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“Doenças Metabólicas e Atividade Física”

Por:   •  28/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  983 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As Doenças Metabólicas são doenças causadas por um erro no processo de metabolismo do individuo, podendo ser de origem congênita ou adquirida. A congênita se dá em decorrência de anormalidade genética herdada dos pais e a adquirida por alguma doença ou disfunção endócrina.

Esta anormalidade interfere nos processos químicos do nosso corpo, como crescimento de tecidos saudáveis, eliminação de resíduos e produção de ATP que fornecem energia funcional para o nosso organismo. Tal interferência pode aumentar ou diminuir alguma substâncias como proteínas, carboidratos e gorduras causando assim um desequilíbrio e interferindo na função normal dos órgãos.

As principais Doenças Metabólicas e em que podem ser minimizadas através do exercícios físico são: Hipertensão, Dislipidemia, Obesidade, Diabetes e a Sindrome Metabólica.


1 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA DAS DOENÇAS METABÓLICA

Estudo comprovam que a atividades física minimiza as ações causadas por doenças metabólicas.

[...] tem sido demonstrado que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico (CIOLAC, et.al. 2004).

Além de minimizar os efeitos, a atividade física pode agira na prevenção do sujeito predisposto a qualquer uma das doenças metabólicas citadas, e por isso é indicada para todo e qualquer individuo capaz de praticar exercício físico.

1.1 EXERCICIO FÍSICO X OBESIDADE

Atualmente o crescente aumento de pessoas obesas tornou-se um problemade saúde pública, sendo classificada primariamente como uma desordem de alta ingestão energética e secundária se dá pela inatividade física.

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Estudos epidemiológicos e de coorte têm demonstrado forte associação entre obesidade e inatividade física, assim como tem sido relatada associação inversa entre atividade física, índice de massa corpórea (IMC), razão cintura-quadril (RCQ) e circunferência da cintura. Esses estudos demonstram que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com intensidade baixa, moderada ou alta, indicando que a manutenção de um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada, pode evitar o desenvolvimento dessa doença.

Para que o exercício físico tenha vantagens sobre as ações da obesidade no organismo, o consumo energético diário tem que ser menor do que seu gasto energético, não sendo suficiente só uma redução na dieta alimentar, esta tem de estar vinculada a rotinas diárias de atividade física.

1.2 EXERCÍCIO FÍSICO X DIABETES TIPO II

A prática regular de atividade física é um meio que diminui o risco de desenvolver a Diabetes Tipo II, tanto no gênero feminino quanto no masculino. Novos hábitos alimentares também são bem vindos nessa etapa.

“[...] a realização de pelo menos quatro horas semanais de atividade física de intensidade moderada a alta diminuiu em média 70% a incidência de diabetes do tipo 2, em relação ao estilo de vida sedentário, após quatro anos de seguimento”.

Os programas de exercício físico melhoram a sensibilidade à insulina e a tolerância a glicose, diminuindo assim a glicemia sanguínea. Recomenda-se a realização de exercícios aeróbios, mas estudos já comprovaram que os exercícios resistidos são benéficos no controle glicêmico de diabéticos do tipo II.

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O exercício resistido pode ser especialmente benéfico para diabéticos idosos, pois durante o envelhecimento há diminuição da força e massa muscular, a qual afeta o metabolismo energético demaneira indesejável. O aumento da força e massa muscular através da prática de exercício resistido pode reverter esse quadro, melhorando o controle glicêmico desses indivíduos. De acordo com isso, foi demonstrada diminuição dos níveis de glicose sanguínea, aumento dos estoques de glicogênio muscular, redução da pressão sistólica e gordura do tronco, aumento da massa muscular e do nível de atividade física diária de diabéticos idosos de ambos os sexos, após 16 semanas de exercício resistido, o que resultou em redução da medicação em 72% dos praticantes, enquanto que indivíduos que participaram do grupo controle tiveram inalterados os níveis de glicemia sanguínea, pressão sistólica, gordura do tronco e atividade física diária, e diminuídos os estoques de glicogênio muscular, sendo que 42% tiveram a medicação aumentada.

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1.3  EXERCICIO FÍSICO X DISLIPIDEMIA

É conhecido que os níveis de HDL colesterol aumentam e os níveis de triglicerídeos, LDL e VDLL colesterol diminuem em indivíduos ativos fisicamente.

Estudos de intervenção demonstram que perfis desfavoráveis de lipídios e lipoproteínas melhoram com o treinamento físico. Essas melhoras são independentes do sexo, do peso corporal e da adoção de dieta, porém, há possibilidade de ser dependentes do grau de tolerância à glicose.

1.4 EXERCÍCIO FÍSICO X HIPERTENSÃO ARTERIAL

Estudos epidemiológicos e clínicos têm demonstrado efeitos benéficos da prática de atividade física sobre a pressão arterial em indivíduos de todas as idades. Alto nível de atividade física diária está associado a menores níveis de pressão arterial em repouso.

O exercício físico diário preveni o aumento da pressão arterial mesmo aquele associado a idade e em indivíduos com risco de desenvolvê-la. Estes  exercícios diminuem tanto a pressão sistólica quanto a diastólica. Sendo assim a atividade física uma importante e significativa ferramenta na prevenção e tratamento da hipertensão arterial.

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