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LUTAS: DA NECESSIDADE A ARTE DA ARTE AO ESPORTE.

Por:   •  22/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  288 Palavras (2 Páginas)  •  648 Visualizações

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LUTAS: DA NECESSIDADE A ARTE DA ARTE AO ESPORTE.

Sabe-se que há diferença entre lutas e esportes de lutas. Luta é definida como uma ação entre dois adversários que se enfrentam corpo a corpo, mediante esforço para superar e vencer. Já os esportes de lutas, embora não deixam de ter uma ligação com a luta e as artes marciais, possuem características comuns às modalidades, tais como: quantificação, superação, burocratização e institucionalização - com interferência de federações e organizações – secularização, especialização, racionalização, competição, mensuração, aplicação de conceitos científicos, comparação de resultados, regras e normas codificadas e institucionalizadas, objetivando maximizar o rendimento corporal e a espetacularização da expressão corporal; estes são alguns exemplos dessa transposição moderna de práticas seculares de combate ao esporte de lutas.

A primeira necessidade do surgimento da luta foi com a de defesa pessoal e/ou de territórios, em épocas onde se tinha a necessidade de lutar com o próximo para defesa pessoal e territorial; posteriormente foram sendo associadas a manifestações sociais, como por exemplo: utilização em rituais (comum entre os indígenas) e na preparação de exércitos para guerras (Oriente e Grécia Antiga).

Associa-se a origem do termo "arte marcial" à arte da guerra, de origem ocidental e latina, ao deus da guerra greco-romano Marte. Cabe expor, que dentre os tratados de guerra, A Arte da Guerra de Sun Tzu, considerado o mais antigo tratado de guerra existente, que remonta à turbulenta época dos Estados Guerreiros na China, no século 1º a.C, tem importante destaque, tendo um princípio, considerado o mais importante que nos diz: "[...] é melhor ganhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada [...] Muitas vezes, a vitória arduamente conquistada guarda um sabor amargo de derrota, mesmo para os próprios vencedores” (TZU, 2012, p. 9).

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