O Bullying
Por: danieldealmeida • 15/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.752 Palavras (8 Páginas) • 299 Visualizações
Bullying
2016
Bullying
Trabalho apresentado ao curso de licenciatura em educação física série 2 da Universidade . Como requisito para as disciplinas: filosofia da educação, o pensamento pedagógico, organização do trabalho pedagógico, psicologia da educação e da aprendizagem.
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Prof.ª Yana
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 3
3 PLANO DE AULA 6
3.1 Objetivo 6
3.2 Procedimentos Metodológicos 6
3.3 Recursos 6
3.4 Avaliação 7
4 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1 INTRODUÇÃO
Hoje, sabe-se que o bullying tornou-se um problema mundial que vem ocorrendo em vários âmbitos da sociedade. Essa forma de violência vem se propagando e alcançando grandes proporções nas escolas, ficando evidente cada vez mais entre os alunos e se estendendo a todas as disciplinas.
Pesquisas mostram que o problema nas aulas de educação física perdura e na maioria das vezes não é repreendido, mas por outro lado, demonstra também que se nas aulas fossem acrescentados programas como: estratégias de prevenção, identificação e controle deste tipo de violência, amenizariam outros problemas como dificuldades emocionais e aprendizagem.
A agressão sofrida pelas crianças muitas das vezes não é percebida em casa a tempo, trazendo assim, baixa autoestima e podendo gerar um ciclo de violência entre os indivíduos que sofreram bullying e seus agressores.
Durante esse texto, perceberemos o quanto é importante a participação da família e dos professores nesse processo que vem se agravando ao longo dos anos para detectar suas causas e prevenir conseqüências que perdurariam ao longo da vida.
No Brasil, os levantamentos em relação ao bullying ainda estão em fase inicial, sendo assim, há uma literatura nacional muito escassa, enquanto que no exterior, as estratégias de combate a violência estão mais consolidadas, permitindo uma prevenção melhor deste problema.
2 DESENVOLVIMENTO
Bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas físicas e verbal, intencionais e repetidas (de maneira insistente e perturbadora). Este fenômeno se manifesta, sutilmente, sob a forma de brincadeiras, apelidos, trotes, gozações e agressões físicas.
O bullying não é um fenômeno exclusivo da escola, é também reconhecido como um fenômeno social, que pode surgir em diversos contextos, como parte de problemas de relações pessoais entre adultos, jovens e crianças em diversos locais. Existem situações que ajudam o problema a se destacar dentro do espaço escolar, por ser o segundo ambiente de socialização do individual dentro de uma sociedade. Mas, aparentemente o bullying não tem uma causa específica, ocorre sem motivação evidente e de forma velada, adotada por estudante(s) contra outro(s), dentro de uma relação desigual e violenta.
As conseqüências afetam quatro categorias de acordo como os alunos se envolvem no bullying:
- Alvos (vítimas); São alunos(as) que apenas sofrem bullying.
- Autores (agressores); São os(as) alunos(as) que só praticam o bullying.
- Alvos/autores (vítimas agressoras); São os (as) alunos (as) que ora sofrem, ora praticam bullying.
- Testemunhas (espectadores); São os (as) alunos (as) que não sofrem e nem praticam bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.
As conseqüências do bullying nos Alvos em geral são: amedrontamento, estresse, quadro de baixa autoestima, capacidade mínima de auto-aceitação e autoexpressão, podendo até desenvolver doenças de origem psicossomática. Muitos alunos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças, trocam de colégio com freqüência e ou abandonam os estudos. Desencadeiam infelicidade, depressão e ansiedade onde acabam tentando ou chegando a suicídio. Além disto, podem atingir a vida adulta com os mesmos problemas, tendo dificuldades para se desenvolverem e se adaptarem nos ambientes. (BOTELHO; SOUZA, 2007 apud LOPES NETOS e SAAVEDRA, 2003).
Admite-se que os alunos que praticam o bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e violentos (por exemplo, brigas freqüentes e lesões relacionadas a estas, porte de armas), podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes e/ou criminosas. (BOTELHO; SOUZA, 2007 apud LOPES NETOS e SAAVEDRA, 2003).
Apesar de não sofrerem as agressões, diretamente, as testemunhas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Alguns reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente. (BOTELHO; SOUZA, 2007 apud LOPES NETO e SAAVEDRA, 2003).
Na educação escolar, os princípios éticos devem converte-se em reflexões individuais e coletivas, permitindo aos alunos elaborar sozinhos: conceitos, valores e aprendizagem para confrontar de forma crítica a violência, especialmente o bullying.
O professor muita das vezes não toma certos cuidados com a ética quando se depara com o problema; não inibi o bullying assim que o percebe; acaba se convertendo em agressor, entrando, assim, em sintonia com os praticantes do bullying. Para isto não acontecer deve-se atentar para algumas situações, como: a forma de fazer as correções pedagógicas para não ridicularizar ou rotular alunos, evitar depreciações quanto ao rendimento deles, mostrar preferência por alguns e indiferença a outros; fazer ameaças, perseguições e comparações entre eles; colocar apelidos pejorativos, dentre outras posturas inadequadas, sendo assim tornando o bullying um ciclo entre novas vitimas e agressores.
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