Relatório de Fisiologia Vegetal
Por: João Pedro • 24/4/2022 • Projeto de pesquisa • 1.097 Palavras (5 Páginas) • 179 Visualizações
Curso: Licenciatura em Ciências biológicas[pic 1]
Disciplina: Fisiologia vegetal
Professor: Leandro Carvalho Ribeiro
Alunos: Bárbara Freitas, João Pedro Martins e Quelita Ester Martins
Relatório de aula prática
A célula vegetal
Urutaí, 15 de abril de 2022
- Introdução
A célula vegetal
Na natureza existem duas formas de classificação celular: procariontes e eucariontes. Os organismos procariontes possuem seu material genético disperso no citoplasma. Um exemplo de procariontes são as bactérias. Já os eucariontes possuem seu material genético envolto por uma membrana nuclear e possuem organelas com mitocôndria e complexo golgiense.
Quando falamos em célula vegetal, logo vem a nossa cabeça alguma planta, como as arvores. As plantas são seres eucariontes que possuem núcleo delimitado por membrana e possuem características exclusivas como parede celular, plastídio e vacúolo. Cada um tem sua função especifica e isso é o que tornar a celular vegetal diferente de qualquer outra.
A parede celular está localizada junto a membrana plasmática e é composta por celulose e lignina, resultando em uma estrutura mais resistência e rígida. O plastídio possui seu próprio material genético e capacidade de autoduplicação, o que remete a Teoria Endossimbiótica. É dividido em três tipo: cloroplasto, cromoplasto e leucoplasto. O cloroplasto é o mais conhecido e está ligado na função de fotossíntese das plantas e é pigmentado pela clorofila, por isso a cor verde. Os cromoplastos sintetizam carotenoides, que são responsáveis pela coloração de flores, frutos, raízes e folhas velhas que apresentam tons de amarelo a vermelho. Leucoplastos não apresentam nenhum tipo de pigmento, sendo encontrados normalmente em partes da planta que não estão em contato direto com a luz. O vacúolo possui várias funções como o armazenamento de substancias, controle osmótico, manutenção do pH da célula e digestão de componentes celulares.
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Figura 1: Estrutura da célula vegetal Fonte: Google imagens
Robert Hooke foi quem propôs a Teoria Celular no ano de 1665, após observar as paredes celulares de uma célula vegetal morta chamado de cortiça. O que possibilitou tal observação foi o microscópio criado por Hooke, onde refletiu em uma grande descoberta para o meio cientifico.
Este relatório está sendo desenvolvido após participarmos de uma aula prática proposta pelo professor Leandro, onde realizamos o corte anatômico da cebola (Allium cepa), elodea (egeria densa) e pimentão vermelho (Capsicum annuum).
- Objetivos
O objetivo dessa prática foi observar e visualizar através de corte anatômico algumas organelas especificas das células vegetais.
- Material e métodos
Foram usados os seguintes materiais:
- Microscópio óptico,
- Lâmina e lamínulas para microscópio,
- Pinças anatômicas,
- Lâminas de bisturi,
- Água destilada,
- Papel absorvente,
- Conta-gotas,
- Azul de metileno,
- Cebola (Allium cepa),
- Elódea (Egeria densa)
- Pimentão vermelho (Capsicum annuum)
- Placa de Petri
Lâmina 1 – Elódea (Egeria densa)
Fomos direcionados para o laboratório de biologia geral, localizado no prédio Sebastião Louzada do Instituto Federal Goiano –Campus Urutaí e divididos em grupos. Após, recebermos orientações para o bom funcionamento da dinâmica, como a utilização de EPIs. O professor começou explicando como realizar a montagem da lâmina 1 com a Elódea. Com o auxílio de uma pinça pegamos uma folha da Elódea, colocamos na lâmina e usando o conta-gotas adicionamos algumas gotas de água e colocamos uma lamínula. Com o auxílio de uma caneta, tentamos retirar o ar existente entre a lâmina e lamínula dando leves batidas. Levamos nossa amostra para o microscópio, encaixamos lâmina na pinça sobre a platina, observamos na lente objetiva com aumento de 40X e com o micrometro ajustamos o foco da imagem para melhor visualização.
Lâmina 2 – Cebola (Allium cepa)
Nessa lâmina fizemos a observação de células da epiderme do catafilo de cebola.
Para a realização dessa pratica era necessário realizar duas amostras, onde uma iria possuir corrente e outra não. A primeira que fizemos foi sem corrente; com o auxílio de um bisturi, retiramos um fragmento da epiderme interna de um catafilo da cebola. Colocamos sobre uma placa de Petri com água por alguns instantes, depois em uma lâmina adicionamos algumas gotas de água com a ajuda do conta-gotas, cobrimos com a lamínula e levamos para o microscópio para fazer a observação.
Após isso, fizemos a lâmina com corante. Porém, ao invés de colocarmos na água como o anterior, colocamos no corante azul de metileno e deixarmos por 2 minutos. Depois colocamos na lâmina, cobrimos com a lamínula e levamos para observação no microscópio.
Lâmina 3 – Pimentão (Capsicum annuum)
Nessa prática fizemos a observação da epiderme do pimentão vermelho.
Realizamos um corte pequeno na casca do pimentão e realizamos uma raspagem com o bisturi até o material ficar bem fino, colocamos o fragmento sobre a lâmina e adicionamos algumas gotas de água com a ajuda do conta-gotas. Cobrimos com a lamínula e levamos para o microscópio para a observação.
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