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Primeira Semana De Desenvolvimento Embrionario

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Por:   •  8/7/2014  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  897 Visualizações

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1ª Semana De Desenvolvimento Embrionário:

Nos ovários ocorre o desenvolvimento folicular, que se dá pelo crescimento e diferenciação do ovócito primário; proliferação das células foliculares; formação da zona pelúcida; desenvolvimento das tecas foliculares.

Por volta da metade do ciclo (14 dias em um ciclo de 28 dias), o folículo ovariano sofre um repentino surto de crescimento produzindo uma saliência na superfície do ovário, um pequeno ponto avascular, o estigma, este logo se rompe, expelindo o ovócito secundário com o fluido folicular.

Figura 1- Ovário e Útero

Após esse evento, as extremidades fimbriadas da tuba uterina se aproximam do ovário e fazem movimentos de “varredura”, transportando-o para o infundíbulo afunilado da tuba. O ovócito passa, em seguida, para a ampola.

Logo após a ovulação, as paredes do folículo ovariano e da teca folicular colapsam e se tornam enrugadas. Com influencia do LH elas se desenvolvem em uma estrutura glandular –o corpo lúteo- que secreta progesterona e alguma quantidade de estrógeno. Estes hormônios, particularmente a progesterona, estimulam as glândulas endometriais a secretar e preparar o endométrio para a implantação do blastocisto.

Após a ovulação e a preparação do endométrio para a implantação do blastocisto ocorre a fecundação do ovócito; Geralmente a fecundação acontece quando o ovócito esta passando pela ampola da tuba uterina. Para que aconteça a fecundação o espermatozoide precisa ultrapassar a corona radiata. Quando ele entra em contato com a corona radiata o acrossoma proporciona mudanças moleculares complexas, que resultam na transposição da barreira de células foliculares. As mudanças induzidas pela reação acrossomica estão associadas com a liberação de enzimas do acrossoma que facilitam a fertilização, incluindo a hialuronidase. O movimento da cauda também é importante para a penetração na corona radiata.

Além da corona radiata o espermatozoide precisa ultrapassar mais uma barreira, a zona pelúcida, ao penetrar essa barreira glicoproteica acontece a polispermia, que é a mudança do potencial elétrico da membrana para impedir que mais de um espermatozoide possa fecundar o mesmo ovócito. Logo em seguida ocorre a fusão das membranas plasmáticas, nesta fusão a cabeça e a cauda do espermatozoide seguirão para o citoplasma do ovócito onde a cauda ira se degenerar e a cabeça que contem o material genético, aumentar de tamanho para formar o pro núcleo que vai se fundir com o do ovócito.

Após a fecundação o ovócito continua o seu trajeto em direção ao útero pela tuba uterina, durante esse percurso ele começa a sofrer várias clivagens (divisões mitóticas) que originam as células embrionárias, os blastômeros, quando na fase de 12 à 32 blastômeros o zigoto é considerado mórula e na fase de 8 blastômeros ele sofre a compactação das mesmas.

Com 4 dias após a fecundação a mórula alcança o útero e é lá que o fluído uterino penetra a zona pelúcida que será degenerada e a formação da cavidade blastocística e a mórula passa a ser blastocisto. Com a formação da cavidade blastocistica os blastômeros são separados em duas partes, o embrioblasto e o trofoblasto. Após isso o blastocisto ainda continua flutuando

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