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O DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Por:   •  20/7/2021  •  Abstract  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  351 Visualizações

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[pic 1]INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA

CAMPUS DE IMPERATRIZ

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

DISCIPLINA: HISTÓRIA

DOCENTE: Profª Marinalda Sousa

DISCENTE: _______________________________________ TURMA: 111-I

Primeira avaliação do 1º bimestre

01) O conceito de Pré-História representa, tradicionalmente, o período entre o aparecimento da humanidade e a invenção da escrita. Essa periodização foi construída no século XIX, quando os estudiosos acreditavam que os registros escritos eram fundamentais para o entendimento das sociedades antigas. Por que o conceito de Pré-História deve ser visto com ressalvas?

02) A invenção da escrita não ocorreu da mesma forma e na mesma época entre todos os povos. Cite algumas sociedades atuais que não utilizam a escrita na vida cotidiana.

03) Redija um texto comentando as principais conquistas culturais ocorridas no período Paleolítico.

04) Embora a agricultura tenha se desenvolvido durante o Período Neolítico e tenha sido adotada como atividade econômica básica em todo o mundo, ainda existem povos nômades em nossos dias. Por que isso ainda acontece em nossos tempos? Cite exemplo de povo que vive de forma nômade na atualidade.

05) Produza um texto relacionando a produção de cerâmica, de tecidos e de metais com o aparecimento de sociedades complexas.

06) Atualmente, acostumamo-nos a separar a vida urbana das atividades agrícolas. No entanto, a agricultura teve papel fundamental na origem das primeiras vilas e cidades. Explique quais são as relações entre as primeiras atividades agrícolas e a formação de vilas e cidades.

07) Leia com atenção e depois responda ao que se pede.

A Revolução Neolítica

A Revolução Neolítica não foi um processo abrupto. Ao contrário, ocorreu de maneira lenta e desigual, de acordo com as necessidades e condições de cada agrupamento humano, como mostra o texto a seguir.

[...] Não se deve pensar que a passagem da atividade coletora para a agrícola tenha se dado de uma forma brusca ou por um toque de mágica. Deu-se, antes, por meio de um longo processo que inclui cuidadosa percepção dos fenômenos naturais, elaboração de teoria causa/efeito e mesmo doses de acidentalidade. Um grão caído na terra começa a germinar e é observado em seu crescimento por algumas mulheres que estão coletando na área: aí temos, provavelmente, o ponto de partida da transformação.

Que essa transformação teria sido lenta, não se duvida. Afinal, entre saber que os vegetais crescem se plantados, e conseguir organizar uma plantação racional e rentável, existe uma longa distância que passa pela necessidade de alteração em padrões de comportamento já arraigados. Daí se acreditar que a convivência da agricultura com a coleta deve ter sido o fenômeno mais comum durante muito tempo.

De todo modo, a transformação da economia coletora em uma economia produtora (mesmo que uma economia simples, de produção de alimentos) provocará grande transformação no grupo. Pela primeira vez haverá um excedente a ser armazenado. Isso não decorre da vontade manifesta dos membros do grupo ou de algum sentimento de usura, mas da própria realidade ditada pela natureza: os grãos produzidos ficam maduros de uma só vez numa Certa época, não ao longo do ano todo. Deverão, no entanto, ser consumidos lentamente, em refeições distribuídas por todo o ano. Além disso, parte da colheita deverá servir de semente na próxima semeadura. O grupo precisa mudar sua atitude com relação ao alimento: começa a planejar e a poupar; começa também a

construir silos, depósitos adequados para armazenamento dos grãos.

A produção de um excedente agrícola, somada à atividade criadora (que no fundo representa a produção de um excedente de carne), servirá para atender às necessidades da comunidade em períodos mais duros, propiciando crescimento da população e o surgimento posterior de um comércio incipiente. Mas isso só virá depois. De início a


[pic 2]comunidade é autossuficiente, uma vez que coleta ou produz todo o alimento de que necessita, utiliza matérias primas da região para os equipamentos necessários (madeira e palha, argila e pedra, ossos e chifres) e fabrica

suas próprias ferramentas e utensílios.

Independência econômica não pode ser confundida com isolamento. Contatos entre tribos neolíticas devem ter sido frequentes e até amistosos. Encontros de pastores nos pastos e de agricultores nos oásis ocorreram muito, o que não ocorreu foi a transformação de contatos informais em algum tipo de união ou integração política. Trocas eventuais de produtos excedentes não alteram a estrutura dos grupos.

Por isso mesmo, dificilmente poder-se-ia falar em uma cultura neolítica comum a todos os povos do período. Cada grupo, a partir do número de seus membros, condições geoclimáticas, fauna e flora naturais, matéria-prima disponível, além de outros fatores, estabelecia sua especificidade cultural concretamente construída. Sem apelar para o determinismo geográfico, devemos reconhecer que sua diversidade era tão grande quanto a variedade dos territórios ocupados. Só um evolucionista fanático e obtuso poderia imaginar realidades culturais idênticas a partir de vivências tão distintas. Se na Europa Ocidental a agricultura nômade foi predominante, em Creta e na Tessália mesmo os aldeamentos mais antigos parecem ter sido permanentes. Alguns grupos tinham na caça uma atividade central, outros na criação, enquanto para terceiros a carne era desprezível como alimento. As mesmas diferenças se estabeleciam no que se refere ao tipo de cereal predominante, à característica do artesanato, às práticas e rituais, e assim por diante. Assim, em vez de cultura neolítica, seria mais correto referir-se às culturas neolíticas, no plural. (PINSKY, Jaime As primeiras civilizações. 25. ed. – São Paulo: Contexto, 2011, pp. 53-757)

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