Uma Membrana Plasmática
Por: Iankareis • 23/10/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 834 Palavras (4 Páginas) • 300 Visualizações
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Membrana Plasmática
A membrana plasmática separa o meio intracelular do extracelular, ela tem uma propriedade especial chamada de permeabilidade seletiva, isto é, tem a capacidade de controlar a possibilidade de entrada e a saída de determinadas substâncias na célula. É responsável pela manutenção da constância do meio intracelular, para que as células funcionem, cresçam e se multipliquem. É necessário que as substâncias adequadas sejam selecionadas e transferidas para dentro da célula e as substâncias desnecessárias sejam impedidas de penetrar ou, então eliminadas do citoplasma.
A membrana é constituída por fosfolipídios com características hidrofílicas que são as partes que tem afinidade com a água, e hidrofóbica que não tem afinidade com a água. Além desses a membrana é composta também por proteínas, glicídios e colesterol. A superfície externa da membrana plasmática apresenta uma região rica em hidratos de carbono ligados a proteínas ou a lipídios, denominadas glicocálice, ele é funcionalmente importante e sua composição não é estática. Varia de um tipo celular para outro e, na mesma célula, varia com a região da membrana e conforme a atividade funcional da célula em determinado momento. A membrana plasmática possui especializações que são microvilosidades que aumenta a área de contato com o meio externo da célula e ajuda na absorção; cílios e flagelos que aumentam a capacidade de filtragem, entre outros.
Para a maioria das substâncias, existe uma relação direta entre sua capacidade de penetração nas células. De modo geral, os compostos hidrofóbicos solúveis nos lipídios atravessam facilmente a membrana. Já as substâncias hidrofílicas insolúveis nos lipídios, penetram nas células com mais dificuldade, dependendo do tamanho da molécula e, também, de suas características químicas. O transporte de substâncias pela membrana pode ser com gasto de energia ou sem gasto, moléculas pequenas e íons podem atravessar a membrana plasmática sem consumo de energia, pelo processo chamado difusão passiva que é a passagem das moléculas do soluto, o que se dissolve no solvente, da parte mais concentrada à parte menos concentrada, afim de estabelecer um equilíbrio de saturação (gradiente de saturação). Um exemplo é a entrada de oxigênio na célula (mais concentrado do lado de fora da célula), onde ocorre a difusão. Outro processo de passagem através da membrana plasmática é o transporte ativo, nesse caso há consumo de energia fornecida por ATP e a substância pode ser transportada de um local de baixa concentração para um outro de alta concentração. Portanto, o soluto na difusão ativa é transportado contra um gradiente. Outras vezes a transferência se realiza com a participação de proteínas carreadoras localizadas na membrana, mas sem gasto energético, pelo processo chamado transporte facilitado. Nesse caso, a difusão se processa a favor de um gradiente, porém em velocidade maior do que na difusão passiva. A velocidade da difusão facilitada não é proporcional à concentração do soluto, exceto em concentrações muito baixas. Nos três casos, a transferência de moléculas pequenas ou íons não é acompanhada de modificações morfológicas da membrana.
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