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DESPORTO ADAPTADO EDUCAÇÃO FÍSICA

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Por:   •  22/5/2014  •  Tese  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  416 Visualizações

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ESPORTE ADAPTADO

EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFº Jadson lima

A realidade de grande parte dos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil e no mundo revela poucas oportunidades para engajamento em atividades esportivas, seja com objetivo de movimentar-se, jogar ou praticar um esporte ou atividade física regular.

A prática de atividade física e/ou esportiva por portadores de algum tipo de deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.

As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de deficiências físicas como os portadores de seqüelas de poliomielite, lesados medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores terapêuticos evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica.

Quanto ao físico, pode-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Lianza, 1985; Rosadas, 1989 e Souza, 1994). Na esfera psíquica, podemos observar ganhos variados, como a melhora da auto-estima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefícios ( Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a go, 2001).

A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física, da sua condição sócio-econômica, das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atende-los, dentre outros fatores.

Diversos autores como Guttman (1976b), Seaman (1982), Lianza (1985), Sherrill (1986), Rosadas (1989), Souza (1994), Schutz (1994) e Give it a go (2001), e ressaltam que os objetivos estabelecidos para as atividades físicas ou esportivas para portadores deficiência, seja esta física mental, auditiva ou individual devem considerar e respeitar as limitações e potencialidades individuais do aluno, adequando as atividades propostas a estes fatores, bem como englobar objetivos, dentre outros:

• Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;

• o estímulo à independência e autonomia;

• a socialização com outros grupos;

• a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;

• a vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;

• a melhoria das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);

• melhoria na força e resistência muscular global;

• ganho de velocidade;

• aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;

• melhora no equilíbrio estático e dinâmico;

• a possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;

• prevenção de deficiências secundárias;

• promover e encorajar o movimento;

• motivação para atividades futuras;

• manutenção e promoção da saúde e condição física

• desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária

• desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.

Os jogos organizados sobre cadeira de rodas forma conhecidos após a Segunda Guerra Mundial, onde esta tragédia na história da humanidade fez com que muitos dos soldados que combateram nas frentes de batalha voltassem aos seus países com seqüelas permanentes. Porem este evento, terrível, proporcional ao portador de deficiência, melhores condições de vida, pois os deficientes pós-guerra eram heróis e tinham o respeito da população por isto, bem como uma preocupação governamental (Guttman, 1981, Adms e col., 1985; Alencar, 1986 Cidade e Freitas, 1999).

O pós-guerra, de acordo com Assumpção (2002), criou uma situação emergencial, onde a construção de centros de reabilitação

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