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Urinalise

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Por:   •  9/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  536 Visualizações

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RESUMO

O presente relatório busca expor a aula prática de Bioquímica Básica, na qual foram realizados procedimentos que visaram o entendimento do exame EAS, nas suas três etapas: física, química e sedimentoscopia. O qual é de fundamental importância na vida profissional de um Biomédico.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

A análise da urina para o diagnóstico de doenças tem sido usada por muitos séculos, sendo um dos procedimentos laboratoriais mais antigos utilizado na prática médica. A amostra de urina pode ser considerada com uma biópsia do trato urinário, obtida sem a necessidade de procedimento invasivo. Seu exame fornece informações importantes, de forma rápida e econômica, seja para o diagnóstico e monitoramento de doenças renais e do trato urinário seja para a detecção de doenças sistêmicas e metabólicas não diretamente relacionadas com o rim.

Como a exatidão da análise da urina é dependente da qualidade da amostra, todos os cuidados devem ser tomados para que a amostra de urina seja colhida, armazenada e transportada adequadamente.

Tipos de amostras de urina A amostra de escolha para realização do exame de urina é a primeira urina da manhã, de jato médio, após período não inferior a 4 horas de permanência da urina na bexiga. É recomendado que a coleta seja realizada após 8 horas de repouso, isto é, antes da realização das atividades físicas habituais do indivíduo e, preferencialmente, em jejum.

Na impossibilidade de se colher a primeira urina da manhã, pode-se obter, alternativamente, amostra de urina dita aleatória. Neste caso a coleta pode ser realizada em qualquer momento do dia.

A amostra obtida de colheita aleatória pode ser usada para a análise, porém está mais freqüentemente associada com resultados falso negativos e falso positivos. Visando minimizar estes resultados recomenda-se que a amostra de urina seja colhida após período não inferior a 4 horas da última micção.

Outros métodos de coleta de urina incluem: cateterismo vesical, punção suprapúbica e o uso de sacos coletores pediátricos. Para todos, a coleta requer obrigatoriamente a assistência de profissional do laboratório treinado adequadamente.

Com exceção da punção suprapúbica e do cateterismo vesical, as amostras de urina são obtidas pelo paciente através de micção espontânea. Assim, o laboratório deve prover orientações suficientes, ou mesmo acompanhar a coleta, visando garantir amostra de urina livre de contaminação fecal, secreção vaginal, esmegma, pêlos pubianos, pós, óleos, loções e outros materiais estranhos. Não se deve recuperar urina de fraldas.

O EAS é o exame de urina mais simples. Colhe-se 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã e que se despreze o primeiro jato. Essa pequena quantidade de urina serve para eliminar as impurezas que possam estar no canal urinário. Em seguida enche-se o recipiente com o jato do meio.

Não é obrigatório que seja a primeira urina do dia.

A urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiável são seus resultados. Um intervalo de mais de 2 horas entre a coleta e a avaliação normalmente invalidam qualquer resultado, principalmente se urina não tiver sido mantida sob refrigeração.

O EAS é divido em 3 etapas. A primeira, o teste físico é feito a olho nu, a segunda através de reações químicas e a terceira por visualização de gotas da urina pelo microscópio.

Na

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