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LUTAS, ARTES MARCIAIS E ESPORTES DE COMBATE

Por:   •  18/6/2020  •  Relatório de pesquisa  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  421 Visualizações

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Lendo o Material de apoio, encoramos a seguinte afirmação: “Até o momento a produção científica sobre as lutas, artes marciais e esportes de combate se demonstraram incipientes, pouco ampla e profunda.” como sinalizam Franchini e Del Vecchio (2011). Tal afirmação estava contida sobre a perspectiva do seguinte objetivo de estudo “O presente estudo objetivou verificar o número de artigos publicados nas principais revistas acadêmicas de circulação nacional da área de Educação Física após o estabelecimento do sistema CONFEF/CREF (i.e., nos últimos 10 anos), bem como a analisar as temáticas estudadas nestes artigos.

Entretanto, outros estudos apontam que a produção científica brasileira sobre as lutas, artes marciais e esportes de combate apresentam importante precariedade no que se refere à dimensão quantitativa e também na qualitativa (Correia, Franchini, 2010; Antunes, Moura, 2010; Gasparotto, Santos, 2013).

Partindo dessa afirmativa, buscamos compreender o porquê dessa lacuna na produção científica, sobre as lutas, artes marciais e esportes de combate e principalmente relação sobre a atuação profissional no ramo das artes maciais?

A partir desse ponto vamos enumerar alguns pontos pertinentes sobre a atuação profissional em lutas: profissional de artes marciais x profissional de educação física, para que possamos entender o desafio nessa área da cultura corporal/esporte.

Devemos lembrar a origem do curso de Educação Física para podermos endossar atuação profissional, A história dos cursos em Educação Física no Brasil inicia-se com a criação do primeiro curso provisório de Educação Física do Exército em 1910. Neste participavam, em sua maioria, militares e tinham como professores ex-atletas e médicos, tendo uma duração de cinco meses (FIGUEIREDO, 2005). Inicialmente nas cidades de Rio de janeiro e em São Paulo. Em 1969 o currículo de formação em Educação Física ganha o status de nível superior após a resolução CFE de nº 69/69. Esse termo ou essa divisão especifica da Educação Física, para profissionais que irão trabalhar em espaços não educacionais. Teve sua origem precisamente nos parecer CNE/CES 58/2004 e homologada pela Resolução CNE/CES nº 07/2004.

Sobre a origem da formação de profissionais de Educação Física, o primeiro curso que se tem notícias é por volta de 1910 no Rio de Janeiro e este mesmo curso só chegou oficialmente foi apenas em 1973 que a primeira turma de Licenciados em Educação Física foi montada em solo baiano, com a criação do curso da Universidade Católica do Salvador. A problemática desse ponte é o tamanho do território nacional e iniciação dos cursos de graduação, quase 60 anos de diferença de instalação do curso.

A importância de se destacar a história da cultura corporal e precisamente das conhecidas artes marciais, podem elucidar o ponto de vista do surgimento de diversos profissionais de Artes Marciais não graduados em Educação Física, não vamos elencar muitos estilos ou modalidades, só um, nativa, brasileira para que possamos ter uma real profundidade do assunto sobre profissional de artes marciais, se assim podem ser chamados “Profissionais”. Quando nos referimos a Arte marcial “Capoeira”, criada no período da escravatura no Brasil, por volta do século XVII.

“Dos vadios e capoeiras”.7 Portanto, tratava-se de uma criminalização política tanto quanto social. Em oposição a tal criminalização, de 1890 até 1937, surgiram, como alternativas funcionais para a capoeira: a sua valorização simbólica no âmbito da reafricanização dos costumes, a partir da década de 1940 na Bahia; a esportivização da prática, experimentada inicialmente nos

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