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Transtornos Alimetares

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Por:   •  29/9/2013  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  484 Visualizações

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SUMÁRIO

1. - Transplante de fígado,

2. - Indicações,

3. - Procedimento cirúrgico,

4. - Complicações pós-operatórias,

5. - Cuidados de enfermagem no pré-operatório,

6. - Cuidados de enfermagem no pós-operatório,

7. - Orientações de enfermagem ao paciente,

8. Referências bibliográficas,

1 - TRANSPLANTE DE FÍGADO

O transplante de fígado trata-se da retirada total do fígado lesionado e sua substituição por um fígado saudável da mesma localização anatômica (ortotópico) extraído de um doador. Este é escolhido com base nas condições médicas, tamanho e grupo sanguíneo compatível. Normalmente o transplante é feito com um fígado de um doador em estado de morte cerebral, porém também são realizados transplantes com doadores em vida, onde parte do órgão (metade direita - cerca de 50 a 60%) é transplantada. A retirada do fígado do paciente deixa um espaço para o novo fígado e reconstrução anatômica da vasculatura hepática e do trato biliar o mais próximo possível da normalidade.

Este transplante é usado para tratar a doença hepática em estágio terminal e com risco de vida, para qual nenhuma outra forma de tratamento esta disponível.

O transplante de fígado não é um procedimento rotineiro e pode ser acompanhado por complicações associadas ao procedimento cirúrgico demorado, à terapia imunossupressora, à infecção e às dificuldades técnicas encontradas na reconstrução dos vasos sanguíneos e do trato biliar.

2 - INDICAÇÕES

Para a escolha do momento mais adequado a realizar o transplante, é de fundamental importância conhecer e analisar o histórico da doença e os fatores prognósticos que envolvem cada caso. Além disso, é necessário que sejam identificadas contra-indicações absolutas ou relativas ao procedimento e a existência de fatos que piorem o prognóstico a médio e longo prazo.

As indicações para o transplante incluem:

A - Doenças Hepáticas Colestáticas Crônicas

a.1.) Cirrose biliar primária;

a.2.) Cirrose biliar secundária;

a.3.) Colangite esclerosante primária.

B - Doenças Hepatocelulares crônicas

b.1.) Cirrose hepática de etiologia viral;

b.2.) Cirrose hepática autoimune;

b.3.) Cirrose hepática por tóxicos ou chagas;

b.4) Cirrose alcoólica;

b.5.) Cirrose criptogenética.

C - Doenças Hepáticas Metabólicas

c.1.) Hemocromatose avançada, em fase cirrótica;

c.2.) Doença de Wilson;

c.3.) Deficiência de alfa -1-antitripsina, em fase cirrótica.

D - Doenças Hepáticas Vasculares

d.1.) Síndrome de Budd-Chiari

d.2.) Doença hepática veno-oclusiva.

E - Tumor Primário de Fígado

F - Trauma

Nos parâmetros clínicos e bioquímicos para indicação do transplante hepático estão insuficiência hepática aguda, doença hepática crônica e doença hepatocelular.

A indicação do transplante hepático esta reservada aos portadores de insuficiência hepática crônica terminal que tem expectativa de vida inferior a 20% ao final de 12 meses, se não forem transplantados, resulte em mortalidade que exceda aquela decorrente do próprio transplante.

Basicamente a indicação do transplante tem por objetivo prolongar a vida do paciente proporcionando satisfatória qualidade de vida e recuperação da capacidade de trabalho.

3 - PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

O transplante se inicia pela abertura do abdome, que é feita através de incisão subcostal bilateral em formato de um “Y” invertido (Anexo 1). O fígado doador, após ter sido retirado, é preparado numa mesa auxiliar, sempre mergulhado numa solução de preservação gelada.

No hilo, são seccionados duto biliar e artéria hepática, preservando-se temporariamente apenas a veia porta. Após a total liberação do fígado, todos os vasos sangüíneos descritos são então ocluídos e o fígado é retirado. Traz-se, então, o novo fígado para ser “conectado” aos vasos sangüíneos e duto biliar do receptor.

A artéria hepática é, então, preparada e igualmente anastomosada à do receptor.

Concluídas todas as anastomoses vasculares e biliar, o transplante chega ao seu final.

4 - COMPLICAÇOES PÓS-OPERATÓRIAS

A taxa de complicação pós-operatória é alta devido às complicações técnicas ou infecção.

No período pós-operatório (primeiro ao quarto dia) inicial as complicações técnicas mais encontradas incluem a trombose vascular, sangramento, infecção, rejeição, drenagem biliar comprometida e estenose.

O sangramento é comum no pós-operatório e pode resultar da coagulopatia, hipertensão portal (complicação séria da cirrose) e fibrinólise provocada pela lesão isquêmica para o fígado do doador. Devido à perda de volume sanguíneo pode ocorrer nesta fase a hipotensão. A administração

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