TECNICAS BASICAS DE MICROBIOLOGIA
Trabalho Universitário: TECNICAS BASICAS DE MICROBIOLOGIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MaraisaS • 15/6/2014 • 2.456 Palavras (10 Páginas) • 1.907 Visualizações
BACTÉRIAS
Antibiograma
Antibiograma é o teste realizado sobre meio de cultura sólido, em placas de Petri, na qual a suspensão da bactéria que se deseja testar é inserida com o auxílio de uma pipeta e espalhada de forma homogênea com a alça de Grigoski. Em seguida são adicionados discos de papel filtro contendo diferentes antibióticos a fim de descobrir se a bactéria é resistente ou sensível aos mesmos.O antibiograma deve ser padronizado quanto a: definição do tamanho (diâmetro) do halo para cada antibiótico; meio de cultura, devido às diferenças no potencial de difusão no meio; quantidade e metodologia para o espalhamento da suspensão bacteriana teste sobre a placa.O antibiograma serve para medir a sensibilidade de determinada bactéria e determinar o melhor antibiótico a ser utilizado para cada isolado bacteriano.
O antibiograma é indicado sempre que o microorganismo causador da infecção não tenha um comportamento definido em relação a determinadas drogas, com o objetivo de determinar a concentração inibitória mínima do antibiótico a ser testado, diante de uma bactéria.
ESTERILIZAÇÃO
Esterilizar um material é inativar todos os microrganismos nele existentes. Ao ato de esterilizar, dá-se o nome de ESTERILIZAÇÃO, ou seja, é o processo capaz de destruir ou eliminar todas as formas vivas de um material ou ambiente. Através da esterilização dos meios de cultura e dos instrumentos utilizados nos trabalhos de laboratório, é possível o isolamento e a manutenção de culturas puras. A esterilização pode ser feitas através de diferentes processos, empregando-se agentes físicos (calor, atrito, radiação, filtração) e agentes químicos. A esterilização pelo calor é de larga aplicação em microbiologia.
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Calor Seco
Nos ambientes secos, eliminação dos microrganismos ocorre pela oxidação ou queima das proteínas presentes no material celular. Isso requer uso de temperaturas elevadas durante determinados períodos (160ºC ou 170ºC durante 1 a 2 horas). A utilização do calor seco como processo de esterilização demanda, geralmente, a utilização de estufas ou fornos apropriados (forno de Pasteur), ou a utilização direta da chama.
O calor seco ( como forno ou estufa) penetra nas substâncias mais lentamente que o calor úmido (vapor) é geralmente usado para esterilizar objetos de metal e vidros.
Flambagem em chama direta
A flambagem é realizada em chama direta com bico de Bunsen ou lamparina.
Consiste em se passar a alça ou agulha de platina sobre a chama até o rubro, com a finalidade de esterilizá-las, ou então as bocas dos tubos de ensaio, ou outros frascos, para evitar possíveis contaminações pelo ar na transferência ou inoculação das células.
As alças ou agulhas de platina devem ser mantidas em posição vertical ou ligeiramente inclinadas, de maneira que toda extensão da alça ou agulha fique demasiadamente rubra. É importante observar que deve-se introduzir a alça na parte mais quente da chama.
Ar quente
Empregado para a esterilização de placas de Petri, pipetas, tubos de diluição, tubos de ensaios e outras vidrarias. As vidrarias devem ser embaladas em papel apropriado que adquire cor parda, não devendo escurecer muito, nem se tornar quebradiço. 170 a 180ºc por 1 a 2 horas.
Calor úmido
Esse método de esterilização provoca a inativação ou coagulação de proteínas dos microrganismos. Embora a maioria dos microrganismos morra as temperaturas inferiores a 100º C, existem bactérias que produzem endósporos resistentes a essa temperatura. A utilização o calor úmido não é indicada para a esterilização de materiais que podem ser afetados pela umidade ou pelas altas temperaturas, como alguns açúcares, proteínas e vitaminas. Geralmente, na esterilização pelo calor úmido utiliza-se o vapor d´água sob pressão ( autoclavagem) ou a tindalização.
Temperatura superior a 100ºC – Vapor sob pressão
É o meio mais eficaz de esterilização, realizado em autoclave. A autoclave consiste, essencialmente, de uma caldeira cilíndrica de paredes resistentes fechada superiormente, por uma tampa, que veda perfeitamente, devido à interposição de uma borracha e parafusos que se apertam. No interior da caldeira existe um suporte sobre o qual se coloca uma cesta metálica contendo o material a ser esterilizado. Entre o fundo da cesta metálica e o funda da caldeira fica um espaço que se enche de água. A tampa da autoclave possui um orifício de escapamento, uma válvula de segurança e um manômetro que indica pressão e a temperatura correspondente.
Filtração
Na filtração empregam-se filtros que são utilizados no laboratório e na indústria para esterilizar materiais que não podem ser esterilizados por autoclavação, como vitaminas, proteínas termossensíveis. Inicialmente os filtros eram de cerâmica porosa ou de vidro sintético. Muitos deles foram substituídos por membranas filtrantes, filtros de membrana de celulose extremamente finos (150μm), com poros pequenos o suficiente para impedir a passagem de microrganismo.
MEIOS DE CULTURA
O estudo dos microrganismos, sua identificação e a avaliação de suas populações nos diferentes materiais e ambientes requerem seu cultivo nas condições de laboratório. Meios de cultura são substratos adequados ao crescimento, multiplicação e desenvolvimento de microrganismos fora de seu habitat natural. Os primeiros meios utilizados foram naturais e líquidos como o caldo de pimenta, a urina, o sangue e o leite. O cultivo dos microrganismos exige que determinadas condições sejam atendidas. As exigências nutritivas e ambientais são viáveis como o tipo de microrganismo, tornando impossível a produção de um único meio que satisfaça todas as condições de todos os tipos de microrganismos.
Classificação dos meios de cultura
Quanto à origem:
a) Naturais: aqueles que já existem prontos na natureza. Ex: leite, sangue, caldo de frutas, caldo de cana e outros.
b) Artificiais: aqueles que são elaborados. Ex: ágar nutriente.
Quanto à composição:
a)
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