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Universidade de Brasília – FUP Didática das Ciências Profª: Juliana Caixeta Aluno: Murilo Sérgio Ramos       mat.: 12/0162521

Resumo: Atividades investigativas no Ensino de Ciências: Aspectos Históricos e Diferentes Abordagens

Andreia Freitas Zômpero

Carlos Eduardo Laburú

Este texto Propõem diferentes tipos de abordagens e discursões a respeito das atividades investigativas no Ensino de Ciências, sob o ponto de vista de diferentes autores á Teoria de Aprendizagem. Apesar de essas atividades apresentarem diferentes abordagens, elas também possuem características que lhe são comuns, por exemplo, a existência de um problema a ser investigado, as hipóteses propostas pelos alunos, a percepção de evidências; a conclusão e a divulgação dos dados obtidos, assim como ocorre na Ciência.

O ensino de Ciências apresentou diferentes objetivos, principalmente por causa das mudanças ocorridas na sociedade, nas suas diferentes épocas, muitas tendências de ensino foram surgindo principalmente no Brasil, por exemplo, o inquiry, o ensino por investigação, que permite o desenvolvimento do raciocínio e das habilidades cognitivas dos alunos e, por conseguinte a cooperação entre eles, possibilitando a compreensão do trabalho científico.

A perspectiva de inquiry surgiu nos Estados Unidos e recebeu influência das ideias do filósofo John Dewey que se tornou símbolo para as ideias progressistas na educação científica. Essa pedagogia defendia o ensino centrado na vida, na atividade, aliando teoria e prática, sendo o aluno participante ativo de seu processo de aprendizagem. Outro aspecto relevante a ser considerado é que as ideias progressistas enfatizam a importância das interações socioculturais para a aprendizagem, que também é defendida por Vygotsky.

Para Dewey a criança já chega a escola com experiências já vivenciadas, e essa experiências não podem ser separadas da aprendizagem, e quando a experiência educativa é refletida a aquisição de conhecimento será seu resultado natural, a continua reorganização das experiências promove uma melhoria das novas aprendizagens.

Outro conceito importante na sua teoria é a antecipação que é gerada a partir de ideias, pois aas mesmas faz gerar as ações e posteriormente as experiências.

Já de acordo com Deboer (2006), a educação cientifica tinha um currículo clássico que enfatizava o estudo da Matemática e de Gramática. Já Chalmers (2000), diz que a Ciência indutiva começa partir de observações detalhadas para construir generalizações, assim os alunos observavam o natural e formulavam suas conclusões. A partir dessas observações indutivas começam a surgir as praticas em laboratório.

O filosofo Herbert Spencer acreditava que à utilização do laboratório poderia promover uma melhor compreensão dos fenômenos naturais, pois ofereciam informações mais claras e precisas sobre a natureza, as suas ideias positivistas resultaram na aplicação do método científico no ensino: observação, controle, previsão.

O químico Charles Eliot também defendia a utilização de laboratório, pois desenvolviam nos estudante habilidades de pensamento, incluindo comparação, discriminação e indução.

De acordo com Smith que o ensino com base em perspectivas investigativas apresentou três fases: descoberta ou abordagem heurística, na qual os estudantes teriam que explorar o mundo natural; a verificação, na qual os alunos teriam que confirmar fatos ou princípios científicos por meio da utilização do laboratório, e o inquiry. Neste último caso, os alunos não teriam que descobrir algo, mas por meio da utilização de método científico.