Porífera

Introdução 4

Filo Porífera: Esponjas 4

Forma e Função 6

Tipos de Sistemas de Canais 6

Áscon 6

Sycon 7

Lêucon 7

Tipos de Células 8

Reprodução 9

Aproveitamento Econômico 10

Doenças Transmitidas 11

Importância para o homem 12

Árvore Filogenética 12

Classe Hexactinellida 14

CARACTERÍSTICAS: 15

Curiosidades 16

Cientistas do Nosso Estado pesquisam possíveis aplicações das esponjas do mar. 16

Esponjas das Cagarras são destaque de O Globo 17

Bibliografia 19

Introdução

Os poríferos são animais necessariamente aquáticos, popularmente chamados de esponjas. Podem viver na água doce, mas a maioria está no mar fixa sobre pedras, conchas, ou pilares de pontes. Possuem tamanhos variando desde alguns milímetros até mais de 20 centímetros. Sua cor diversifica-se bastante: vermelho, verde, laranja, amarelo ou marrom. A importância das esponjas é bastante reduzida em relação a outros filos. O seu esqueleto pode ser usado para o banho já que são muito macias e absorventes. Antigamente pessoas que sofriam de problemas de tiróide utilizam os poríferos já que são ricos em iodo, que é indispensável para a produção de tiroxina pela tiróide. As esponjas são animais multicelulares inferiores, incapazes de movimento, de aspecto semelhante ao de várias plantas. Espécies diferentes apresentam-se como crostas finas e chatas, em forma de vaso, ramificadas, globulares ou de forma variada. Muitas são coloridas de cinzento ou pardo e outras são de cores brilhantemente vermelhas, alaranjadas ou azuis. A maioria é marinha, dos mares árticos até os tropicais, vivendo na linha da maré baixa até profundidades de 5500 metros. O nome porífero se refere a estrutura porosa do corpo, que tem muitas aberturas superficiais.

Filo Porífera: Esponjas

Porifera é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.

As esponjas são classificadas como animais multicelulares inferiores, sem tecidos ou órgão especializados, de aspecto externo semelhante a certas plantas, sendo consideradas erroneamente como tal por alguns leigos.

A circulação da água pelo interior do átrio garante aos poríferos a realização das funções de nutrição, respiração, excreção e reprodução

Estes organismos são sésseis e dependem de correntes de água passando pelo seu sistema de canal único dentre os animais para trazer a comida e o oxigênio, e para levar para o exterior seus dejetos corpóreos.

Seus corpos são pouco mais que massas de células embebidas em uma matriz gelatinosa e enrijecidas por um esqueleto de espículas diminutas de carbono de cálcio ou sílica e colágeno.

As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados, porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Como são animais sésseis, com apenas movimentos mínimos do corpo, elas não possuem um sistema nervoso ou órgãos dos sentidos desenvolvidos, e têm apenas o mais simples dos elementos contráteis.

Embora sejam multicelulares, as esponjas compartilham poucas das características com outros filos de metazoários. Elas parecem estar fora da linha de evolução que conduz dos coanoflagelados para os outros metazoários. Por esta razão as esponjas são frequentemente denominadas Parazoa.

As esponjas variam em tamanho desde alguns milímetros até grandes esponjas que podem alcançar 2 m de diâmetro ou até mesmo mais que isso. Muitas espécies de esponjas são de coloridos vivos devido à presença de pigmentos em suas células dérmicas. Esponjas vermelhas, amarelas, laranjas, verdes e púrpuras não são incomuns. Porém, sua cor empalidece depressa quando são removidas da água. Algumas esponjas, incluindo as mais simples, são radicalmente simétricas, mas muitas são bastante irregulares em sua forma. Algumas se encontram eretas, algumas se ramificam ou apresentam-se lobadas, enquanto outras são pequenas e até mesmo incrustantes. Algumas ainda são perfuradas de conchas e rochas.

O filo porífera reúne cerca de 5 mil espécies, grande parte marinha. As esponjas marinhas são abundantes em todos os mares e em todas as profundidades, sendo que algumas existem até mesmo em águas salobra. Embora seus embriões sejam livre-natantes, os adultos são sempre fixos, normalmente sobre rochas, conchas, corais ou outros objetos submersos. Algumas formas bentônicas crescem até mesmo sobre areia ou lama. Seus padrões de crescimento dependem frequentemente da forma do substrato, direção e velocidade das corrente de água, e da disponibilidade de espaço, de tal modo que sob condições ambientais diferentes a mesma espécie pode também diferir da forma marcante em sua aparência. As esponjas de águas tranqüilas podem crescer mais em altura e serem mais retilíneas que aquelas que vivem em águas mais hidrodinâmicas.

As esponjas são um grupo antigo, com seu registro fóssil abundante se estendendo desde o Cambriano inferior ou, de acordo com alguns autores, até mesmo desde o Pré-cambriano. Os poríferos viventes são tradicionalmente referidos em três classes: Calcarea (com espículas calcárias), Hexactinellida (espículas silicosa com seios raios) e Demospongiae ( com um esqueleto de espículas silicosas ou espongina [um colágeno especializado] ou ambos). Uma quarta classe (Sclerospongiae) foi proposta por conter as esponjas com um esqueleto calcário volumoso e espículas silicosas. Alguns zoólogos consideram que as espécies conhecidas de Sclerospongiae podem ser colocadas nas classes tradicionais de esponjas (Calcarea e Demospongiae); assim, não necessitaríamos de uma nova classe.

Forma e Função

A estrutura de uma esponja é simples: tem a forma