo proximal renal em pacientes com síndrome de Zellweger (cérebro-hepatorrenal). É uma doença congênita, descrita clinicamente pela primeira vez em 1964, que envolve o cérebro, fígado, glândula adrenal, ossos e rins. A falta dos peroxissomos causa doenças graves, assim como defeitos em suas enzimas, levam a falhas metabólicas (1).
As investigações neste campo tem sido intensas nas últimas duas décadas. Hoje, muitas enzimas são conhecidas por estarem localizadas nos peroxissomos, muitas das quais estão relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Em particular, a beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA, isto é, ácidos graxos com 24 ou mais átomos de carbono) é realizada inicialmente no interior dos peroxissomos. Quando a cadeia carbónica é reduzida a um tamanho igual a 22 átomos de carbonos, a beta-oxidação pode continuar no interior da mitocôndria1 .
Índice [esconder]
1 Caracterização
2 Funções
3 Biogénese
4 Formação dos peroxissomas
5 Referências
Caracterização[editar | editar código-fonte]
Os peroxissomas foram descritos, pela primeira vez, por Rodhin (1954), em células de rato, sendo então designados por microcorpos ("microbodies"). Contudo a sua caracterização bioquímica ficou a dever-se a De Duve e colaboradores. Em 1966, De Duve propôs a designação de peroxissoma em substituição de "microbodies", salientando a existência simultânea de duas classes de enzimas: oxidases produtoras de peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e catalases. Posteriormente, os peroxissomas foram identificados
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