Relatorio De Campo Ecologia

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           UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
              Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente (DEBIO)
          Disciplina: BEV 279 – Fundamentos em Ecologia II

    Docente: Sérvio Pontes Ribeiro

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CANGA NO CAMPUS MORRO DO CRUZEIRO DA UFOP

Igor Cristian Damaceno

Matrícula: 21.2-4145

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CANGA NO CAMPUS  MORRO DO CRUZEIRO DA UFOP

Introdução

A canga é um ecossistema vegetal constituído por solo rochoso rico em metais pesados. Esse bioma é considerado em extinção pois as empresas mineradoras exploram o mesmo, a canga abriga vegetação que ao longo do tempo se adaptou para sobreviver com a abundância desses metais pesados e também com o fogo pois se trata de uma vegetação que passa a maior tempo durante o ano seca retirando a água para se nutrir geralmente da neblina.

Ao observarmos a vegetação de um ambiente de canga percebemos que a densidade da vegetação variava e que duas espécies eram mais recorrentes, porém aparentemente com variação de ocorrência nas áreas do campo. Dado isso foram realizados os testes de tais hipóteses.

Hipóteses

Existe a hipótese que a Eremanthus Incanus (Candeião) e a Sebastiania competem entre si no ambiente de canga estudado. (hipótese da exclusão competitiva)

Existe também a hipótese que a declividade do terreno estudado influencia na incidência das espécies de Sebastiana. Na região superior do terreno a presença da espécie será menor. Conforme a declividade ocorre no terreno a presença da espécie será maior. (lixiviação e acumulo nas áreas baixas).

Metodologia

Para a realização da coleta de dados da pesquisa a equipe se deslocou até a área de canga dentro do Campus Morro do Cruzeiro da Universidade Federal de Ouro Preto. Após a equipe chegar na área de coleta foram traçados a partir de um marco zero (escolhido aleatoriamente) dois transectos paralelos com distancia de 20 metros entre os mesmos.

Em cada transecto foram demarcados 6 pontos de coleta com área de 3m2 e dez metros de distância entre cada ponto ao longo do declive  sendo alternados, um ponto na direita e um  na esquerda. Em cada ponto de coleta foram quantificadas as espécies de Eremanthus Incanus e de Sebastianias.

Para a análise dos dados utilizaram-se os recursos do  programa excel.

Teste F – para regressão linear a partir das ferramentas do excel.

P – probabilidade do erro (associa ao teste uma probabilidade de erro da resposta – tem que ser menor que 5% para ser significativa) – o resultado aqui foi de 0,49, ou seja, 50%.

Análise: modelo de regressão linear simples

Resultados:

Os resultados obtidos com as analises feitas com ajuda do excel foram:

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Grafico 1: Quantidade de espécies de Eremamnthus Incanus e Sebastiania encontradas nos gradientes

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Gráfico 2: Média de Sebastiana encontradas nos gradientes ao decorrer do declive.

Observou-se baixa incidência de Eremanthus Incanus nos gradientes. Devido a isso optou-se por analisar apenas a distribuição espacial de sebastiania pelos gradientes de declividade.

Não há diferença significativa na densidade de Sebastiana ao longo do gradiente de declividade (F=0,55;p<0,49).

1º Correlação para a testar a densidade, para ver se a de uma era maior que a da outra

Com os dados foi possível perceber que a densidade da espécie Eremanthus Incanus foi muito baixíssima, aparecendo apenas em 2 parcelas com a presença de apenas 6 indivíduos.

2º Teste F – variância total/variância do tratamento (erro)

Testando se a densidade de Sebastiana era afetada pela declividade.

O F não foi significativo, então essa explicação é irrelevante

Estatística de regressão
R múltiplo	0,348819
R-Quadrado	0,121674
R-quadrado ajustado	-0,09791
Erro padrão	6,663422
Observações	6

Uma regressão que não foi significativa, a variância não deve ser discutida pois não é representativa

	gl	SQ	MQ	F	F de significação
Regressão	1	24,60357143	24,60357143	0,554119634	0,497993337
Resíduo	4	177,6047619	44,40119048
Total	5	202,2083333
	Coeficientes	Erro padrão	Stat t	valor-P	95% inferiores	95% superiores	Inferior 95,0%	Superior 95,0%
Interseção	8,933333333	6,203308129	1,440091826	0,223262997	-8,289811158	26,15648	-8,28981	26,15648
gradiente decli	1,185714286	1,592862481	0,744392124	0,497993337	-3,236780954	5,60821	-3,23678	5,60821