Relatório Bioquímica fosfatase e acido úrico

FACULDADE SANTA MARIA[pic 1]

BACHARELADO EM MEDICINA

JOÉRIKA PACÍFICO DE OLIVEIRA

CAJAZEIRAS-PB

2017

Relatório bioquímico sobre a Fostatase alcalina e o Ácido úrico

1. Fosfatase alcalina

A fosfatase alcalina é uma hidrolase, enzima que retira grupos fosfato (desfosforilação) de moléculas, como nucleotídeos, proteínas e alcaloides e ativa-se melhor em soluções alcalinas.

A análise dos níveis de fosfatase alcalina no sangue serve como o principal indício de agressões hepáticas ou lesões ósseas.

No osso, a fosfatase é produzida pelos osteoblastos, e, em períodos em que há formação de novo tecido ósseo sua produção pode ser elevada. A atuação da fosfatase interfere também numa maior ou menor deposição de cálcio no tecido ósseo.

        O exame de fosfatase alcalina mede o nível dessas enzimas no sangue e pode identificar doenças que afetam o fígado ou os ossos. Geralmente é pedido juntamente com TGO ou gama GT que avaliam a função hepática. Os valores de referência são para o adulto entre 50 a 190 U/L e em criança de 50 a 400U/L. Para a realização do exame, o paciente deve estar preferencialmente em jejum há quatro horas, evitar ingestão de álcool 72 horas antes do exame e manter o uso de remédios apenas se não puderem ser interrompidos.

         As doenças biliares apresentam um maior descontrole na quantidade de fosfatase alcalina do que as hepáticas. Ela possui duas isoenzimas: uma de origem hepática que avalia de maneira significativa os casos de obstrução biliar e outra de origem óssea que avalia as doenças que afetam a atividade osteoblástica.

1. Ácido úrico

O ácido úrico é um composto metabólico originado da nossa dieta, é o resultado final do metabolismo das purinas presente em alguns alimentos, como carne, feijão ou marisco e sua concentração no soro vai depender de fatores genéticos, sexo, idade e alimentação.

Valores elevados de ácido úrico no sangue indicam hiperuricemia que aumenta por falta de excreção do ácido úrico ou por produção elevada do composto. Além disso, é uma excreta pouco solúvel, mas facilmente eliminada pelos rins em seu estado de funcionamento normal e não havendo elevação exacerbada de sua produção.

Os níveis sanguíneos normais são de 3,6 até 8,3mg/dL. Nos casos em que há elevação desses níveis, pode haver o acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações no líquido sinovial, causando a GOTA, uma doença que acontece porque os cristais de urato se depositam nas articulações e tecidos, que causa artrite gotosa acompanhada de dor intensa e seguidos incômodos.

         O Tratamento é feito com colchicina que age na ação dos polimorfonucleares

na inflamação gotosa das articulações e interfere na mitose celular e com Alopurinol,

que age inibindo a xantina oxidase e controla a velocidade de modificações química e

reduz a produção de ácido úrico sintetizado pelo corpo.