Benefícios da Atividade Física para o Aparelho Locomotor Passivo.
Por: mhuguido • 3/9/2016 • Projeto de pesquisa • 1.816 Palavras (8 Páginas) • 1.688 Visualizações
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Projeto de Prática
Benefícios da Atividade Física para o Aparelho Locomotor Passivo.
Nome do Aluno
Murilo Henrique Guido
RA 1187256
Título do Trabalho
Atividade física auxiliando no tratamento da hipertensão arterial
NOME DO CURSO: Educação Física Bacharelado
NOME DA DISCIPLINA: Anatomia Humana
NOME DO PROFESSOR: Camila Tavares V. da Silva
POLO: Batatais
ANO: 2015
Sistema Cardiovascular
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Pressão Arterial
“É a pressão no sistema arterial criada pela relação entre o débito cardíaco e a resistência vascular periférica”
HIPERTENÇÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial (HA) é uma síndrome de origem multifatorial, sendo um dos maiores problemas na área da saúde publica, e tem sido reconhecida como grave fator de risco para as doenças cardiovasculares. Conceituada como grave fator de risco para as doenças sistêmicas que envolve alterações nas estruturas das artérias e do miocárdio associada a disfunção endotelial e constrição e remodelamento da musculatura lisa vascular. A hipertensão arterial atualmente é definida de acordo com valores pressóricos, nas quais níveis iguais ou superiores a 140/90 mmHg, identificados em duas ou mais verificações da pressão arterial, diagnosticam a doença (OLIVEIRA, 2011).
CARACTERIZAÇÃO
Hipertensão arterial caracteriza-se uma doença crônica determinada por níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias, o que fazem com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal, para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. Pressão sanguínea é a medição da força aplicada as paredes das artérias, envolvendo duas medidas.
• Pressão Sistólica: Tensão que age sobre a parede arterial durante a contração ventricular.
• Pressão Diastólica: Tensão que age sobre a parede arterial durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco.
Classificações de pressão
sistólica e diastólica
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Causas da Hipertensão
A maioria de todos os casos de hipertensão são idiopáticos.
Kaplan (1980)
Os órgãos mais afetados pela hipertensão arterial são: cérebro, olhos, coração, rins e artérias, podendo causar o acidente vascular cefálico conhecido como derrame cerebral, demência, cegueira, infarto, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e entupimento arterial.
TIPOS DE HIPERTENSÃO
Hipertensão primária: quando não apresenta causas (sintomas) aparentes, sendo conhecida como essencial ou primária.
Hipertensão secundária: uma pequena proporção dos casos de hipertensão arterial é devida a causas muito bem estabelecidas, que precisam ser devidamente diagnosticadas, uma vez que com a remoção do agente etiológico, é possível controlar ou curar a pressão arterial. É a chamada hipertensão secundária.
FATORES DE RISCO
A hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo e é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais, aponta um levantamento pela Organização Mundial de Saúde. Os maiores fatores de risco para que essa doença se estale e possivelmente se agrave vem devido a nossa vida cotidiana. Essas enfermidades são associadas a pessoas idosas, mas ultimamente tem sido diagnosticada em muitos jovens em conseqüência dos erros alimentares, do alcoolismo, do fumo, obesidade, esforço físico exagerado, falta de repouso e sedentarismo. Pode ser causa também por intoxicação intestinal, doenças do coração, doenças renais, predisposição hereditária, arteriosclerose, gota, menopausa e sífilis.
A hipertensão pode ser resultante de:
- Fatores Genéticos
- Disfunção renal
- Dieta com altos teores de sódio
- Obesidade
- Inatividade física
- Comportamento emocional
- Combinação destes fatores
SINTOMAS ASSOCIADO Á DOENÇA
Os principais sintomas são: dor de cabeça, memória fraca, insônia, sensação de fadiga constante, zumbido nos ouvidos, vertigens, sensação de angustia, falta de apetite, dificuldade em digerir alimentos, extremidades frias, formigamentos das mãos e nos pés. Nos casos mais graves ocorrem hemorragias nasais e até cerebrais, paralisias parciais, insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo e uremia.
DESENVOLVIMENTO DA HIPERTENÇÃO
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A ATIVIDADE FÍSICA COMO TRATAMENTO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL
A prática regular de exercícios físicos é parte primordial das condutas não medicamentosas de prevenção e tratamento de indivíduos hipertensos. Além da perda do excesso de peso, importante para a pessoa hipertensa, o exercício apropriado causa uma redução dos níveis pressóricos. Os efeitos fisiológicos no controle da pressão arterial são: redução da pressão arterial, diminuição da gordura corpórea, efeitos diuréticos (em exercícios no meio líquido), aumento da força muscular, diminuição do estresse e ansiedade e redução dos fatores de risco cardiovasculares. Estudos comprovam que o exercício dinâmico aeróbico reduz a pressão arterial, sendo considerado o mais adequado para o hipertenso. Entre os exercícios aeróbicos recomendados estão: caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar. O ideal para hipertensos é fazer pelo menos 30 minutos de exercícios, todos os dias ou três vezes por semana. No caso de pressão arterial acima de 160x100mmHg, recomenda-se alongamento. A prática de exercício físico é muito útil na recuperação do paciente hipertenso, mas somente pode ser iniciada após avaliação médica. Com uma vida mais ativa, com maiores práticas de exercícios, conclui-se que a atividade física trás benefícios para o corpo no melhoramento da musculatura, respiração e na prevenção de doenças. O mecanismo exato do efeito do exercício no sentido de reduzir a pressão arterial é desconhecido, porém pode ocorrer em virtude dos seguintes fatores:
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