Relatório de carboidratos em bioquímico
Por: camilamatuda • 12/9/2017 • Relatório de pesquisa • 1.790 Palavras (8 Páginas) • 514 Visualizações
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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO DE CARVALHO – FIMCA
CURSO DE MEDICINA
BRUNA ELER DE ALMEIDA
CAMILA FLÁVIA MATUDA CABRAL
GUILHERME CERQUEIRA COLOMBO
HENRIQUE SILVA MOREIRA
MAYRON GONÇALVES REIS BRUM
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE AMIDO-CARBOIDRATO
PORTO VELHO/RO
2017
BRUNA ELER DE ALMEIDA
CAMILA FLÁVIA MATUDA CABRAL
GUILHERME CERQUEIRA COLOMBO
HENRIQUE SILVA MOREIRA
MAYRON GONÇALVES REIS BRUM
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE AMIDO-CARBOIDRATO
Trabalho apresentado para a professora Leda Fabiélen Teixeira como avaliação parcial da disciplina bioquímica do curso de Medicina das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA.
Professor: Msc. Leda Fabiélen Teixeira
PORTO VELHO/RO
2017
- Sumário
2. INTRODUÇÃO 4
3. OBJETIVO GERAL 6
4. OBJETIVO ESPECÍFICO 6
5. MATERIAIS E MÉTODOS 7
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 10
7. CONCLUSÃO 13
8. REFERÊNCIAS 14
INTRODUÇÃO
Os glicanos também conhecidos como polissacarídeos, consistem-se de monossacarídeos ligados por ligações glicosídicas. Esses são classificados como homopolissacarídeos ou heteropolissacarídeos, se forem constituídos por um tipo ou mais de monossarídeo. [VOET, 2003].
O amido, polissacarídeo de extrema importância em alimentos, é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenamento dos produtos da fotossíntese e é a forma de carboidrato mais comum na alimentação humana, representando cerca de 90% dos carboidratos da dieta. Ele é constituído por dois outros polissacarídeos estruturalmente diferentes: α-amilose e amilopectina [SOUZA & NEVES, 2016]
O Amido é formado por dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, que são constituídos de moléculas de α-glicose, mas são ligeiramente diferentes.
A α-Amilose corresponde a um polímero de cadeia normal com mais de 1000 moléculas de α-glicose unidas por meio de uma ligação α-1,4’-glicosídica e está presente na proporção de 20 a 30%. Apesar da α-amilose ser um isômero da celulose, ela possui propriedades estruturais muito diferentes. Isso ocorre porque as ligações β-glicosídicas da celulose causam nos resíduos sucessivos de glicose uma rotação de 180º em relação ao resíduo anterior, fazendo com que o polímero assuma uma conformação completamente distendida e facilmente empilhável. As ligações α-glicosídicas da α-amilose fazem com que ela adote uma conformação helicoidal irregularmente agregada.
Já a amilopectina é constituída por cadeias longas e muito ramificadas de unidades de α-glicose unidas entre a ligação α-1,4’-glicosídica. A ramificação é resultado de ligações cruzadas entre o carbono número 1 de uma unidade de glicose e o carbono número 6 de outra unidade (ligação α-1,6’-glicosídica). A amilopectina corresponde, geralmente, a 70 a 80% restantes do amido. As moléculas de amilopectina contém até 106 resíduos de glicose, o que as colocam entre as maiores moléculas presentes na natureza.
O armazenamento de glicose sob forma de amido reduz muito a pressão osmótica intracelular que resultaria do seu armazenamento na forma monomérica, já que a pressão osmótica é proporcional ao número de moléculas de soluto em um dado volume [VOET, 2003].
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral dessa aula foi expor, na prática, o estudo de polissacarídeos.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar o amido da batata como um carboidrato através de coloração e precipitação.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
PARTE I
- 02 béqueres de 100 mL
- 01 béquer de 150 Ml
- 01 funil para filtração
- Bastão de vidro
- 05 tubos de ensaio
- Bico de Bunsen
- Estante para tubos de ensaio
- Pipetas automáticas (1000 µL e volumétricas)
- Gaze
- Colheres
- Filtros de papel
- Reagentes:
- Solução de amido (feita a partir da extração da batata)
- Lugol
- Ácido sulfúrico concentrado
- Solução saturada de sulfato de amônio
- Álcool etílico
PARTE II
- 1 pipeta de vidro de 5mL
- 1 pipetas automática de 1Ml
- 3 Tubos de ensaio
- Estante para tubos de ensaio
- Pinça
- Papel Toalha
- Frasco com água destilada
- Reagentes:
- Reagente de Benedict
- Solução de Glicose 1%
- Solução de Sacarose 1%
Métodos
PARTE I
- EXTRAÇÃO DO AMIDO
- Raspou-se um pedaço de batata com uma colher em um prato de vidro;
- Transferiram-se as raspas para um béquer de 100 mL;
- Adicionou-se 50 mL de água destilada e agitou-se com o auxílio de um bastão de vidro.
- Filtrou-se o material com o ajuda de uma gaze e transferiu-se o filtrado para um béquer de 150 Ml;
- Obteve-se uma solução de aproximadamente 30 mL;
- Deixou-se a mistura em repouso por 10 minutos e, depois, retirou-se o líquido. A solução de amido ficou depositada ao fundo.
- Preparo da solução de amido
- Ferveu-se 50 mL de água em um béquer;
- Acrescentou-se aproximadamente 25 mL de água fria na solução obtida anteriormente;
- Adicionou-se 25 mL água fervente à solução, agitando-a com o auxilio de um bastão de vidro
- Continuou-se o aquecimento até que a solução se tornou . Utilizar esta solução para as reações de caracterização e precipitação.
- Reações de caracterização do amido
- Reação com o iodo
- No tubo de ensaio número 1 pipetou-se 2 mL da solução de amido;
- Adicionou-se 3 gotas de lugol; apareceu de cor azul meio esverdeada;
- Aqueceu-se diretamente na chama até o desaparecimento da coloração.
- Precipitação do amido
- Precipitação com solução salina saturada
- Em um tubo de ensaio, pipetou-se 2 mL da solução de amido;
- Adicionou-se 5 mL de solução saturada de sulfato amônio e agitou-se;
- Deixando em repouso por 10 minutos;
- Filtrou-se para outro tubo de ensaio;
- Adicionou-se 3 gotas de lugol;
- Observou-se uma solução homogênea de coloração alaranjada
4.2. Precipitação com álcool etílico
- Em um tubo de ensaio pipetou-se 5 mL de solução de amido;
- Adicionou-se 5 mL de álcool etílico e misturou;
- Filtrou-se para outro tubo de ensaio;
- Adicionou-se 3 gotas de lugol diretamente no tubo e mais 3 gotas no filtro;
- Observou-se uma solução amarela quase transparente.
PARTE II
Procedimento:
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