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Teorias E Teoristas

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Por:   •  17/3/2015  •  2.688 Palavras (11 Páginas)  •  541 Visualizações

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Semana 4

Teoristas e as Teorias da Enfermagem

Florence Nightingale

Em 1859, apresentou a Teoria Ambientalista - demonstrou que um ambiente limpo diminuía a infecção, conceito que hoje se compreende como Infecção Hospitalar ou Infecção Relacionada a Assistência à Saúde (IRAS).

Esta teoria relata a influência do ambiente psicológico ou social sobre o estado de saúde do paciente. O ambiente psicológico diz respeito às condições mentais do paciente, enquanto que o social diz respeito às suas condições de vida.

Para Nightingale, o paciente deveria ser tratado em um local adequado, tranquilo, limpo e arejado, que estimularia a promoção de sua saúde. E evitar um ambiente desfavorável, como local sujo, úmido, escuro, dentre outros fatores ambientais que comprometeria a saúde do paciente - ambiente terapêutico adequado, onde a natureza tem um papel fundamental na sua recuperação.

Foco principal da Teoria: Ambiente

Homem - Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente saudável ou não.

Saúde - Processo reparador.

Ambiente - Condições externas capazes de prevenir doenças, suprimi-las ou contribuir para elas.

Enfermagem - Modificar os aspectos não-saudáveis do ambiente a fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da natureza.

Prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura de atividade caritativa, intuitiva e empírica;

Definiu as premissas em que a profissão deveria ser baseada, estabelecendo um conhecimento de enfermagem direcionado a pessoa, as condições nas quais ela vivia e em como o ambiente poderia atuar, positivamente, sobre a saúde das pessoas. (1989).

Idealizou uma profissão embasada em REFLEXÕES e QUESTIONAMENTOS tendo como objetivo edificá-la sob um arcabouço de CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS DIFERENTES DO MODELO BIOMÉDICO.

Hildegard Peplau

Sua proposta foi apresentada em 1952, com a Teoria Interpessoal, apresenta o processo de Interação Enfermeiro/Cliente, o modo como acontecem, que elementos estão contidos nesta relação e como agir diante das situações adversas.

Hildegard Peplau, enfermeira, médica e educadora. Líder mundial em enfermagem, conhecida como a enfermeira do século, mãe da Enfermagem Psiquiátrica.

A teoria de enfermagem de Peplau, o processo interpessoal, fundamentam-se em teorias de interação. Sua contribuição, no campo da enfermagem, dá-se nas áreas da prática clínica, na teoria e na pesquisa, trazendo acréscimos à base de conhecimentos em enfermagem. Sua teoria, desta maneira, cria uma visão singular de compreensão da relação enfermeiro-paciente.

O núcleo desta teoria é o processo interpessoal que consiste nas fases de orientação, identificação, exploração e resolução. Este processo é influenciado pelas percepções individuais do paciente e do enfermeiro.

É um processo de reabilitação, não se pode trabalhar com percepções individuais, mas interdisciplinares e familiares.

Foco: Relação interpessoal Enfermeiro/Cliente

Homem - Indivíduo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades.

Saúde - É um símbolo que implica movimentos adiante da personalidade e outros processos humanos em curso, na direção de uma vida criativa, produtiva, pessoal e comunitária.

Ambiente - Considera cultura e costumes do cliente no ambiente hospitalar.

Enfermagem - Processo interpessoal, significativo e terapêutico, onde o enfermeiro é capaz de reconhecer a necessidade de ajudar o cliente a reagir a ela.

Virgínia Henderson

Teoria dos Componentes do Cuidado. A sua proposta foi apresentada em 1955 e defendeu a função da enfermagem que é assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de atividades que contribuem para a saúde ou para uma morte tranquila, ajudando-o para a independência.

Virgínia Henderson baseia a sua concepção de Enfermagem nos seguintes pressupostos:

Tanto o enfermeiro como a pessoa valorizam a independência sobre a dependência;

A saúde tem um significado social bem como um significado individual;

Toda a pessoa tende a alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua impossibilidade, uma morte serena;

Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade tende a alcançar a saúde;

Tanto a pessoa como o enfermeiro devem definir objetivos congruentes;

Os cuidados de enfermagem devem basear-se na satisfação de 14 necessidades básicas;

O enfermeiro deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo médico ao definir os objetivos dos cuidados;

A prática profissional do enfermeiro deve basear-se nos contributos gerados pela investigação em enfermagem/conhecimentos.

Para Virgínia Henderson todas as necessidades se encontram inter-relacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente de pessoa para pessoa, variando com os fatores psicológicos, sociais e culturais e com a sua própria percepção de “correto” ou “normal”.

As 14 necessidades identificadas neste modelo são:

1. Respirar normalmente;

2. Comer e beber adequadamente;

3. Eliminar os resíduos corporais;

4. Mover-se e manter posturas corretas;

5. Dormir e descansar;

6. Vestir-se e despir-se, selecionando vestuário adequado;

7. Manter a temperatura corporal, adaptando o vestuário e modificando o ambiente;

8. Manter a higiene e a proteção da pele;

9. Evitar perigos ambientais e impedir que prejudiquem os outros;

10. Comunicar com os outros, expressando emoções, necessidades, receios e opiniões;

11. Viver

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