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BULLYING – A VIOLÊNCIA TOLERADA NA ESCOLA

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Por:   •  16/4/2013  •  Projeto de pesquisa  •  4.758 Palavras (20 Páginas)  •  1.093 Visualizações

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BULLYING – A VIOLÊNCIA TOLERADA NA ESCOLA

RESUMO: O objetivo deste trabalho é refletir sobre a problemática do bullying nas escolas. A palavra origina se da Inglaterra, o que define um tipo específico de violência que tem sido, de certa forma, aceita pela família e a comunidade escolar. Para provar as consequências maléficas para a aprendizagem, especialmente para a aprendizagem dos alunos de ensino fundamental, pretende-se analisar a resposta dos alunos do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental das escolas pública e privada do Distrito Federal, a forma de ocorrência mais comumente utilizada são as agressões verbais, sendo os agressores mais frequentemente do sexo masculino. Outra constatação interessante no sentido de alertarmos sobre as intervenções realizadas neste problema foram às respostas obtidas pelos sujeitos no que diz respeito as possíveis soluções, tais como, pais darem mais educação aos filhos, ajuda de psicólogos especializados, denunciar os agressores, bater nos agressores, prendê-los em cadeias, ignorar, expulsar o aluno, dentre outros, denotando que a escola não está conseguindo lidar com o problema, ignorando-o muitas vezes, permitindo que o bullying acometa o aluno sem este poder defender-se. Quanto aos professores, confirma-se a ocorrência do fenômeno na trajetória escolar da maioria destes. Portanto, evidencia-se que as práticas de bullying são recorrentes nas escolas públicas e privadas, podendo ocorrer em cidades de pequeno e médio porte, produzindo diferentes níveis de sofrimento psíquico aos sujeitos envolvidos. À intervenção da família e governo e o tema, durante as aulas de Inglês. Também através da leitura de estudos já anteriormente realizados acerca do assunto, enfocam-se as possíveis causas do fenômeno, que tanto afeta a autoestima dos alunos, e apontam-se prováveis soluções.

PALAVRAS-CHAVE: brutalidade comportamental, escola e auto-estima.

ABSTRACT: ABSTRACT: The objective of this paper is to reflect on the problem of bullying in schools. The word originates from the UK, which defines a specific type of violence that has been somehow accepted by the family and the school community. To prove detrimental consequences for learning, especially for students' learning of basic education, we intend to analyze the response of students from 6th to 8th grade of elementary school of public and private schools of the Federal District, the form occurring most commonly asagressões used are verbal, and the aggressors more often than males. Another interesting finding in the sense alertarmos interventions on this issue àsrespostas were obtained by the subjects regarding possible solutions, such as parents give their children more education, specialized help of psychologists, denounce the attackers, the attackers beat, arrest them in chains, ignore, expel the student, among others, showing that the escolanão is coming to terms with the problem, often ignoring him, allowing the bullying

this affects the student without being able to defend themselves. For teachers, it is confirmed the occurrence of the phenomenon in the educational trajectory of most of these. Therefore, it is evident that the practice of bullying are recurrent in public and private schools and can occur in cities small and medium businesses, producing different levels of psychological distress to the subjects envolvidos.à family intervention and government re the subject during the English classes. Also by reading

studies previously conducted on the subject, focus is the possible causes of

phenomenon, which affects both the self-esteem of students, and point to possible solutions.

KEY WORDS: brutality behavioral, school and self-esteem.

INTRODUÇÃO

Todas as pessoas que frequentam uma escola, certamente já presenciou o fenômeno bullying. Esta palavra, de origem inglesa, tem como raiz o termo Bull, que significa ‘touro’, ou ainda, ‘valentão’.

Assim, o bullying pode ser definido como ‘o ato de bancar o valentão contra alguém’. Para os portugueses, ‘maus tratos entre pares’. No Brasil, na falta de um vocábulo único que sintetizasse o significado geral da expressão, passou-se a usar o próprio termo em inglês para defini-la.

Em síntese, o fenômeno ocorre quando um ou mais alunos passam a perseguir, intimidar, humilhar, chamar por apelidos cruéis, excluir, ridicularizar, demonstrar comportamento racista e preconceituoso ou, por fim, agredir fisicamente, de forma sistemática, e sem razão aparente, um outro aluno.

O bullying difere da violência explícita que é facilmente identificável em algumas escolas, tais como pichações, atos de vandalismo ou agressões físicas, por se tratar de algo mais sutil. Podemos dizer que o fenômeno é tolerado pela comunidade escolar, e visto muitas vezes como ‘normal’ no relacionamento entre crianças e adolescentes.

Apesar dos debates sobre este assunto serem relativamente recentes, ele é um velho conhecido no ambiente escolar. O bullying sempre esteve presente, nas salas de aulas, nos pátios, nas quadras esportivas. Com menor intensidade do que nos nossos dias, e certamente, com menor destaque na mídia, mas sempre houve situações nas quais alguns alunos de repente passam a perseguir e literalmente torturar, psicológica e fisicamente, aqueles que, por eles, são considerados “inferiores”, ou simplesmente mais frágeis.

Mas por que isto acontece? Há muitas causas possíveis, e este artigo se propõe a expor algumas delas, através da análise do comportamento dos alunos durante a intervenção acerca do tema realizada nas escolas no DF, e através também da leitura de outros artigos referentes ao tema e de páginas de relevância na Internet, para, a partir desta análise, propor soluções para o problema.

INTERVENÇÃO NA ESCOLA

Com o objetivo de garantir a Formação Continuada de Professores do Estado

Cidades do Entorno do Distrito Federal, a Secretaria do Estado da Educação criou o PDE, Programa de Desenvolvimento Educacional. Este programa, além de proporcionar aos inscritos uma volta ao meio acadêmico, através de parceria com as universidades públicas do DF, também inclui um projeto de intervenção nas escolas nas quais os professores atuam.

Assim, após o período de um ano

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