A Vida De Galileu Galilei
Artigo: A Vida De Galileu Galilei. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rhamon • 21/9/2013 • Artigo • 437 Palavras (2 Páginas) • 749 Visualizações
7- GALILEU GALILEI
Em 1638, à revelia da Inquisição, foi publicada na Holanda a obra Discursos e demonstrações matemáticas sobre duas novas ciências, quando Galileu, já cego, ainda se encontrava em prisão domiciliar.
7.1 A NOVA FÍSICA
“A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o Universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito.
Galileu Galilei (1564-1642), italiano que lecionou nas universidades de Pisa e de Pádua, foi responsável pela superação do aristotelismo e pelo advento da moderna concepção de ciência. Escreveu O ensaiador, Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo, Discursos e demonstrações matemáticas sobre duas novas ciências.
Sua vida foi marcada pela perseguição política e religiosa, por defender a substituição do modelo ptolomaico do mundo (geocêntrico) pelo modelo copernicano (heliocêntrico). Condenado pela Inquisição, após ser obrigado a abjurar publicamente suas idéias, foi confinado em prisão domiciliar a partir de 1633. Além da astronomia, a contribuição de Galileu é importante também para a física.
Galileu é um dos expoentes dos novos tempos: a ciência nascente não resulta de simples evolução, mas surge de uma ruptura, da adoção de uma nova linguagem, fruto portanto de uma revolução científica. Embora Galileu se refira à “filosofia” (esse saber universal), já começa aí o processo de separação entre ciência e reflexão filosófica. Método, em grego, significa “caminho”. E esse caminho encontra na união da experimentação com a matemática.
8- O PAPEL DA CIÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE
A construção de uma visão de futuro decorre do repensar das humanidades à luz da contemporaneidade. E há uma etapa, nesse processo, que alguns subestimam: a correta estruturação de um projeto, com rígidos cronogramas a cumprir.
As ciências humanas são em geral desestruturadoras, no justo sentido de que devem sempre desestruturar o estabelecido e buscar os novos caminhos do pensamento. Como dizia Goethe: “o mundo só pode ir em frente por meio daqueles que se opõem a ele”.
Não é correto, porém, ampliar este conceito a ponto de não estruturar nada, inclusive projetos que trazem recursos e fortalecem o campo acadêmico em que vão se desenvolver.
Octavio Ianni já disse que a globalização, a despeito de todos os seus males, enseja uma espécie de renascimento das humanidades.
Para ele, até mesmo a interpretação do passado, iluminada por uma nova luz, pode ser revista. As alterações na história recente foram tamanhas que se estabeleceram novos nexos entre o passado, o presente e o futuro.
A formação das novas gerações muito se beneficiaria de um conhecimento comum e integrador das ciências e do mosaico de culturas existentes. Isso revelaria saberes e valores imprescindíveis na travessia dos tempos futuros.
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