Relatório Coloração de Gram e Técnicas de Catalase
Por: laymatos • 24/11/2019 • Relatório de pesquisa • 964 Palavras (4 Páginas) • 303 Visualizações
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia [pic 1]
Departamento Ciências Biológicas - DCB
Disciplina: Microbiologia Básica
Docente:
Discente:
Coloração de Gram e Técnicas de Catalase
Jequié – BA
Março – 2019
- Introdução
O termo Gram origina do nome de Christian Gram, pesquisador que em 1884 desenvolveu o método de coloração que permite dividir as bactérias em dois grandes grupos: Gram-positivos e Gram-negativos.
O método utiliza os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina. Toda bactéria absorve de maneira igual o cristal violeta e o lugol adquirindo a cor roxa. Entretanto ao serem tratadas com álcool apresentam comportamentos diferentes, as Gram-positivas não se deixam descorar pelo álcool, pois ele rompe a camada lipopolissacarídica e o complexo é removido através da camada fina de peptideoglicano que não consegue reter o complexo, enquanto que as Gram-negativas descoram sem dificuldade. Devido a isso, as bactérias gram-positivas mantêm a cor roxa do complexo cristal violeta-lugol e as Gram-negativas tornam-se descoradas e ao receber a fucsina adquire a cor avermelhada do corante. Deste modo, ao se observar no microscópio, as bactérias de cor roxa são consideradas Gram-positivas enquanto que as que apresentam a cor avermelhada são consideradas Gram-negativas.[1]
- Objetivo
Executar técnicas para coloração de gram, a fim de diferenciar e classificar os tipos de bactérias de acordo com a leitura de coloração de gram, observada por meio do microscópio óptico. Realizar técnicas de catalase.
- Materiais
- Cristal violeta
- Lâmina
- Lugol
- Álcool absoluto
- Fucsina
- Lâminas
- Alça bacteriológica
- Lápis de marcação
- Álcool 70
- Luva
- Solução salina
- Bico de Busen
- Microscópio óptico
- Placa de petri com crescimento bacteriano
- Capela de Fluxo Laminar
- Metodologia
Na capela de fluxo laminar foi utilizado a alça bacteriológica para retirar uma pequena porção da bactéria inoculada na placa de petri. Antes disso, a alça de platina foi devidamente flambada, para matar qualquer bactéria que pudesse estar presente na alça antes da coleta e esfriada na placa no meio em que não havia bactérias.
A lâmina foi delimitada com o lápis de marcação onde foi colocada uma gota de solução salina para fixar, em seguida, a bactéria foi depositada e homogeneizada na área com o auxílio da alça de platina. Aguardar a lâmina secar em temperatura ambiente. Feito isso, foi adicionado à lâmina o cristal de violeta deixando agir por 1 minuto. Passado o tempo, a lâmina foi lavada com um fio de água para lavar o excesso. Adicionou-se o lugol e após 1 minuto ela foi lavada com um fio de água novamente. Utilizou-se o álcool absoluto para agir por 30 segundos, por fim adicionou-se a fucsina por 30 segundos. Após o procedimento a lâmina foi levada para o microscópio óptico para observação.
- Prova da Catalase
Inicialmente todo material a ser utilizado foi devidamente limpo com álcool 70. Utilizou-se uma lâmina que foi identificada e delimitada com o lápis de marcação o local onde foi colocada uma gota de solução salina. Em seguida, com o auxílio da alça bacteriológica, que foi flambada e esfriada anteriormente, a bactéria foi coletada da placa de petri em que estava inoculada e homogeneizada na lâmina com a solução salina. Feito isso, adicionou-se 2 gotas de água oxigenada a 10% e observou-se se houve a formação de bolhas.
- Resultados
Por meio da prática realizada, tornou-se possível identificar a bactéria coletada no bebedouro da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus Jequié.
Através da coloração de gram foi constatada que a bactéria coletada apresenta uma forma esférica sendo caracterizada como cocos. Durante a observação notou-se a presença de diplococos (cocos aos pares) e estreptococos (cadeia). Também foi possível classifica-la como Gram-positiva pois, ao passar pela coloração apresentou uma coloração roxa. Durante a observação notou-se a presença de uma estrutura similar a uma cápsula, porém não é possível afirmar com exatidão. Por meio da técnica de catalase constatou-se que a bactéria analisada é catalase negativa, pois, na realização da técnica não houve a formação de bolhas após a adição da água oxigenada.
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