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Trabalho de biologia Sociedade, Educação e Emancipação.

Por:   •  23/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.213 Palavras (9 Páginas)  •  409 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás[pic 1]

Goiânia, 26 de setembro de 2016.

Professora: Eloísa Mazzocante

Acadêmica: Karolyna de Sousa Leite                

                        HGS1200-Sociedade, cultura e educação, A01, matutino.

Fichamento do Texto 06.

Sociedade, Educação e Emancipação.

  • Introdução:

A sociedade nos molda, a educação que recebemos tem por objetivo nos enquadrar às expectativas do meio social em que vivemos seja nossa classe, nossa profissão, nosso meio moral. Cada geração perpassa à seguinte, através da educação, os elementos fundamentais para a manutenção da estabilidade das coletividades humanas. Karl Heinrich Max, nos mostra que a sociedade não é bem assim e nos leva a questionar e analisar o que existe por trás das aparências de uma sociedade.

  • Max e o pensamento sociológico

Karl Marx, no século XIX iniciou pesquisas sobre a sociedade capitalista de seu tempo, e constatou o processo opressor exercido pela burguesia sobre a classe dominada. Ele expressou seu pensamento através de duas perspectivas: Por um lado, seu pensamento é analítico (encara a verdade como ela é (sociológico); e por outro um pensamento normativo (vislumbrar como a realidade deveria ser (filosófico) dando início a uma nova concepção de civilização ideal baseada no socialismo científico, pelo qual seria necessário agir para transformar, essas ideias seriam tornadas prática através de seu partido político.

Para entender a sociedade capitalista, Marx julgou necessário descobrir como a história humana funciona, desde as primeiras civilizações, e acreditou de fato haver descoberto este mecanismo. Seu amigo e parceiro Friedrich Engels dizia que assim como Darwin descobriu as leis da evolução das espécies, Marx havia descoberto as leis da história que se assemelhava muito com a de Durkheim: que as ciências sócias se expliquem em geral em leis como as leis das ciências da física ou da biologia.

Max, seria algo como o seguinte: “ o que move a história é a luta entre as classes sócias”.

  • As leis da Historia

A história humana é a história da relação dos homens com a natureza e dos homens entre si e entre essas relações há um elemento essencial: o trabalho humano. É por intermédio do trabalho que o homem muda a natureza, colocando-a a seu serviço.

Na medida que o homem se reproduz, expande naturalmente sua população, começa o processo de desenvolvimento de instrumentos de trabalho, domesticação de animais para fazer o trabalho pesado, desenvolvimento de técnicas de cultivo para potencializar os resultados de seus esforços. Nesse processo trabalho manual e reflexão intelectual jamais se separam, gerando assim uma distorção no modo pelo qual os homens tomam consciência da relação entre o mundo material e o mundo das ideias. O ser humano, assim, desenvolveu ao longo da história o que Marx e Engels chamavam de "forças produtivas”. O desenvolvimento das forças produtivas foi o responsável pelo incremento da produtividade e do aumento do domínio do homem sobre a natureza.

O trabalho que são obrigados a desenvolver para sobreviver dita o modo pelo qual as sociedades se estruturam. Para aumentar a produtividade social o homem foi organizado distribuindo tarefas e benefícios entre os membros da sociedade, e foi a partir daí que veio o processo de divisão do trabalho. Primeiro a divisão sexual (homens e mulheres), depois divisão entre a agricultura e criação de animal e assim por diante foi se dando divisão entre campo e Cida, produção agrícola e industrial, etc.

Tanta divisão do trabalho como forças produtivas, ao mesmo tempo determinam-se e são determinadas numa pela outra. A divisão social do trabalho é também a expressão da existência de diferentes formar de propriedade de uma sociedade. Os homens nem sempre possuem os meios para realizar os trabalhos trabalham e nem sempre os que trabalham possuem esses meios. Para Max, isso seria as relações de propriedade que, portanto, facilitou a base das desigualdades sociais. Na medida em que a divisão do trabalho possibitou a existência de homens que trabalham uns para os outros. Tais modos específicos de organização do trabalho e da propriedade Max e Engels deram o nome de “ Relações sócias de produção

Deste modo, as transformações ocorridas ao longo da história da humanidade foram transformações de um modo de produção a outro. Resumidamente podemos dizer que nossos autores descrevem três diferentes meios de produção ao longo da história: produção escravista, produção feudal, produção capitalista.

A transformação de uma forma a outra, de um modo de produção a outro, se dá pelos conflitos abertos por causa da luta entre a classe dominante em cada época. Max cita que as relações sociais de produção, isto é, as formas de propriedade, quando se estabelecem, funcionam como uma forma de desenvolvimento das forças produtivas, mas chega um momento em que as forças produtivas não mais conseguem se desenvolver sob a vigência daquelas relações de propriedade.

  • As formas de consciência

O trabalho e a flexão do homem, são faces da mesma moeda ao longo da história, a teoria de Max se propõe também a explicar de que modo o mundo das ideias, do conhecimento das crenças e das opiniões se relaciona com este mundo material, da produção, do trabalho. Max e Engels se questionam como explicar a consciência que os homens têm ou deixam de ter a respeito de seu próprio modo de vida, da produção material de sua sociedade e das relações de classes, sejam elas econômicas ou políticas?

 A consciência está vinculada as condições matérias de vida, a troca econômica entre os homens, entretendo a consciência que os homens têm dessas relações, afirmam nossos autores, não condiz com as relações matérias reais que de fato vivenciam. Os homens criam ideias e concepções de como funciona o mundo de acordo com suas vidas, do modo como as relações aparecem na sua experiência cotidiana. Tais representações são aparência. Para Max essas representações implicam, num primeiro momento, numa Falsa consciência, numa consciência invertida, pois se perdem a aparência e não são capazes de captar a essência das relações as quais os homens estão de fato submetidos.

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