O Convite a Filosofia
Por: Gabriela Fazanaro • 20/10/2022 • Resenha • 610 Palavras (3 Páginas) • 128 Visualizações
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998, Unidade 7, Capítulos 1 e 2, p. 247 a 262.
Resenha do texto “Convite à Filosofia”
A unidade 7 do Livro “Convite à Filosofia” explora o assunto das ciências. O capítulo1 intitulado “A atitude científica”, explora inicialmente o senso comum, analisando os critérios que são usados para caracterizar o senso comum em comparação à atitude científica.
O senso comum apresenta algumas características determinantes como:
- Subjetividade: exprimem sentimentos e opiniões individuais e grupos, podendo variar de pessoa para a pessoa.
- Apresenta avaliação qualitativa das coisas: as coisas são avaliadas pelo ser humano como pesadas ou leves, novas ou velhas, bonitas ou feias, quentes ou frias, entre outros.
- Heterogeneidade: são heterogêneos porque julgamos os fatos diferentes entre si.
- Individualizadores: por serem qualitativos e heterógenos cada fato é único.
- Generalizadores: tendem a unir uma só ideia ou fatos semelhantes.
- Não compreendem o que é a investigação científica, e tendem a procurar respostas no oculto e misterioso, e geralmente são repassados de geração a geração.
Por outro lado, a atitude científica desconfia da veracidade de todas as coisas, não aceita a adesão imediata dos fatos e a falta de crítica e curiosidade. A atitude científica procura responder e entender os problemas e obstáculos. Dessa forma, a atitude científica apresenta as seguintes características:
- Objetividade, diferente da subjetividade do senso comum, a atitude científica é caracterizada pela procura por estruturas universais para serem estudadas.
- Avaliação quantitativa das coisas: busca por medidas, padrões, cálculos e diferentes avaliações
- Homogeneidade: procura por leis gerais que expliquem os diferentes fatos
- Generalização: individualidade acerca dos mesmos critérios de avaliação.
- Diferenciação: distinção entre os fatos que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes.
- Buscam a investigação científica, buscando respostas comprovadas e relações racionais.
Através da investigação científica constrói os objetos científicos e, além de comprovar a veracidade do fato, prevê racionalmente os novos fatos que se alinham com aqueles já estudados. A construção da investigação científica ocorre com base em métodos e atividades experimentais.
De modo geral o senso comum se baseia em tradições, hábitos e preconceitos, já a ciência, e a investigação científica, se baseia em pesquisas, investigações e trabalho racional.
Em sequência, o capítulo 2 intitulado “A ciência na história” explora as três principais concepções de ciência: o racionalista, empirista, e o construtivista.
A Concepção racionalista acredita que a ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo, utilizando da matemática para provar a verdade universal e seus resultados.
A concepção empirista segue que a ciência se trata de uma interpretação dos fatos baseada em observações, assim como experimentos. Essas observações permitem estabelecer induções, apresentando a definição do objeto, suas propriedades e suas leis.
Tanto a concepção racionalista quanto a empirista apresentavam o mesmo pressuposto, embora o realizassem de maneiras diferentes. Consideram que a teoria científica é uma explicação e uma representação verdadeira da própria realidade. Nesse sentido, a concepção racionalista era hipotético-dedutiva, ou seja, definia seu alvo e suas leis, e a partir disso entendia as propriedades e efeitos posteriores. Já a concepção empirista era hipotético-indutiva, ou seja, apresentava hipóteses sobre o objeto, realizava experimentos e avaliações e assim chegam em conclusões sobre os fatos e suas leis.
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