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Teste Do Repolho Roxo

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Por:   •  23/5/2014  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  993 Visualizações

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Introdução

Através de pesquisas realizadas por meio de livros científicos, sites especializados e formulários farmacêuticos, no trabalho a seguir falaremos sobre a iniciação de Comprimidos Efervescentes, como começou, quem descobriu e sua importância no mundo Farmacêutico. E também suas reações Físico – Química, os Fármacos no qual ocorrem maior efervescência, onde optamos estudar sobre o bicarbonato de sódio.

Passo 1- História dos Comprimidos Efervescentes

Tudo começou em 1928 quando um Presidente Farmacêutico visitou o Jornal dos Estados Unidos, ele percebeu que nenhum funcionário havia faltado devido a grande epidemia de gripe que atingia o País. A explicação? Os Jornalistas tomavam uma combinação de ANALGÉSICO e BICARBONATO DE SÓDIO e ÁCIDO CÍTRICO. Foi aí então, que o Presidente teve a grande ideia, e pediu aos químicos que testassem e aprimorassem a formula, três anos mais tarde o produto já era comercializado e virou um sucesso muito rápido até os dias de hoje, o produto está presente em pelo menos oitenta Países, inclusive aqui no Brasil .

Medicamentos efervescentes são definidos como evolução de bolhas de gás proveniente de um líquido, sendo resultado de uma reação química. A mistura efervescente tem sido utilizada medicinalmente por muitos anos, estando disponível desde o século XVIII e, foram posteriormente enumerados nos compêndios oficiais como forma de pó composto efervescente. Estes eram comumente conhecidos,

comercialmente, como “Pós Stiglitz”. Os mesmos foram moderadamente popularizando-se durante os anos, juntamente com agregação de fármacos na preparação específica. (LIEBERMAN et. AL., 1989).

Quando os equipamentos de compressão foram desenvolvidos, estes compostos efervescentes começaram a serem produzidos na forma de comprimidos, que ofereceram algumas vantagens sobre as demais formas farmacêuticas em pó, as quais se mantêm até os dias atuais. (LIEBERMAN et. AL., 1989; LACHMAN et. AL., 2001). Comprimidos efervescentes são convenientes e fáceis de usar. Estes são concebidos para darem rapidamente origem a uma solução, com liberação de dióxido de carbono. Normalmente, os mesmos são preparados por compressão de fármacos com misturas de ácidos orgânicos e bases carbonadas como, por exemplo, ácido cítrico ou ácido tartárico e bicarbonato de sódio, respectivamente. Quando um comprimido efervescente é colocado em contato com a água, inicia-se uma reação química entre ácido respectivo e o bicarbonato de sódio para formar um sal de sódio do ácido, dióxido de carbono e água. A reação é bastante rápida estando completa ao fim de um minuto,

ou menos. Além de possuírem capacidade de produção de soluções límpidas, estes comprimidos originam uma bebida carbonada com um sabor agradável que permite mascarar o sabor desagradável de alguns fármacos.( LACHMAN et. AL., 2001). Uma grande variedade de comprimidos efervescentes foi formulada ao longo dos anos, medicamentos anti-inflamatórios como ácido acetilsalicílico, paracetamol, ibuprofeno, vitamínicos e a maioria dos antiácidos possuem esta forma farmacêutica. (LIEBERMAN et. AL., 1989). Para obter um medicamento estável e eficaz, cada tipo de forma farmacêutica exige um estudo cuidadoso das propriedades físicas e químicas do(s) fármaco(s) e excipiente(s). Essas propriedades, como solubilidade, tamanho do cristal, formas polimórficas, estabilidade no estado sólido e interações entre fármaco e excipientes, podem ter um efeito significativo sobre a disponibilidade fisiológica e a estabilidade física e química do fármaco. Mediante a combinação desses dados e de outros procedentes de estudos farmacológicos e biológicos, podem ser selecionados o fármaco e os excipientes que melhor se ajustem a formulação da forma farmacêutica escolhida.

Embora a avaliação extensiva dessas propriedades nem sempre seja necessária para todos os tipos de formulação, algumas destas são reconhecidamente as mais importantes no delineamento e na fabricação de formas farmacêuticas dentre elas tem-se a análise de tamanho de partícula, análise reológica, moagem, tamisação, mistura, granulação e compressão. (AULTON, 2005). A análise microscópica óptica pode ser utilizada para determinar a estrutura interna como forma de cristais ou amorfas. Assim como, pode-se determinar a morfologia das partículas, como agulhas, prismáticos, piramidais, lamelares.

(LACHMAN et. AL., 2001; JATO, 2001, FLORENCE et. AL., 2003). A caracterização de uma forma sólida implica em definir a estrutura interna da partícula e descrever a forma do cristal. (LACHMAN et. AL., 2001). A morfologia da partícula cristalina pode influir na facilidade de comprimir e na propriedade de fluidez do pó. Cristais de placa de tolbutamida, por exemplo, causam o entupimento da máquina de compressão, estes problemas não ocorrem com cristais de tolbutamida em outros hábitos morfológicos. (FLORENCE et. AL., 2003).A acidez para a reação efervescente pode ser obtida a partir de três fontes

principais: ácidos, anidridos ácidos e alguns sais ácidos. Em princípio, qualquer ácido poderia produzir efervescência, porém as fontes tradicionais de matérias-primas ácidas são os ácidos orgânicos, ácido cítrico e tartárico, em proporção de 1:2. A razão pela qual se usa uma mistura de ácidos é porque as partículas de ácido cítrico são relativamente mais duras e densas que as partículas de ácido tartárico. Por esse motivo, ao serem adicionadas à água, as partículas de ácido cítrico tendem a ir para o fundo do recipiente, produzindo borbulhas que se propagam do fundo para a superfície, dissolvendo-se de modo mais lento e produzindo uma efervescência mais lenta e controlada. Já as partículas de ácido tartárico tendem a ficar mais na superfície, reagindo rapidamente, produzindo uma efervescência rápida e intensa. Estes dois efeitos combinados provocam no paciente uma “sensação de efetividade”, além de propiciar uma mistura homogênea do fármaco. (PALUDETTI, 2007; SWARBRICK, 2007).

Passo 2 – Fármacos Mais Usuais

Segundo Ansel (2000) para desenvolver a formulação é necessário calcular a quantidade de

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