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Desafio profissional ciencias morfofuncionais

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.634 Palavras (7 Páginas)  •  393 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP




CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA
2°SÉRIE




BULLYING





ITAPIPOCA
2016











BULLYING








Trabalho de conclusão do curso apresentado ao curso de Educação Física da Anhanguera Uniderp requisito parcial à obtenção de nota de licenciatura em educação física.

Orientador (a):



Derivado do verbo inglês “bully”, a palavra bullyng significa superioridade física, as ações baseadas na força de intimidação. Também adota um tipo de adjetivo, se referindo a “valentão”. Tem sido adotada em vários países para designar todo tipo de agressividade, crueldade, com intenção e repetitiva, conforme as relações interpessoais.

O bullying é definido por Felizardo (2007) e santos (2007), como todo tipo de agressão física ou verbal, sendo exercida de maneira contínua, que causa transtornos que vão do âmbito emocional à aprendizagem. Dessa forma, quem sofre desse tipo de violência, não desenvolve uma vida social normal, vive preso, com medo de tais agressões, as quais geram problemas psicológicos.

Mesmo sendo um tipo de agressão comum, o bullying revela-se como uma ação séria, pelo fato de que as vítimas não terem coragem para denunciar a agressões por eles sofridas. Essas agressões ocorrem em qualquer tipo de lugar onde se realizam relações interpessoais, principalmente na família e no ambiente escolar.

Essa questão da violência nas escolas tratada como bullying, é bastante discutida, já que é exatamente o uso da força e do poder. Nesse contexto, a escola se torna palco de todo tipo de agressão, transformando um ambiente de aprendizado em um verdadeiro filme de terror.

Nas escolas são observados alguns atos comuns por parte dos alunos agressores que os caracterizam como:

  • Comportamentos repetitivos e prolongados a uma mesma vítima;
  • Desequilíbrio de poder, dificultando a defesa de quem é agredido;
  • Sem motivos evidentes;
  • É direto (chutes, batidas, tomar pertences), e verbal (apelidos maldosos e discriminatórios, insultos).
  • Indireto, a partir de rumores, discriminando a exclusão da vítima de um grupo social.

           Estudiosos da área classificam as vítimas em três tipos, a vítima típica, provocadora, e a vítima agressora. Denominadas assim:

  • Vítima típica: sensível, tímido, passível, submisso, inseguro, ansioso, depressivo, pouco sociável, tem dificuldade de se relacionar com os outros colegas, aspecto frágil.
  • Vítima provocadora: mesmo sendo agredida, tenta revidar, atraindo e provocando mais agressão contra as quais não consegue lidar. É inquieta, imatura, tola, de aspectos irritantes, e muitas vezes responsáveis por causar tensão nos ambientes em que se encontra.
  • Vitima agressora: também causa o bullying, reproduzindo em vítimas “menores” que ele, como compensação do que sofre por outros. Comete na escola, como em casa. Pode ser de ambos os sexos, é perverso, violento, não aceita se contrariado, é deficiente nos estudos, configurando um aprendizado abaixo do nível.

            Há ainda os expectadores, que fazem a lei do silencio, não se opõem as agressões, nem saem em defesa do agredido, por terem medo de ser a próxima vítima. Nesse meio, há também alunos que não praticam as agressões, mas apoiam os agressores.

           Educar a juventude do século XXI não é tarefa fácil. Os pais acostumados com uma educação provinda da escola estão mais preocupados com o trabalho, com a vida social, não tem tempo para a educação dos filhos, disponibilizam pouco tempo para os mesmos, não se sentem habilitados a resolver conflitos por meio do diálogo, optam pelo não ou passividade do sim, sem compreensão por parte de ambos.

   A escola também tem se mostrado sem habilidades de resolver o problema. Professores não percebem os atos, muitas vezes descarregando atitudes agressivas no ambiente de trabalho vindas de casa. Muitas vezes os professores colaboram com o agravamento do problema, reagindo de forma agressiva ao comportamento de alunos indisciplinados.

O afeto familiar é sem sombra de dúvidas a primeira e melhor pratica de educação. Os pais, irmãos mais velhos, toda a família, devem evitar atitudes maléficas que geram conflitos, a partir da base do diálogo, verdade e confiabilidade. Dar atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.

É papel fundamental da escola, conscientizar e desenvolver atividades que envolvam todos os alunos. Dar mais atenção às práticas dentro e fora da escola, prevenir atos agressivos, ministrar palestras sobre o tema, mostrando foco para as relações humanas. Porém precisa ser constante, bem como promover ações atitudinais e não apenas conceituar.

          O bullying é um comportamento mais comum na nossa sociedade, onde se denomina como o mais fraco. Os homens afligem suas companheiras, as crianças mais velhas as caçulas, e assim se segue, sempre o que se sente superior, oprime aquele mais fraco. Apesar do bullying se encaixar na faixa de violência, não lhe é atribuída uma devida atenção. Como por exemplo, os funcionários de uma certa escola, incluindo os docentes não compreende os comportamentos como ameaça e opressão.
          Deste modo, para parte dos jovens são testemunhas de atos violentos, e logo surge uma falta de esperança, que vem conformada perante a alienação. A preocupação social em relação ao bulllying tem aumentando gradativamente, e com isso estudos são realizados por diversos países. Como por exemplo na Austrália, os resultados apontaram que cerca de 24% dos estudantes se tornaram agressivos, 13% de vítimas, e 22% são simultaneamente agressores e vítimas, os quais tem como a “solução” dar o troco na mesma moeda.

           Em Portugal, foram realizados estudos em 1998, que sugeria que 1/5 dos jovens foram vítimas e cerca de 1/5 assumiram serem agressivos. Quanto de 1/4 assumiram agir simultaneamente vítimas e agressores. Esses estudos revelam que a maior porcentagem de agressividade é maior da parte dos jovens do sexo masculino.

         Um dos casos em que o bullying passou dos limites e acabou em tragédia, aconteceu em uma escola de Oklahoma (EUA), um garoto chamado Cade Poulos, com uma máscara se matou com uma arma. No dia do crime na escola estavam havendo um festival de mascaras, e ficaram horrorizados ao encontrarem o corpo do colega em um dos corredores. Ao fim desta noticia o motivo da morte foi pelo fato do garoto ter sofrido bullying, depois de saberem a notícia seus colegas acabaram ficando com a consciência pesada pelo que causaram. Em uma rede social seus amigos mais próximos postaram uma certa mensagem como “Espero que agora vocês tenham Entendido que o bullying não é aceitável”.

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