Teorias Evolucionistas
Exames: Teorias Evolucionistas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Leticia_chaves • 15/4/2014 • 1.666 Palavras (7 Páginas) • 369 Visualizações
Criacionismo
O criacionismo é uma forma de explicação sobre a origem do mundo onde se busca atribuir a constituição das coisas à ação de um ser criador. Essa teoria ganhou espaço em diferentes culturas espalhadas pelo mundo e apareceu muito antes que o discurso científico viesse a tratar dessa mesma questão.
Uma das mais conhecidas narrativas criacionistas do mundo Ocidental foi instituída pelas religiões judaico-cristãs. O chamado criacionismo bíblico relata que Deus teria feito a terra em sete dias. No livro Gênesis, primeiro livro do Antigo Testamento, há a narração sobre a origem do mundo e do homem. Deus fez a luz e dividiu o dia e a noite no primeiro dia, no segundo criou o céu e no terceiro fez a terra, o mar, plantas e árvores. O sol, a lua e as estrelas surgiram no quarto dia e no quinto dia surgiram as aves e os peixes. Ao sexto dia foram criados os animais, o homem e a mulher (Adão e Eva).
Essa teoria é bastante criticada no meio científico, pois além de não haver pistas de sua veracidade, é contestada com a teoria do evolucionismo. Afirmam que é impossível provar que Deus existe e que realizou a milagrosa criação, tornando-se uma teoria filosófica ao invés de científica.
O criacionismo possui diferentes linhagens internas, como:
Para os judeus, o criacionismo ocorreu assim como é relatado na Bíblia,
Para os islâmicos, o criacionismo ocorreu assim como é relatado no Alcorão,
Para os budistas, o criacionismo é um processo repetitivo que não apresenta início e fim, reformando a vida e a matéria.
Para os hindus, o criacionismo ocorreu quando o universo foi sacrificado e a partir deste sacrifício formaram-se todas as coisas através de pedaços do universo.
Embora não haja embasamento científico e ainda não seja aceita por muitos, o criacionismo vem crescendo bastante em número de adeptos e é aceito mais amplamente.
Big Bang
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores.
Darwinismo
Darwinismo é um termo prático que se refere aos estudos desenvolvidos por Darwin e sua implicação nos estudos do meio ambiente, do processo evolutivo dos seres vivos e da própria organização da vida no planeta.
Darwin, através dos estudos realizados por Malthus, sabia que o potencial de crescimento das populações é muito maior do que o potencial do meio ambiente em gerar recursos para manter e alimentar os indivíduos, assim concluiu que haveria uma competição entre os mesmos, sendo que aqueles que apresentam variações que favoreçam sua sobrevivência serão os que conseguirão deixar maior número de descendentes.
Assim, ao analisar as taxas de reprodução e de mortalidade em diversas populações e ao comprovar esses dados experimentalmente, haveria indivíduos que por serem diferentes sobreviveriam e se reproduziriam com maior sucesso, passando assim suas características. Após vários anos, em ocorrência desse favorecimento, associado a essa característica apresentada, encontraríamos um maior número de indivíduos descendentes desse indivíduo mais apto.
Os indivíduos que apresentassem características menos favoráveis encontrariam dificuldade para competir, reproduzir e sobreviver. Dessa forma, através da seleção natural, os indivíduos com características desfavoráveis tenderiam a quase desaparecer com o passar dos tempos.
Em qualquer população encontraremos indivíduos diferentes, seja internamente, seja externamente. Essas variações podem ocorrer através, por exemplo, de mutações ao acaso, aleatórias, e que, quando da reprodução desse indivíduo, essas informações são transmitidas aos descendentes.
Entretanto, uma vez que os recursos do ambiente são limitados e não podem suportar o crescimento infinito de uma população, a ideia da competição entre indivíduos de uma mesma espécie explicaria por que alguns sobrevivem e porque outros morrem. Assim, quem se alimenta e vive mais tem, consequentemente, maiores chances de se acasalar e deixar mais descendentes.
O Darwinismo é um mecanismo que provoca contínuas mudanças em populações de seres vivos e podemos decompor esse mecanismo em cinco referenciais:
1. Variação - os indivíduos não são totalmente semelhantes, mesmo que tenham o mesmo parentesco. Essa variabilidade contribui para o processo evolutivo ao apresentar em diferentes indivíduos características diversas.
2. Herança - a forma como se dá a passagem das características foi um fator que intrigava Darwin, mas ele não conseguiu resposta conclusiva sobre o assunto. A resposta veio com a Genética.
3.
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