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AS 17 MOLÉCULAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA

Por:   •  29/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.061 Palavras (9 Páginas)  •  491 Visualizações

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UNIAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

ODONTOLOGIA

JAMYLE PANTA CARDOSO

OS BOTÕES DE NAPOLEÃO:

AS 17 MOLÉCULAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA

Fichamento apresentado no curso de Odontologia da Faculdade AGES, como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de Bioquímica no 3º período, sob a orientação do profº Daniel Delgado Queissada.

Paripiranga/BA

Fevereiro 2019

LE COUTEUR, Penny; BURRESON, Jay. Os botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. 343 p.

LE COUTEUR Nascida em Auckland, Nova Zelândia, é professora de química autora de diversos cursos á distância. Ela conquistou o Prémio Polysar de ensino de química em universidade canadense e em parceria com BURRESON, Ph.D., trabalhou com químico industrial por vários anos e atualmente e gerente geral de uma empresa de alta tecnologia ,publicou sua obra intitulada: “Os botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história”. Esta, coloca a química como um fator importante em diversos momentos da história da humanidade desperta o interesse de químicos, historiadores e de todo leitor que tem curiosidade em compreender como algo tão pequeno quanto a molécula pode contribuir para desencadear processos de caráter político e econômico .

O capítulo 1 “Ácido Ascórbico”, relata sobre as consequências da diferença da molécula que intitula ao capítulo, o ácido ascórbico ou vitamina C. Esta diferença causa uma doença devastadora chamada escorbuto que possui sintomas como: fraqueza, equimose, amolecimento das gengivas, hemorragias nasais e bucais hálito fétido e perda dos dentes.

É demonstrada a grande influência dessa molécula no desempenho dos navegadores da Era dos Descobrimentos. A comida usual do Marinheiro era carne de vaca ou de porco salgada e uma espécie de bolacha muito dura que eles tinham dificuldades ao comê-la por causa de um dos sintomas da doença que vem a ser a gengivas inflamadas. Pode-se observar, dessa forma, a ausência de frutas que provêm o ácido ascórbico.

O escorbuto causou várias mortes nas tribulações, necessitando de métodos para o seu combate que incluíam frutas e hortaliças frescas. Porém, havia a dificuldade na conservação das frutas cítricas para esse combate nos navios e também havia fato de que os marinheiros estavam acostumados com a antiga dieta e estranhavam essa nova educação alimentar, diferente do oficiais que não eram muito acometidos pela doença por já consumirem esses alimentos.

Quando o explorador português Vasco Gama contornou a ponta da África em 1497 uma centena de atribulação de 60 anos havia morrido descubro a relatos que falam de navios encontrados à Deriva no mar com as tribulações inteiras dizimados pela doença estima-se que durante séculos o escorbuto foi responsável por mais mortes no com as tribulações inteiras dizimados pela doença estima-se que durante séculos o escorbuto foi responsável por mais mortes no mar do que em todas as outras causas mais que o total combinado de batalhas Navais piratarias naufrágios e outras doenças (LE COUTEUR; BURRESON, 2006 p. 30-31).

Muitas pessoas tiveram destaque na procura e proposta de métodos no combate do escorbuto uma delas foi Lind que teve seu resultados publicados em A Treatise of Scurvy, mas ainda transcorreram mais de 40 anos para que a Marinha distribuísse Obrigatoriamente suco de limão nos navios. No entanto, nem todos seguiam essa forma de prevenir a doença. Foi Cook o primeiro capitão a assegurar que suas tripulações ficassem livres do escorbuto e isso lhe atribuiu grandes feitos e o que lhe conferiu suasmais elevadas honraria, a medalha de ouro Copley. Sendo consequências de atitudes simples.

Os métodos de Cook eram simples. Ele fazia questão de que tudo o navio fosse mantido limpo , em especial os desvãos apertados onde se alojavam os marinheiros. Todos eles eram obrigados a lavar suas vestes regulamente, arejar e secar sua roupa de cama quando o tempo permitiria, fumigar entre os tombadilhos e de maneira geral, a fazer jus ao termo em inglês shipshape. Quando não era possível obter as frutas e as verduras frescas que eles consideravam necessárias a uma dieta equilibrada, Cook exigia que os seus homens como eles comessem o chucrute que incluirá nas provisões do navio. Sempre que havia oportunidade, o capitão aterrava para se reabastecer e colher ervas locais (valisnéria, cocleária) ou plantas com que se podiam fazer tisanas. (LE COUTEUR; BURRESON, 2006 p. 33-34).

O ácido ascórbico em algumas espécies, é fabricada no fígado através da glicose do açúcar por meio de quatro reações, cada uma catalisada por uma enzima. Isso não acontece no homem, visto que, ele não possui enzima necessária para o quarto passo, por isso precisa receber tal molécula.

Esse Ácido é ainda essencial na produção de colágeno, por isso, há o seguinte sintomas da doença: o amolecimento das gengivas e a perda de dentes. Enfim os autores concluem que esse ácido tem um papel importante na história e geografia do mundo, visto que, o segundo eles, os portugueses, os primeiros exploradores a se aventurar nessa longa distância, houvesse compreendido o segredo do ácido ascórbico, teriam podido explorar o Oceano Pacífico séculos antes de James Cook (LE COUTEUR; BURRESON, 2006 p. 39).

O próximo Capítulo chamado “Glicose”, trata de um artigo de luxo nos tempos coloniais que tornou-se gênero da primeira necessidade a longo dos anos, o açúcar. Este, teve grande influência como um estímulo do tráfico escravistas está e o crescimento econômico da Europa.

O açúcar também chamado de sacarose , é formado por uma unidade de glicose e outra de frutose, o que difere essas duas moléculas é a posição dos seus átomos sendo chamadas de isômeros. De acordo com os autores, na molécula de sacarose, uma glicose é uma frutose são unidas através de remoção de uma molécula de água entre o OH no carbono número 1 da α-glicose e o OH no carbono número 2 β-frutose (LE COUTEUR; BURRESON, 2006 p. 45).

A maioria das pessoas preferem alimentos doces e possui uma verdadeira aversão ao inverso. No entanto, o amargo envolve secreção anormal de saliva o que permite detectar alimentos venenosos, sendo muito útil. O “modelo A-H, B” sugere que confere sacarose esse sabor doce.

Um modelo simples, conhecido como “modelo A-H, B” sugere que um sabor doce depende do arranjo de um grupo de átomos dentro de uma molécula. Esses átomos (A e

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