Temas de Educação Ambiental
Por: Pedrog8 • 27/2/2023 • Trabalho acadêmico • 1.008 Palavras (5 Páginas) • 112 Visualizações
UENF/CEDERJ Licenciatura em Ciências Biológicas - Polo: SÃO GONÇALO
Disciplina: Educação Ambiental – 2021.2
Nome: PEDRO FRANCO SEPÚLVIDA - Matrícula: 17211020048
1) Leia as três notícias abaixo:
Notícia 1: O rompimento da barragem do Córrego do Feijão, na região de Brumadinho (MG), ocorreu em janeiro de 2019. Ao menos 270 pessoas morreram e 10 continuam desaparecidas. A empresa Vale foi a responsável pelo desastre que lançou resíduos de mineração diretamente nas águas do Rio Paraopeba. Correio Braziliense.
Notícia 2: Entre julho e outubro de 2020, cerca de 28% do Pantanal foi consumido por incêndios. ... O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contou quase 22 mil focos de incêndio na região durante o ano passado. Foi o maior número registrado desde o início do monitoramento no bioma em 1998. 5 de jun. de 2021 Correio Brasilense.
Notícia 3: O Brasil enfrenta um novo período de escassez hídrica: de julho de 2020 a junho de 2021, a afluência das chuvas ficou 32% abaixo da média histórica. Nota-se que este problema tem se repetido nos últimos anos, porém não com o grau de intensidade, hoje, verificado. Como resultado, o volume da água armazenada nos reservatórios das usinas hidrelétricas entra no período seco de 2021, que se estende até novembro, com níveis preocupantes. GESEL/UFRJ 07/2021.
O que você pode apontar como pontos de convergência entre as três notícias? Explique.
R: Podemos citar como pontos de convergência a ação antrópica negativa e as consequências de todas essas atitudes em relação ao meio ambiente. Seja em um local específico ou a nível global as ações humanas estão há muitos anos trazendo diversos prejuízos e talvez hoje estejamos vivendo um dos piores momentos. A busca desenfreada pelo lucro, associada às leis inócuas e a conivência dos governos “permitem” acidentes mais específicos, como este relatado na notícia 1 entre outros que aconteceram antes e depois, ou eventos de amplitude maior que ocorrem em virtude do desmatamento, emissão de gases de efeito estufa entre outros fatores.
2) Estamos vivendo agora um dilema. Se morremos com a pandemia ou torrados, quando a terra tiver aumentado 1,5 grau de temperatura. Até 2035, vamos começar a nos encapsular em lugares gelados para não morrer torrados. Vai morrer muito mais gente disso do que da Covid-19” (Ailton Krenak, indígena do Vale do Rio Doce, ambientalista e autor de "Ideias para adiar o fim do mundo", da Companhia das Letras). Comente a afirmativa.
R: Realmente as condições impostas ao meio ambiente não estão sendo propícias para que esse aquecimento previsto desacelere. Durante a pandemia, quando um isolamento forçado ocorreu, a indústria se retraiu, as emissões de gases se reduziram e nos foi apresentado um cenário otimista, mas que sabemos não ser o real. À medida que há a necessidade de recuperação econômica, aceleração da produção industrial, retomada da rotina diária da população, esses índices tendem a crescer novamente.
Como consequência disso, desse desinteresse real e quase que mundial em rever as práticas devastadoras em detrimento de melhores condições do meio ambiente, como efeitos do desmatamento, das hidrelétricas, da mineração, da agricultura, certamente essa previsão de luta por espaços gelados será possivelmente a motivação para o nosso acordar diário.
3) Como você considera que a Educação Ambiental pode contribuir para minimizar os impactos socioambientais provocados pela pandemia da COVID-19?
R: Podemos apontar dois fatores que trouxeram impactos negativos ao meio ambiente durante a pandemia da COVID-19, o aumento na geração de resíduos e do desmatamento (principalmente em terras indígenas). Nestes dois aspectos a educação ambiental pode atuar e desta forma contribuir para alcance de melhorias ao meio ambiente. Apontar soluções para o melhor descarte dos resíduos, promover a necessidade da diminuição do consumo, da reciclagem, do reaproveitamento de materiais, visando consequentemente a redução de retirada de matéria prima. Buscar junto às autoridades de educação desenvolver materiais de estudo sobre os problemas do desmatamento, que além de contribuir com a poluição atmosférica e emissão de gases de efeito estufa, aproxima animais vetores de zoonoses da população, aumentando potencialmente as chances de surgimento de novas enfermidades.
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