Documentário super size
Por: Kell Souza • 2/7/2017 • Resenha • 682 Palavras (3 Páginas) • 542 Visualizações
DOCUMENTÁRIO SUPER SIZE ME
A Organização Mundial da Saúde declarou a obesidade como uma epidemia global.Nos Estado Unidos cerca de 37% das crianças e adolescentes americanos são obesos e 2 em cada 3 adultos estão acima do peso. O estilo de vida americano, incluindo a dificuldade de se fazer as refeições em casa, fazem que 40% das refeições dos americanos sejam feitas fora de casa (1 em cada 4 americanos visitam um restaurante fast-food por dia. O McDonald's representa 43% deste mercado). Existem lojas McDonald´s até em um hospital.
Diante dessas estatísticas, estão fora dessa realidade, por ser vegetariano e impulsionado pela decisão de um juiz que indeferiu o pedido de indenização de algumas adolescentes ao McDonalds, pelos danos causados a elas pela ingestão de seu produto, alegando que o processo seria procedentes apenas se o McDonalds obrigasse uma pessoa a fazer todas suas refeições lá, Morgan Spurlock decide passar um mês se alimentando exclusivamente de produtos vendidos em lojas do McDonald´s, incluindo a água, as porções deveriam ser as super size e ele deveria comer cada item do cardápio, pelo menos uma vez.
Antes de começar o desafio, Morgan visitou três médicos (um cardiologista, um gastro enterologista e um clínico geral) e uma nutricionista e fez um check-up geral, onde foi confirmado que sua saúde estava boa e eu peso ideal para a idade e altura.
Uma constatação observada no documentário é que a comida fast-food pode viciar, Morgan entrevista diversas pessoas e colhe diversas opiniões inclusive daqueles que se dizem viciados no McMenu. O documentário relata os muitos problemas sérios de saúde que podem ser causados pela obesidade como a hipertensão, a doença coronariana, o diabetes adulto, derrame, doença na bexiga entre várias outras.
Esse comportamento americano é justificado pela facilidade de acesso a esse tipo de comida que é na maioria das vezes mais barato do que os alimentos orgânicos, ao contrario do Brasil, que apesar de estar aderindo a esse tipo de alimentação, ainda o utiliza como forma de lazer na alimentação, por se tratar de um produto um pouco mais caro, a vezes sendo até uma justificativa de um passeio.
Segundo a perspectiva de Morgan, o poder público também se isenta de responsabilidades quando o assunto é alimentação, uma vez que em diversas escolas públicas norte americanas verificou-se que 90% dos alimentos servidos na refeição de seus alunos são processados, ou seja, são alimentos enlatados e ricos em conservantes e carboidratos refinados que são ricos em energia e pobres em nutrientes. Entretanto, houve exceções tais como rarissimas escolas que optaram por servir qualidade aos seus alunos, investindo em alimentos frescos e naturais, cujo resultados benéficos foram amplamente ressaltados pela equipe gestora dessas escolas.
Durante o experimento, ofereceram a Morgan 9 vezes o tamanho gigante, sendo que 5 delas foi no estado do Texas. Desse modo, um mês depois, Morgan estava 11 quilos mais "gordo", com disfunção hepática, com sintomas de depressão, com elevado indice de ácido úrico. Seu condicionamento físico apresentou uma piora significativa, uma vez que ele estipulou um limite de caminhada baseado na média que um consumidor de McDonalds anda por dia. Ficou evidente que essa alimentação que aumentou consideravelmente
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